tag:blogger.com,1999:blog-85608444304278475272024-03-13T07:19:42.084-03:00Comportamento Crítico !Filosofia, Sociedade e Análise do Comportamento , por um novo planejamento da sociedade!Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-32149161843408201922012-07-21T20:43:00.000-03:002013-02-27T08:42:36.952-03:00Alguns argumentos de Thomas Hobbes para a compatibilidade entre liberdade e determinismo:<div style="text-align: justify;">
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d8/Thomas_Hobbes_%28portrait%29.jpg/569px-Thomas_Hobbes_%28portrait%29.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d8/Thomas_Hobbes_%28portrait%29.jpg/569px-Thomas_Hobbes_%28portrait%29.jpg" width="189" /></a>Thomas Hobbes (5/04/1588 - 4/12//1679) foi um filósofo e teórico político autor de Leviatã(1651). Foi um autor que tratou de da questão da liberdade e de sua compatibilidade com a idéia de necessidade. A necessidade é entendida a partir de uma ótica mecanicista, em que eventos são ligados a suas causas de forma fixa e definitiva(diz se que essa ligação é necessária), de forma que tudo que ocorre no presente se deu por causa de eventos do passado, e o que ocorrerá no futuro se dá de acordo com o que ocorre no presente. A liberdade é entendida como a possibilidade de agir segundo a vontade e não de acordo com outros fatores (Por exemplo, se alguém escorrega acidentalmente e cai, não se pode dizer que essa pessoa caiu <b>exercendo sua liberdade</b>).<br />
<br />
<a name='more'></a> Como ilustrado pelo trecho a seguir:</div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
“Pois ele é livre para fazer algo, pode fazê-lo se tem a vontade de fazê-lo, e pode abster se tem a vontade de abster. E ainda assim se houver uma necessidade que ele tenha a vontade de fazê-lo, a ação se segue necessariamente; e se houver uma necessidade que ele tenha a vontade de abster, a abstenção também será necessária. A questão, portanto, não é se um homem é um agente livre, quer dizer, se ele pode escrever ou se abster de fazê-lo, falar ou ficar calado, de acordo com a sua vontade; mas se a vontade de escrever e a vontade de se abster de fazê-lo ocorrem nele de acordo com a sua vontade ou de acordo com outra coisa em seu poder.” ¹ </blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele rebate alguns argumentos comuns contra a compatibilidade entre liberdade e necessidade. Um deles é o argumento de que a necessidade de realizar certos atos implicaria em uma injustiça da aplicação de leis, pois a pessoa não teria responsabilidade por suas ações, visto que elas seriam necessárias e, portanto, não poderiam ser diferentes. O argumento de Hobbes é apresentado no trecho a seguir: </div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
“(...) a necessidade de uma ação não torna as leis que a proíbam injusta. Note-se que não é necessidade, mas a vontade de violar a lei que torna uma ação injusta, porque a lei leva em conta a vontade e não algum outro antecedente da ação.”¹</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De forma elegante, ele rebate o argumento e complementa com o seguinte trecho:</div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
“Por exemplo, suponha que, sob a pena de morte, a lei proíba roubar, e que haja um homem que pela força da tentação é necessitado a roubar, sendo então executado; essa punição não deteria os demais? Ela não seria uma causa para os demais não roubarem? Ela não moldaria e tornaria as suas vontades conforme com a justiça? Portanto, estabelecer a lei é estabelecer uma causa da justiça e necessitá-la; e, consequentemente, não é injusto estabelecer essa lei.” ¹</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Esse ultimo trecho Hobbes ilustra seu contra-argumento introduzido no trecho anteriormente citado, apresentando uma perspectiva próxima à perspectiva behaviorista, pois ,além de considerar uma função para a lei e justiça que seja (ao contrário de uma primitiva Lei de Talião ou uma proposta de simples satisfação de um desejo de vingança) uma proposta de educação e modificação da vontade. A influência que a ação da lei pode ter sobre a vontade dos indivíduos parece muito semelhante com a proposta de modelagem dos comportamentos operantes, ao usar o termo ‘moldaria’. Desta forma, a vontade pode ser entendida como um operante e não como uma causa do comportamento, indiferente ao meio, antecipando a proposta behaviorista em alguns séculos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b>Para Saber Mais:</b></h3>
<div style="text-align: justify;">
Artigo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.revistafundamento.ufop.br/pdf/vol1n2-2.pdf">1.Bramhall e Hobbes sobre a Liberdade e a Necessidade</a> (Sérgio R. N. Miranda)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Thomas Hobbes na Wikipédia:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hobbes#Bibliography">http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hobbes#Bibliography</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-60603543937594183142012-04-25T10:42:00.001-03:002012-08-09T20:58:45.645-03:00[Arte Comportamental] SkinnerBox<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/hqkXvlqQey8" width="420"></iframe><br />
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Estava olhando o grupo <a href="http://www.facebook.com/groups/analisedocomportamento/">análise do comportamento</a> no facebook e encontrei uma postagem sobre este espetáculo de dança baseado na caixa de Skinner.Resolvi então arriscar uma interpretação sobre o pouco que é mostrado nesse vídeo em relação a questões comportamentais.De início, não consegui entender o buscava-se representar nas cenas da apresentação, mas conforme fui revendo encontrei alguns pontos interessantes.Um deles é o uso constante de barras na apresentação para representar as barras da caixa de skinner. De [0:07-0:25] a entrada da dançarina com o cachorro no palco representa o condicionamento feito com animais ou o condicionamento clássico que tem como símbolo o experimento do cão de Pavlov. Em [0:26-0:44], o homem segura uma mulher toda de branco, que se debate ao ser segurada sugerindo o momento em que o rato é pego para ser colocado na caixa de Skinner. É interessante notar,que ao ser colocada no chão, a dançarina enfatiza os primeiros passos como se estivesse sendo colocada em outro lugar.<br />
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<a name='more'></a>De [1:03-2:15] os amplos e aleatórios movimentos dos dançarinos sugere a representação da variabilidade comportamental.Já em [1:49-1:52], me parece a representação dos efeitos das contingências sobre o comportamento da dançarina e em [1:53-2:03] o encadeamento comportamental.Esse encadeamento aparece nesse mesmo contexto em que as contingências agem, pois dois comportamentos diferentes acabam servindo um de contingência para o outro no encadeamento comportamental.No [2:17-2:35] apresenta-se o fenômeno da imitação.Em [3:50-4:02] aparece mais explicitamente um elemento que permeia boa parte do espetáculo que é a idéia da barra, da caixa de Skinner, como fenomeno de contingência.A barra em si é uma contingência, mas ela representa também o reforço, uma das contingências que sustenta o comportamento.Da mesma forma, corpos são sustentados por barras, e nesse momento diversas barras conseguem sustentar um corpo.<br />
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Em[5:07-5:15] som é representa experimentos que envolvem condicionamento sonoro. No [5:22-6:08] sugere a ação da modelagem por outras pessoas.De início uma bailarina, vestida como a outra, modela o comportamento da outra. Em seguida, a outra acaba modelando o comportamento da primeira bailarina, mostrando que a modelagem não é uma via de mão única.Até um momento em que elas começam a se assemelhar e a aprender por imitação.No[7:15-7:25] um bailarino cai no chão, representando a extinção do comportamento.Em seguida tenta se levantar, e é suprimido por meio da punição(o outro bailarino o empurra ao chão).Quando tenta se levantar de novo, o outro bailarino, representando a punição, empurra-o novamente.Nesse processo, observa-se que com a retirada da punição, o comportamento tende a retornar.No final do vídeo aparece a caixa de Skinner no centro do espetáculo.Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-56393486600085921382011-11-24T10:58:00.001-02:002012-04-19T23:52:25.160-03:00[Tradução]Eles deveriam ter pensado nas conseqüências: a crise do cognitivismo e um segunda chance para análise do comportamento<b>Geir Overskeid</b><br />
<b>Universidade de Oslo, Noruega</b><br />
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<i>Cognitivismo dominou como corrente principal da psicologia há décadas, mas recentemente a sua posição foi enfraquecida. Ele tem sido criticado não só por analistas do comportamento, mas também por psicólogos sociais e evolucionistas, neurocientistas e autores que são ou costumavam ser cognitivistas. Ao mesmo tempo, psicólogos e neurocientistas em vários campos estão agora redescobrindo a necessidade de compreensão do comportamento à luz de suas relações funcionais. Daí a necessidade de conhecimento relevante é sentida. A psicologia cognitiva tem pouco a oferecer neste sentido. Análise do comportamento, por outro lado, possui uma riqueza de fatos e teoria relevantes . Embora as chances parecem pequenas de que a corrente principal da psicologia voltará a ser o behaviorismo, uma janela de oportunidade existe agora para a reintegração de pesquisa analítico-comportamental entre as correntes principais</i><br />
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<a name='more'></a>Quando a psicologia foi alterada e redefinida no final dos anos de 1950 e 1960, muitos psicólogos viram novas possibilidades decorrentes da "revolução cognitiva" e começaram a praticar a psicologia cognitiva. Outros achavam que a ciência havia pouco a ganhar com o estudo de fenômenos mentais não observáveis - ao contrário do comportamento, seus antecedentes e conseqüências. Este último grupo de pessoas, muitas vezes consistia de behavioristas, e guiados pelo exemplo de B.F. Skinner (por exemplo, 1977, 1990), eles têm regularmente atacado a maior parte do campo cognitivista. Esses defensores do retorno do behaviorismo como corrente principal da psicologia têm apontado o que vêem como pontos fracos fundamentais no pensamento dos psicólogos cognitivos, tais como a suposição de que os processos mentais podem ser medidos. De fato, eles tem apontado os problemas criados ao afirmar que esses processos existem de fato(por exemplo, Uttal, 2000, 2004). E talvez seu ponto mais importante: ao negligenciar as contingências de reforçamento, psicólogos cognitivos não conseguem ganhar uma compreensão das conseqüências que fortalecem, mantém ou enfraquecem o comportamento (ver, por exemplo, Pierce e Cheney, 2004).<br />
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Apesar de suas críticas consistentes e muitas vezes bem-fundamentadas ao cognitivismo, os behavioristas há muito tempo tem clamado no deserto. Na década de 1990, psicólogos cognitivos acreditavam que sua revolução trouxe mudanças significativas e duradouras. "A revolução cognitiva leva a uma revolução ideológica combinada", disse Sperry (1993, p. 879). "Crenças alternativas emergem sobre a natureza última das coisas, e uma cosmologia alterada traz um novo conjunto de respostas a algumas das questões mais profundas da humanidade", afirmou. Estas perspectivas podem não trazer a necessidade de discussão com os infiéis. Não é de se admirar, então, que nenhum debate parecia estar acontecendo entre behaviorismo e o cognitivismo (ver Hardcastle, 1994).O behaviorismo estava em declínio, disseram alguns (Robins e Craik, 1994), ou estava simplesmente morto e irrelevante (por exemplo, Medin e Ross, 1992). Tais respostas da psicologia cognitiva foram de um sentimento gigante de segurança, optando por negligenciar um incomodo menor.<br />
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Mas os tempos mudaram. Por mais de 30 anos, o cognitivismo - com suas principais suposições de que as pessoas têm estados mentais, cuja manipulação pode ser descrita em termos de regras ou algoritmos (ver, por exemplo, Marr, 1982) - tem sido o paradigma que define a psicologia. Agora ela é vítima de novos ataques. Há novos grupos de atacantes, e há mais deles do que costumava haver.<br />
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O que fez psicologia cognitiva vulnerável, devo argumentar, são algumas, mas não todas, das fraquezas tipicamente atribuída a ela pelos behavioristas. Se a psicologia cognitiva que sabemos é jogada fora em uma nova revolução ou apenas murcha de forma menos dramática, não há dúvida de que a corrente principal da psicologia está mudando. Esta mudança abre uma oportunidade para os behavioristas de afetar a psicologia como um todo em maior extensão do que foi possível há algum tempo. No entanto, ser capaz de afetar o processo de mudança pressupõe uma noção do que pode e deve ser mudado. O presente artigo é uma tentativa de ter alguma influência sobre essa noção.<br />
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<span style="font-size: large;"><b>Funcionalismo, behaviorismo, cognitivismo</b> </span><br />
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Funcionalismo foi o primeiro paradigma americano a dominar a psicologia. Uma escola de pensamento com fortes raízes na biologia, ele é focado na interação entre o organismo e o meio ambiente. Esse foco levou a certas suposições: o comportamento era visto como adaptativo, em última análise, como um modo de promover a sobrevivência do organismo e sua chance de espalhar seus genes. Processos mentais estavam lá para servir ao comportamento. De fato, funcionalistas sustentaram que o entendimento de atos mentais não pode ser separado da compreensão do contexto e as consequências desses atos. Portanto, questões relativas à função de percepção, pensamento, emoção e comportamento manifesto foram centrais. Qualquer domínio da investigação e todos os métodos soam aceitáveis se eles pudessem ajudar a responder a essas perguntas (ver Carr, 1925; Wagner e Owens, 1992).<br />
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Em 1913, John B. Watson publicou seu artigo "Psicologia como um Behaviorista a vê ", sinalizando uma rebelião contra o funcionalismo e o seu antecessor, a psicologia estrutural de E.B. Titchener. O artigo de Watson iniciou um processo que levou a hegemonia da psicologia para mãos behavioristas, onde residiu por décadas.<br />
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Behaviorismo nunca foi apenas uma coisa. Abrangia pontos de vista desde a descrição de Watson (1930) do pensamento como um processo puramente muscular até as crenças, expectativas e modos de campo-cognição de Tolman (1949). Mesmo assim Watson e Skinner, os dois principais pensadores desta escola, abstiveram-se da especulação teórica sobre causas "privadas" da ação humana e buscaram a investigação empírica sobre o efeito dos estímulos externos sobre o comportamento. Neste artigo irei principalmente lidar com a análise do comportamento - o movimento que, afinal de contas , representa claramente a maioria dos behavioristas de hoje.<br />
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Behavioristas tem o objetivo de prever e controlar o comportamento (Skinner, 1972; Watson, 1913), apesar de Skinner (1947) ressaltar que a compreensão é o objetivo, para o qual a previsão e o controle são os meios e teste. Como os funcionalistas, behavioristas estavam interessados na relação entre comportamento e ambiente. No principal, o seu interesse era limitada a essa relação. Os behavioristas faziam pouco uso de conceitos que eles consideravam inúteis, bem como sem sentido, tais como estados não observáveis entre o comportamento e suas conseqüências. Como resultado, pensamento de que causas do comportamento poderiam ser encontrados dentro de um organismo tornou-se uma discordância generalizada. (ver Overskeid, 2006; Pierce e Cheney, 2004).<br />
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A revolução cognitiva se seguiu, quando um número crescente de pesquisadores chegaram a ver a ideologia e foco de pesquisa behavioristas como inadequadas (por exemplo, Miller, Galanter e Pribram, 1960). No seu livro pioneiro, apropriadamente intitulado de Psicologia cognitiva, Ulrich Neisser descreveu o objeto do campo, que é, diz Neisser, "todo o processo pelo qual a entrada sensorial é transformada, reduzida, elaborada, armazenada, recuperada e utilizada" (Neisser, 1967, p. 4). Isto é, como Neisser reconhece, uma definição de varredura, possivelmente incluindo todos os fenômenos psicológicos. Por isso, ele salienta que o âmbito da psicologia cognitiva se dá a partir de um ponto de vista particular que começa com a entrada sensorial. Estudar metas, necessidades, ou instintos, também são importantes, Neisser diz, mas essas são as tarefas da dinâmica, em oposição à psicologia cognitiva. Psicólogos cognitivos, desde então, passaram ao longo das linhas traçadas por Neisser, com a maioria dos pesquisadores cuidando de suas tarefas pensadas como capacidades cognitivas relativamente autônomas e separadas de capacidades não cognitivas (ver Braisby e Gellatly, 2005; von Eckardt, 1993).<br />
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A revolução cognitiva não foi uma contra-revolução no sentido de que seu objetivo era um retorno ao que costumava ser (certamente não ao estruturalismo,mas também não ao funcionalismo). De fato, mesmo se as atitudes e práticas funcionalistas parece ter permeado a psicologia norteamericana, a única exceção pode ser a psicologia cognitiva (ver Owens e Wagner, 1992; Wilcox, 1992).<br />
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O Behaviorismo tinha abandonado alguns elementos do funcionalismo e manteve outros. Os cognitivistas mais uma vez focados em fenômenos mentais, e, nesta sentido, trouxeram de volta alguns dos constituintes essenciais do funcionalismo. O funcionalismo também tinha outros elementos importantes, no entanto, entre os mais importantes foi a adoção do comportamento e atos mentais que só podem ser entendidos à luz de seu contexto e conseqüências. Começando com os primeiros escritos funcionalistas de William James (1890/1950), esta avaliação sempre foi tomada para incluir o contexto e as conseqüências do mundo externo, assim como os pensamentos, sentimentos e motivos da pessoa que pensa e age. <br />
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Historicamente, o foco empírico dos pesquisadores behavioristas era estreito, com o estudo do condicionamento clássico e instrumental como centro de interesse (ver Hergenhahn, 1982). A hegemonia passar para a psicologia cognitiva significou uma ampliação da área de interesse para psicólogos experimentais da corrente principal, mas historicamente falando, ainda era estreito. Desde pelo menos os psicólogos universitários alemães do século XVIII, as atividades mentais haviam sido tomadas como sendo de três tipos - não só cognição, mas também emoção e vontade, às vezes falado como afeto e conação(ou outros termos mais ou menos sobrepostos; ver Hilgard, 1980). Entre os três, era tradicionalmente longe de ser claro que à cognição deveria ser permitida qualquer forma de primazia. Wilhelm Wundt (1893) pensou a emoção como precedente à cognição da mesma forma, Alexander Bain (1888), a principal figura da psicologia britânica do final do século XIX, viu o sentimento como a principal atividade mental, seguido de vontade e pensamento. Bain foi uma forte influência sobre William James, que é, naturalmente, muitas vezes visto como o pai do funcionalismo.<br />
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Os últimos quinze anos têm visto um renascimento do estudo do afeto e autores modernos têm criticado psicólogos cognitivos por não darem atenção suficiente aos sentimentos e áreas afins, tais como motivação (ver Overskeid, 2002). Além disso, os críticos têm argumentado com força que o núcleo áreas da psicologia cognitiva não pode ser adequadamente compreendida sem levar em conta, entre outras coisas, a evolução (Por exemplo, Sugiyama, Tooby e Cosmides, 2002), a psicologia social (Por exemplo, Lerner e Tetlock, 1999), (Por exemplo, o desenvolvimento Vosniadou, 1996 ), o cérebro (Por exemplo, Bechara e Damasio, 2005), e as diferenças individuais (Por exemplo, Stanovich e West, 2000). Neisser, também, se dissociou da psicologia cognitiva que ele ajudou pioneiramente, mas mais tarde achou "muito estreita e vaga "(Neisser, 1994, p. 226). Como outros, Neisser agora quer uma psicologia cognitiva que inclua a interação social e o cérebro, entre outras coisas.<br />
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<b><span style="font-size: large;">Cognitivismo e alguns dos seus críticos</span></b><br />
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Ataques aos pressupostos cognitivistas não são novos, e eles incluem críticas importantes de pessoas com base longe do campo behaviorista(Por exemplo., Penrose, 1989; Searle, 1980; mas veja Overskeid, 2005). Ainda assim, por que a psicologia cognitiva, depois de exercer um papel liderança, durante décadas, deixou de ser questionada por poucos para ser atacada por muitos lados diferentes?<br />
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Apesar da ampla definição dada nas primeiras obras, como o livro-texto de Neisser (1967), a psicologia cognitiva na prática tem tido um foco de investigação demasiadamente estreito para permitir uma plena compreensão de, até mesmo, fenômenos considerados geralmente como partes centrais do assunto da disciplina. A medida que o conhecimento continuou a crescer em psicologia e neurociência, este foco estreito tornou-se cada vez mais claro.<br />
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O estudo da escolha pode servir para ilustrar este ponto. Um ato de escolha dos pesquisadores é o elemento central de processos, tais como o raciocínio, tomada de decisão e resolução de problemas, que são centrais para a psicologia cognitiva. No entanto, existem problemas importantes para a compreensão da escolha do ser humano que nunca foram seriamente perseguidos por psicólogos cognitivos.<br />
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Embora possamos estar cientes de que estamos escolhendo, mesmo na parte do processo que consideramos como uma escolha consciente, há muitos aspectos que nós nunca estamos conscientes. Por exemplo, por que nós conscientemente consideramos as alternativas que fazemos, ao invés de outras possibilidades que quase sempre existem? e o que "valor" significa realmente, uma questão que deve ser respondida se quisermos ir além de heurísticas e vieses em nossas tentativas de entender por que as pessoas consideram a alternativa A como mais valiosa do que a alternativa B?<br />
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É agora claro que simples processos de priming verbal podem forte e inconscientemente afetar as escolhas e os valores das pessoas e, portanto, lançar luz sobre essas duas questões. John Bargh, um dos principais pesquisadores no campo, começou a procurar informações que pudessem ajudá-lo a entender esses fenômenos. "Quando olhei para a literatura da ciência cognitiva tradicional ... Não encontrei nenhuma ajuda", escreve Bargh (2006, p. 150), que acredita que a pesquisa relevante deve se concentrar mais sobre o comportamento e suas funções. Importante, em seu ponto de vista, será mais conhecimento de " as funções da linguagem, como as pessoas a utilizam para fazer as coisas em sua vida cotidiana" (Bargh, 2006, p. 150).<br />
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Thagard (2004) oferece uma lista de desafios para a posição cognitivista. Embora estes desafios são problemas que têm sido levantados por não behavioristas, vários são interessantes de um ponto de vista analítico-comportamental. Por exemplo, "o desafio da emoção" é a acusação de que a ciência cognitiva negligencia o importante papel das emoções. O mesmo, ao que parece, pode ser dito sobre análise do comportamento. No entanto, alguns dos fenômenos muitas vezes agrupadas como "emoção" tem a ver com a motivação e os efeitos da punição e reforço, sobre os quais a análise do comportamento tem mais a dizer. Vamos aprofundar um pouco mais nisto mais tarde.<br />
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Psicólogos evolucionistas estão também entre aqueles que criticam a psicologia cognitiva. Estes pesquisadores reuniram evidências de que as escolhas nas tradicionais áreas da psicologia "cognitiva" diferem em aspectos que dizem poder ser previstos, não por meio de raciocínio cognitivo tradicional, mas através de uma análise evolucionista (e.g., Fiddick, 2004; Platt e Griggs,1993)<br />
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Além disso, existe uma forte evidência de que todos os homens e as mulheres não são iguais neste domínio: as escolhas que as pessoas fazem quando sua razão é afetada significativamente por diferenças individuais, um campo que a psicologia cognitiva também tendeu a negligenciar(veja Stanovich e West, 2000).<br />
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Outro dos desafios do Thagard (2004) é um que ele chama de "o desafio social," a alegação de que cognitivistas têm ignorado a importância dos fatores sociais. E, de fato, há muita, e crescente, evidência de que estímulos sociais alteram os métodos das pessoas de fazer julgamentos e decisões de maneiras não previstas a partir da teoria cognitiva (Por exemplo, Lerne e Tetlock, 1999).<br />
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A psicologia social está entre as subdisciplinas da psicologia que tem se desenvolvido cada vez mais cognitiva desde o final de 1970. No entanto, aqui, também, as lacunas da abordagem cognitiva são cada vez mais claras, principalmente porque a psicologia é deixada à deriva em um vácuo quando a referência às relações funcionais está faltando. Existem poucas razões para supor que a maioria dos psicólogos sociais saibam de análise de comportamento ou de pesquisa sobre aprendizagem muito bem. Por exemplo, Cesário, Plaks e Higgins (2006, p. 907) usam palavras como contexto e motivação em uma discussão sobre o que muitos chamariam contingências de reforçamento. Ainda assim, sua mensagem é clara: ".. uma abordagem puramente cognitiva pode ser insuficiente. É difícil para a percepção e cognição de ser de muita ajuda para o comportamento, se elas não forem sensíveis ao contexto e não estar a serviço da motivação." esta declaração, é claro, é igualmente verdadeira se o contexto em questão refere-se ao social ou ao mundo físico. Thagard (2004) chama isso de "desafio do mundo": a acusação de que cognitivistas desconsideram os efeitos do ambiente físico.<br />
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Além disso, modelos cognitivos de processos relacionados a escolha tradicionalmente não conseguiram levar o sistema nervoso em conta. Está se tornando cada vez mais claro, no entanto, que o cérebro humano funciona de maneira a fazer alguns tipos de escolha prováveis em determinadas situações, deixando os outros muito menos prováveis (por exemplo, Bechara e Damasio, 2005). Como apontado por Bechara, Damasio, e outros, quando as pessoas escolhem, diferentes partes do cérebro funcionam de maneiras que influenciam fortemente o resultado. Muito importante entre estas funções está o responder aos estímulos de forma a criar e registrar a emoção. De fato, a nova ciência da emoção constitui um dos mais fortes desafios aos negócios de sempre para a psicologia cognitiva (ver, por exemplo, Kahneman, Diener e Schwartz, 1999; Overskeid, 2000).<br />
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Neurociência não é a única área fora psicologia cognitiva a ter mapeado a influência da emoção na escolha. Estudos clínicos têm produzido conhecimentos importantes sobre a forma como os transtornos de ansiedade e humor podem influenciar as escolhas das pessoas (por exemplo, Prokopcakova, 2004). Psicólogos sociais têm apontado para o papel do afeto em muitos, talvez todos, comportamentos de escolha tipicamente estudados em seu campo de investigação (por exemplo, Harmon-Jones, 2000; Winkielman, Berridge e Wilbarger, 2005). O mesmo vale para a pesquisa em personalidade, bem como em outras sub-especialidades, como a psicologia organizacional (por exemplo, Moxnes, 2005). Emoção, afeto ou sentimentos ainda tendem a não estar entre os elementos centrais nas teorias cognitivas de escolha (ver Baron, 2000).<br />
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A tradição cognitiva também tem sido falha em outras áreas de pesquisa, muitas vezes por razões semelhantes às que acabamos de ver no estudo escolha, isto é, uma estreiteza que exclui os dados relevantes e teoria de outras áreas (por exemplo, Neisser, 1994; Wilcox, 1992). Por exemplo, cognitivistas têm tradicionalmente estudado a percepção com pouca ou nenhuma menção à emoção. Há agora evidências, no entanto, que são interpretadas por não behavioristas que significam que a percepção é freqüentemente afetada pela emoção. Por exemplo, em pacientes com lesão cerebral, a extinção visual ocorre com menos freqüência para rostos com expressões bravo ou feliz do que para os rostos com expressões neutras (Vuilleumier e Schwartz, 2001). Em participantes com visão normal, um estímulo de medo relacionados aparece para melhorar a sensibilidade ao contraste (Phelps, Ling, e Carrasco, 2006), e os estímulos que provocam emoções positivas ou negativas são identificadas mais facilmente do que outros (Zeelenberg, Wagenmakers e Rotteveel, 2006 ).<br />
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<span style="font-size: large;"><b>A crítica analítico-comportamental da Psicologia Cognitiva </b></span><br />
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Parece claro, então, que durante a década passada aproximadamente, os behavioristas têm cada vez mais obtido companhia no campo dos críticos à psicologia cognitiva. Alguns dos críticos novos compartilham certos pontos de vista com os analistas do comportamento. Deve ainda ficar claro, no entanto, que os novos grupos que desaprovam da psicologia cognitiva padrão nem sempre estão atacando as mesmas coisas que os behavioristas estão ou pelas mesmas razões.<br />
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Behavioristas têm direcionado vários tipos de críticas contra a psicologia cognitiva (por exemplo, Staddon, 2001). Os três pontos abaixo são importantes e são provavelmente os mais frequentemente ressaltados quando os analistas do comportamento discutem cognitivismo.<br />
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<ol>
<li><b>Mentalismo.</b> Se o mentalismo pressupõe dualismo, isto é, se "o mental" é um nome para algo não-físico, cognitivistas mantendo essa visão deixaram o reino da ciência. Isso torna difícil uma discussão científica do mental.</li>
<li><b>Causalidade privada.</b> A maioria dos analistas do comportamento duvida de que eventos privados podem ser causas plenas e reais (ver, por exemplo, Skinner, 1988). </li>
<li><b>Relações funcionais</b>. Por que um organismo se comporta da forma como ele faz? Psicólogos cognitivos têm pouco interesse nos processos que modelam e mantém comportamento. </li>
</ol>
Por muitos anos, críticas e argumentos analítico-comportamentais têm essencialmente encontrado ouvidos surdos dentro das perspectivas principais da psicologia. Mudou alguma coisa? Existe alguma chance hoje que as pessoas possam ouvir? Vamos ver.<br />
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<span style="font-size: large;"><b>Influência Versus Princípios</b></span><br />
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Em um livre mercado de idéias, qualquer pessoa ou organização que busca clientes vai encontrar o dilema de alcançar influência versus manter a integridade da própria ideologia. Este problema se torna especialmente grave se as idéias de alguém são mais extremas que as da maioria dos consumidores potenciais.<br />
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Entre os psicólogos, os behavioristas são comumente vistos como extremistas, e por um longo tempo, os behavioristas têm escolhido integridade ideológica em detrimento de influência. Considerando os valores e prioridades do behaviorismo, no entanto, não é auto-evidente que esta escolha é a certa. Behaviorismo não é uma filosofia introvertida. Pelo contrário, tem uma tradição de querer mudar o mundo (ver Skinner, 1987; Staddon, 2001). Comportamento humano, sem dúvida, é a causa direta da maioria dos males da humanidade. Ainda não houve nenhum avanço nas tentativas de resolver estes problemas com métodos analítico-comportamentais. Isso pode ser, é claro, porque a evidência por trás das reivindicações feitas por métodos analítico-comportamentais é considerada insuficiente. Mas então a política behavioristas "de pureza ideológica não fez a comunicação com o mundo externo mais fácil.<br />
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Não estou defendendo que os behavioristas desistam de suas crenças para se tornar mais palatáveis. Fatos empíricos e argumentos racionais somente devem decidir crenças. No entanto, as pessoas tendem a querer que outros acreditem nas mesmas coisas que elas mesmas, o que muitas vezes é a razão para se envolver em debates. Vamos supor behavioristas também querem que os outros a pensem mais como eles. Agora que o cognitivismo está enfraquecido, o quanto pode behavioristas realizar nesta direção e o que eles podem fazer para alcançar isto?<br />
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<span style="font-size: large;"><b>Uma Venda Difícil</b></span><br />
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Vamos nos concentrar nas questões básicas. Psicólogos cognitivos acreditam que conduzem sua investigação e tiram conclusões, de acordo com padrões científicos, mas behavioristas radicais têm ideias radicalmente diferentes sobre o que significa praticar ciência. Para convencer os psicólogos convencionais, esses behavioristas precisam explicar porque seu ponto de vista da teoria e pesquisa empírica é melhor. Isso poderia ser uma venda difícil. Boas razões podem existir, por exemplo, para outros pesquisadores empregar com mais freqüência a metodologia Intra- sujeito associado com a tradição skinneriana (Sidman, 1960). Pode ser mais difícil convencer os psicólogos convencionais de que o ponto de vista analítico-comportamental sobre o papel da teoria é melhor.<br />
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Alguns psicólogos cognitivos parecem ver a "mente" ou "mental" como algo não-físico. Psicologia cognitiva, no entanto, nunca foi baseada nessa visão (ver Catania, 1994). Uttal (2004) argumentou, no entanto, que grande parte da psicologia cognitiva é construída sobre o criptodualismo, a idéia de que mente e cérebro podem ser pensados como entidades independentes. Ele pode muito bem estar certo. Ainda não está totalmente claro, no entanto, que se livrar de qualquer vestígio de dualismo, por si só afeta o comportamento dos pesquisadores científicos cognitivos convencionais de alguma forma importante. Um pesquisador experimental pode ser muçulmano, judeu, ou Sikh sem isto influenciar sua escolha do problema e método experimental. Da mesma forma, contanto que alguém não tome como hipótese causas imateriais, uma crença no dualismo (ou criptodualismo) não vai necessariamente afetar o trabalho experimental ou teórico em psicologia. Outros psicólogos diferem em seus pontos de vista sobre estas questões e ainda conseguem trabalhar juntos. A maioria dos analistas do comportamento têm preferido ficar à parte.<br />
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Um ponto importante relacionado é a extensão em que a inferência de processos cognitivos do comportamento é possível. Seguindo a tradição skinneriana, os analistas do comportamento são céticos à teoria que "apela para eventos que se realizam em algum outro lugar, em algum outro nível de observação, descrito em termos diferentes, e medidos, quando são, em diferentes dimensões" (Skinner, 1950, p . 193). No entanto, como apontado por Staddon (2004), entre outros, alguns dos mais importantes avanços na ciência têm ocorrido postulando "eventos ocorrendo em outro lugar [ou] em algum outro nível de observação." Assim qualquer validade que a visão skinneriana da teoria possa ter, parece improvável que os psicólogos tradicionais possam ser facilmente convencidos a parar de se referir a eventos que não podem ser facilmente observados. Isto ocorre principalmente, quando não há evidências claras de que a previsão e o controle do comportamento é facilitado pela abstenção da teorização sobre os processos que são difíceis de observar (ver Overskeid, 2006).<br />
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Independentemente da sua premissas metafísicas particulares, nenhum psicólogo tradicional que queira ser levado a sério vai alegar que os fenômenos psicológicos são causados por eventos não físicos. Por isso poucos psicólogos tradicionais são mentalistas neste sentido. E embora behavioristas podem chamá-los de criptodualistas, é difícil de atacar psicólogos cognitivos quanto a este ponto, porque eles tendem a concordar com o atacante.<br />
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<b><span style="font-size: large;">Um Tabu Cognitivo </span></b><br />
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Revoluções podem levar ao bem, assim como ao mal. Entre as conseqüências menos afortunadas está frequentemente uma rejeição dos antigos caminhos, mesmo quando poderiam ter ajudado no avanço dos objetivos dos novos governantes. Livrar-se das premissas e práticas behavioristas era um objetivo declarado da revolução cognitiva. O cognitivismo nunca teve uma regra contra o estudo das relações funcionais do comportamento de um organismo. No entanto, em psicologia, como em outros campos que sofreram revoluções, certas práticas pré-revolucionárias muito fortemente ligadas ao antigo regime também se tornaram um tabu, mesmo que bons argumentos para a demolição delas estivessem faltando. Várias antigas colônias aboliram mercados livres, os revolucionários islâmicos do Irã pararam de usar gravatas (Uma razão pode de fato existir para se livrar da gravata.), e psicólogos cognitivos pararam de perguntar porque as pessoas se comportam.<br />
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Os anos 1990 foram, em muitos aspectos os últimos anos de ouro da psicologia cognitiva. Vestígios iniciais de autocrítica poderiam agora ser encontrados em livros didáticos. Medin e Ross (1992, p. 44) escreveram: "Os psicólogos cognitivos tem sido criticados (talvez muito apropriadamente). . . . Muitas vezes, essa crítica tem tomado a forma de apontar à necessidade de considerar o meio ambiente humano. . . na condução e avaliação de experimentos." Qualquer efeito que tais críticas suaves podem ter tido, elas parecem não ter resultado em um desejo de compreender os efeitos do ambiente sobre o comportamento. Depois de discutir uma experiência que indicou que o comportamento dos seres humanos às vezes é governado por regras e, portanto, não controlados por contingências diretamente, Medin e Ross (p. 83) afirmam de forma inequívoca, "Esta experiência é outra fonte de evidências de que o reforço não opera em uma forma direta e automática para fortalecer as tendências de resposta. "Como Medin e Ross estavam escrevendo, evidência clara existiu, no entanto, que este é exatamente como o reforço opera nos seres humanos também, quando o comportamento é modelado por contingências (Por exemplo, Baxter e Schlinger, 1990 ; Svartdal, 1989). Embora as neurociências tenham acrescentado a esta evidência (ver Montague, 2006), ela não foi incorporada em livros didáticos mais recentes da psicologia cognitiva. Em vez disso, esses livros muitas vezes sequer discutem o reforço (por exemplo, Braisby e Gellatly, 2005; Matlin, 2005).<br />
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Psicólogos cognitivos não deveriam ter feito o seu trabalho como se a contingências de reforçamento não existissem. Os leitores deste periódico podem sem dúvida pensar em muitas boas razões. De maior importância para cognitivistas, no entanto, deveria ser o fato de que não estudar as relações funcionais tornou mais difícil para atingir o objetivo que a maioria dos psicólogos cognitivos podem concordar: entender "todos os processos pelos quais a entrada sensorial é transformada, reduzida, elaborada, armazenada, recuperada e utilizada "(Neisser, 1967, p. 4). Vejamos por quê.<br />
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Para começar, reforços e estímulos discriminativos são a entrada sensorial , a entrada que forma, ocasiona, ou elicia o comportamento. Esta entrada, desta forma, orienta as ações de um organismo se comportando, e de acordo com a teoria cognitiva, a entrada sensorial é transformada e elaborada, antes de ser usada no comportamento. Portanto, por não estudar as relações funcionais, cognitivistas se esquivaram de uma parte importante do trabalho que eles deram a si mesmos: eles não têm tentado compreender "todos os processos pelos quais a entrada sensorial é transformada. . . e usada. " Além disso, a entrada sensorial das contingências de reforço é sem dúvida a entrada mais importante que um organismo recebe. Sem realimentação resultantes da sua própria resposta, sem estímulos discriminativos e eliciadores, nenhum organismo pode resolver problemas ou, de fato, sobreviver. Por isso, parece que poucas, se alguma, das principais áreas da psicologia cognitiva podem ser claramente elucidadas sem uma análise das relações funcionais.<br />
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De um ponto analítico-comportamental de vista, a cognição é comportamento. A maioria dos comportamentos humanos é assumida como passível de condicionamento operante. Visto deste ponto de vista, não é de se estranhar que os processos cognitivos parecem sensíveis aos efeitos de reforço (ver Overskeid, 2000). Analistas do comportamento costumam dizer que cognição não pode explicar o comportamento, ela é apenas mais um comportamento a ser explicado. No entanto, com algumas exceções (ver, por exemplo, Chase e Watson, 2004; McHugh, Barnes-Holmes, Barnes-Holmes e Stewart, 2006; Skinner, 1969; Valdivia, Luciano e Molina, 2006 White, McCarthy e Fantino, 1989) e, talvez, em detrimento eles, os analistas do comportamento não trabalham muito para explicar o comportamento conhecido como cognição. Psicólogos cognitivos, por outro lado, ganham a vida fazendo isso, mas como vimos, suas explicações foram vítimas de uma fraqueza fundamental: Eles deixaram faltar a referência às relações funcionais das quais a cognição é uma parte.<br />
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<span style="font-size: large;"><b>Cognitivismo e Neurociências</b></span><br />
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Analistas do comportamento têm ficado pouco à vontade com explicações em termos de neurociência, mas nunca com a mesma quantidade de ceticismo quanto a exibida em direção a teoria cognitiva. Skinner (1963, p. 953) concluiu: "Uma ciência do comportamento adequada deve considerar eventos que ocorrem dentro da pele do organismo, não como mediadores fisiológicos do comportamento, mas como parte do comportamento em si."<br />
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Skinner criticou autores que desenvolveram conceituais e, ele sentia, prematuras teorias da atividade do sistema nervoso para explicar o comportamento (ver, por exemplo, Delprato e Midgley, 1992). Skinner parece, no entanto, ter mantido duas suposições bastante consistentes:. (A) Comportamento pode em princípio ser explicado por meio de uma elucidação de processos nervoso, apesar de (b) uma explicação tal não irá substituir a análise do comportamento, mas em vez disso, preencher o quadro pintado pela aquela ciência. Nas palavras de Skinner (1974, pp 236-237),<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Algo é feito hoje, que afeta o comportamento do futuro organismo. Não importa o quão claramente esse fato pode ser estabelecido, um passo falta, e temos de esperar para o fisiologista para fornecê-lo. Ele será capaz de mostrar como um organismo é alterado quando exposto a contingências de reforçamento e porque o organismo alterado, então se comporta de uma maneira diferente, possivelmente em uma data muito mais tarde. O que ele descobre não pode invalidar as leis de uma ciência do comportamento, mas ele vai fazer o retrato da ação humana mais quase completo." </blockquote>
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Parece bastante claro que os neurocientistas hoje estão em processo de fornecer o passo que falta de Skinner. Por exemplo, há muito tem sido reconhecido que o reforço pode afetar relatos das pessoas sobre a percepção e, alguns autores têm assumido, afetar a própria percepção (por exemplo, Solley e Murphy, 1960 ). Hoje, efeitos comportamentais e neurais do reforçamento podem ser medidos simultaneamente durante a execução de tarefas de percepção (por exemplo, Seifert, Naumann, Hewig, Hagemann e Bartussek, 2006).<br />
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Outro tipo de pesquisa que deve interessar os cognitivistas, bem como os analistas do comportamento, é sobre a correlação entre eventos cerebrais com o processo de seleção de resposta que resulta da aprendizagem operante (por exemplo, Koene e Hasselmo, 2005). Talvez ainda mais interessante, no entanto, é que pesquisadores como Foster e Wilson (2006) e Loewenstein e Seung (2006) podem estar se aproximando de mostrar exatamente "como um organismo é alterado quando exposto a contingências de reforçamento." Loewenstein e Seung já percorram um longo caminho para descrever os processos neurais cujas correspondência ao operante é um resultado. Ao medir a atividade nos neurônios de ratos, Foster e Wilson demonstraram como atividade hipocampal durante um episódio de aprendizagem é reproduzido ao contrário logo após a aprendizagem. O hipocampo tem sido conhecido por desempenhar um papel importante em ambos os humanos e aprendizagem de roedores. Foster e Wilson especulam que repetição inversa de episódios de aprendizagem é fundamental para lembrar uma conexão entre a resposta e conseqüência.<br />
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Eu poderia continuar, mas basta dizer que o trabalho deste tipo constitui uma das mais claras ameaças aos negócios tradicionais do cognitivismo. Em muitas áreas importantes da psicologia cognitiva, os neurocientistas estão mostrando a importância das conseqüências na formação do comportamento que ocorre dentro a pele, que, graças à tecnologia de hoje, é mais facilmente mensurável do que nunca. Em áreas afins, tais como a psicofarmacologia, é claro, os pesquisadores já fizeram uso de métodos operantes para medir os efeitos das drogas sobre o comportamento motor (por exemplo, Arntzen, Sagvolden e Slåtta 1993;. Skinner e Heron, 1937) Qualquer cognitivista disposto a ver vai notar que a neurociência hoje tem vigorosamente chamando a atenção para a importância das relações funcionais.<br />
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<span style="font-size: large;"><b>Movimento e Mudança </b></span><br />
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Há alguma razão, alguém poderia perguntar, para mover a análise do comportamento mais próximo da psicologia tradicional? Por que não deixar as coisas como elas são e continuar trabalhando em esplêndido isolamento? Quando tudo estiver dito e feito, essa é uma questão ética, bem como prática . Influenciar a comunidade científica e o mundo em geral depende, naturalmente, da vontade de fazê-lo, bem como os meios para fazê-lo efetivamente.<br />
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Ética em primeiro lugar: Notamos que o behaviorismo é uma escola de pensamento com uma tradição de querer mudar o mundo (ver Skinner, 1987; Staddon, 2001) Vamos supor, então, ceteris paribus("mantidas inalteradas todas as outras coisas"), que muitos analistas do comportamento gostariam que sua escola de pensamento fosse menos isolada, presumivelmente porque mais pessoas poderiam, então adotar premissas que são mais frequentemente verdadeiras e adotar vidas melhores.<br />
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Em seguida, o lado prático: Muitos autores têm discutido a relação entre análise do comportamento e a psicologia tradicional (por exemplo, Henriques, 2003; Kimble, 1989; Lee, 1989; Staats, 1980) Os pontos de vista tem variado e as propostas e planos para maior unidade em psicologia tem sido apresentados. Nada muito parece ter acontecido . Se a cobertura nos livros didáticos tem algo a nos ensinar, hoje a análise do comportamento é vista como irrelevante para outras áreas da psicologia (por exemplo, Braisby e Gellatly, 2005; Brown, 2006; Matlin, 2005). Além disso, os fatores de impacto das revistas principais analítico-comportamentais, tais como Journal of the Experimental Analysis of Behavior e do Journal of Applied Behavior Analysis são relativamente baixos. Durante os últimos cinco anos para os quais há dados disponíveis no momento da escrita (2001-2005), eles permaneceram inalterados ou descendentes(ISI Web of Knowledge, 2006). Existe alguma razão para pensar que as tentativas concretas de integração, que estavam acontecendo, renderia resultados?<br />
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De fato, há pelo menos três razões para pensar que elas poderiam render. Primeiro, em um artigo intrigante, Morris (2003) discute vários "programas de ação direta", isto é, abordagens de vários domínios da psicologia que não constituem um corpo unificado de trabalho, mas ainda tem coisas importantes em comum: eles são não-mediacionais e não-representacionais, se concentram sobre as relações funcionais, e existem em áreas que são tradicionalmente consideradas como "cognitiva", como a percepção (Gibson, 1979) e memória (Watkins, 1990), bem como em outros campos. Análise do comportamento é também, naturalmente, uma destas abordagens, e Morris convincentemente demonstra que, embora as outras abordagens que ele discute são diferentes em muitos aspectos, existem possibilidades claras para a integração. O artigo de Morris ilustra que uma psicologia no estudo da cognição não precisa ser baseada nos princípios do cognitivismo, entre eles a alegação de que as pessoas têm estados mentais, a manipulação do que pode ser descrito em termos de regras ou algoritmos (veja Still e Costall, 1991, para ilustrar melhor, e Marr, 1982, por um exemplo paradigmático de explicação cognitivista).<br />
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Além disso, um movimento em direção à integração está visivelmente em curso há algum tempo na psicologia, principalmente entre os domínios das populares correntes da psicologia cognitiva, neurociência e psicologia social. A psicologia cognitiva costumava produzir teorias da da cognição que eram independentes de qualquer conhecimento do funcionamento do cérebro, muitas vezes porque o conhecimento pertinente não existia. Hoje, muitos psicólogos cognitivos vêem a relevância da neurociência, e cada vez mais, a neurociência cria restrições onde os psicólogos cognitivos operam. Há uma certa quantidade de simetria nesta relação, conforme neurocientistas, muitas vezes testam hipóteses com base em pesquisas cognitivas, e o campo da neurociência cognitiva tem prosperado (veja Gazzaniga, Ivry e Mangun, 2002; Matlin, 2005).<br />
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Finalmente, pesquisas em diversas áreas, tais como o raciocínio, julgamento e tomada de decisão, são publicados em revistas cognitivas, bem como naquelas especializadas em psicologia social (por exemplo, Mussweiler, 2001; Teigen e Jørgensen, 2005). Ao mesmo tempo, a psicologia social inspira uma quantidade crescente de pesquisa em neurociência e vice-versa (por exemplo, Dunbar, 2003; Norris, Chen Zhu, Pequeno e Cacioppo, 2004). Na verdade, "a neurociência social" é o nome de um novo campo e de rápido crescimento (Decety e Keenan, 2005).<br />
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Parece claro, em outras palavras, que as linhas de demarcação anteriormente importantes entre subdisciplinas psicológicas têm se tornado cada vez mais permeáveis, resultando em uma maior integração e novas possibilidades. Como vimos, este estado de fluxo existe, enquanto a posição do cognitivismo está enfraquecido, e cresce o consenso de que a psicologia cognitiva deve mudar para continuar relevante.<br />
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<b><span style="font-size: large;">Conhecimento Perdido</span></b><br />
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Cognitivistas quando se revoltaram contra o behaviorismo, eles jogarm fora o conhecimento behaviorista das relações funcionais do comportamento: a forma como a atividade dos seres humanos e animais é moldada por suas conseqüências e é ocasionada ou eliciada por estímulos antecedentes. Com este conhecimento foi uma maneira de pensar que sempre pergunta por que um determinado comportamento ocorre, isto é, como ele foi selecionado e mantido.<br />
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Vimos também que o entendimento da interação de um organismo com seu meio ambiente foi fundamental para o funcionalismo. Embora os ideais do funcionalismo tiveram, em muitos aspectos, um renascimento na psicologia moderna, a posição dominante da psicologia cognitiva parece ter impedido uma redescoberta das relações funcionais.<br />
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No entanto, mesmo se a psicologia tradicional tem sido cega a essas relações por um longo tempo, um número crescente de descobertas estão obrigando os pesquisadores a começar a olhar para elas. Anteriormente, nós vimos alguns dos desafios de Thagard (2004) para a psicologia cognitiva. Vimos Bargh descobrir a literatura cognitiva tradicional como inútil, querendo, em vez dela, estudar "as funções. . . da linguagem, como as pessoas usam para fazer as coisas em sua vida cotidiana "(Bargh, 2006, p. 150). Vimos também Cesario et al. (2006) suspeitar que uma abordagem puramente cognitiva é insuficiente, ressaltando que para ser de alguma utilidade, percepção e cognição deve estar a serviço da motivação e sensível ao contexto.<br />
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É um desenvolvimento significativo quando os pesquisadores sem experiência no pensamento behaviorista redescobrem a interação entre o comportamento e seu contexto. Igualmente importante, contudo, embora talvez menos obviamente bem-vinda para os analistas do comportamento ortodoxos, é outra redescoberta, chama de sentimentos e emoções. O crescimento deste campo tem sido impulsionada por grupos como os psicólogos sociais (por exemplo, Winkielman et al., 2005), os neurocientistas (por exemplo, Bechara e Damasio, 2005), e até mesmo economistas (por exemplo, Thaler, 1992). A pesquisa sobre afeto é muito relevante para o entendimento da cognição (ver, por exemplo, Dunn, Dalgleish e Lawrence, 2006). Psicólogos cognitivos ainda não tem explorado esta área de investigação, apesar das contribuições interessantes e relativamente precoces de pesquisadores como Kahneman (ver, por exemplo, Kahneman et al., 1999).<br />
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Por que, então, o afeto é relevante para a presente discussão? A resposta, claro, está na relação estreita entre o afeto, reforço e punição (ver Skinner, 1986) e no renovado interesse no afeto que levou muitos psicólogos e neurocientistas tradicionais a começar a estudar os eventos que eliciam responder afetivo. Este não é o lugar para se debater se as consequências e estímulos discriminativos são realmente dependentes do afeto para ter um efeito no comportamento. Muitos pesquisadores, no entanto, estão começando a pensar que essa dependência pode, muitas vezes, ou talvez sempre, ser o caso e que a mediação do reforço, da punição ou da motivação pode ser o principal papel do afeto (por exemplo, Bechara, 2005; Overskeid, 2000 ; Panksepp, 2004). Como vimos, os principais pesquisadores buscam conhecimentos sobre a motivação e o efeito do contexto e do ambiente, bem como as funções da linguagem. No entanto, a literatura sugere que o conhecimento detalhado da aprendizagem que existe entre os analistas do comportamento é praticamente desconhecida entre a maioria dos que estão nas correntes tradicionais.<br />
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<span style="font-size: large;"><b>Um Médico Húngaro</b></span><br />
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Ignaz Philipp Semmelweis (1818-1865) foi um pioneiro na introdução de técnicas de assepsia, e assim, salvou muitas vidas nos hospitais onde ele trabalhava. Ainda assim parece que ele não tinha vontade de publicar suas descobertas no início, e quando ele as publicou, ele fez de uma forma que desnecessariamente provocou o establishment médico. Semmelweis é descrito como sendo dogmático e arrogante (veja Nuland, 2003).<br />
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A falta de interesse de Semmelweis na comunicação científica e sua maneira ineficaz de praticá-la deve ter custado vidas, porque os pacientes tiveram que esperar por mais comunicadores eficientes, como Pasteur e Lister, antes que a assepsia-criação e preservação de um ambiente livre de de uma bactéria - se viesse a se tornar um princípio universal da cirurgia. O estilo de comunicação ineficiente de Semmelweis, provavelmente, também trouxe custos para si. Ele morreu em um asilo para doentes mentais, aparentemente depois de ser espancado por guardas (Nuland, 2003).<br />
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Existem diferenças entre Ignaz Semmelweis e o movimento analítico-comportamental. No entanto, também existem semelhanças: Semmelweis comunicava-se bem o suficiente com as pessoas mais próximas a ele, e em seu próprio país da Hungria, suas idéias foram aceitas. Analistas do comportamento também parecem estar se comunicando bem entre si, mas talvez falte vontade e os meios necessários para alcançar outros. Alguns diriam que parte da razão encontra-se em visões dogmáticas. (Será que podemos estar absolutamente certos, por exemplo, que em relação a eventos privados como iniciadores de comportamento nunca poderia ter alguma razão? Overskeid de 2006, discute esta questão.)<br />
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Ainda assim, depois de ter sido declarado morto, as idéias de Semmelweis voltaram para ganhar o dia. Elas voltaram, sem dúvida, porque outros autores com opiniões semelhantes comunicaram-se de forma mais eficiente do que Semmelweis, mas também porque a medicina tinha se desenvolvido. Outros pesquisadores fizeram observações semelhantes aos de Semmelweis, Pasteur tinha desenvolvido uma teoria relevante, e a comunidade médica foi, portanto, mais receptiva ao pensamento da prática asséptica do que tinha sido anteriormente.<br />
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Da mesma forma, vimos que um número crescente de psicólogos tradicionais perceberem a necessidade de compreensão da interação do organismo com seu ambiente. Desenvolvimentos na psicologia evolucionista, da neurociência, psicologia social, pesquisa da emoção e outros campos, bem como as críticas de dentro, fizeram a psicologia tradicional de hoje pronta para esta linha de pensamento, desta forma a psicologia cognitiva encontra-se sob pressão.<br />
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<span style="font-size: large;"><b>Por onde começar</b></span><br />
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Hoje, então, parece um dia melhor do que a maioria para analistas do comportamento começarem a encontrar seu caminho de volta entre as correntes dominantes da psicologia. Os pontos fracos do cognitivismo estão sendo expostos e não behavioristas estão começando a ver que relações funcionais importam.<br />
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Há poucas indicações, no entanto, que a psicologia dominante está madura para as premissas básicas da análise do comportamento da mesma forma que está se tornando pronta para o "conhecimento empírico" de analistas do comportamento. Parece analistas do comportamento devem decidir, então, se é pratico e eticamente correto para eles oferecer os seus conhecimentos para a psicologia tradicional, sem ter uma chance de vender a sua ideologia.<br />
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O conhecimento das relações funcionais tem potencial na psicologia de hoje. Isto não quer dizer, entretanto, que a pesquisa empírica analítico-comportamental em outras áreas não poderiam contribuir utilmente para a psicologia geral. Campos, tais como comportamento governado por regras e controle instrucional (por exemplo, Martinez e Tamayo, 2005; Podlesnik e Chase, 2006), classes de equivalência (Por exemplo, Dixon, Rehfeldt, Zlomke, e Robinson, 2006; Smeets, Barnes-Holmes e Striefel , 2006), e a teoria dos quadros relacionais (Hayes, Barnes-Holmes e Roche, 2001) são exemplos que facilmente vem à mente. Autores que trabalham no âmbito da teoria do quadro relacional estão entre os que já estão fazendo contato com a literatura dominante em formas interessantes (Por exemplo McHugh et al., 2006). <br />
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Há vinte anos atrás, Catania (1987) revisou o livro de Bowler (1983) Eclipse do darwinismo. Bowler descreve os desafios enfrentados pela teoria de Darwin de outras abordagens da evolução de um século atrás, desafios tão sérios foi dito que o darwinismo estava morrendo. No momento da publicação de Catania, ele acreditava que era a análise do comportamento que estava sendo eclipsada. No entanto, ele esperava que essa queda fosse temporária e seu tom era de esperança. Catania fez duas perguntas: primeiro, "Que tipo de eventos levará à reaparição [da análise do comportamento]?" (P. 255).<br />
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Ao salientar oportunidades para um reaparecimento do conhecimento dos fundamentos analítico-comportamentais, o presente artigo tem dado uma resposta possível a esta pergunta, enquanto descreve um compromisso que melhor pode ser impossível: Nenhuma tendência atual indica que os psicólogos tradicionais estão se movendo na direção behaviorista. Esta observação não deve ser muito surpreendente. Afinal, analistas do comportamento nunca mostraram de forma convincente que seguir a sua ideologia vai levar a uma ciência mais bem sucedida. Eles têm documentado em detalhes, no entanto, muitas possíveis relações entre comportamento, seus antecedentes e suas conseqüências. Agora o mundo pode estar pronto para redescobrir esse conhecimento.<br />
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"Quando começa a acontecer, como vamos saber?" Era a segunda questão de Catania (1987, p. 255) sobre o reaparecimento da análise do comportamento. A resposta a essa pergunta, eu acho, depende dos próprios analistas do comportamento, já que em grande medida, eles devem ser aqueles que devem decidir se ou quando isso acontece. Vamos saber quando os analistas do comportamento perceberem que os psicólogos tradicionais estão agora sentindo uma necessidade de algo que os analistas do comportamento podem oferecer. No entanto, perceber isto não é suficiente, : os analistas de comportamento devem se comunicar com pesquisadores tradicionais. Devem dizer-lhes porque o conhecimento analítico-comportamental é relevante para os problemas das pessoas fora da comunidade analítico-comportamental.<br />
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Uma forma importante de comunicar com psicólogos tradicionais é, naturalmente, publicar em seus periódicos, o que pode ser alcançado através da realização de pesquisas em campos considerados importantes pelo não behavioristas. Uma boa maneira de começar é desenvolver trabalhos teóricos de Skinner e interpretações (Por exemplo Skinner, 1953, 1957, 1969). Nesta mina de ouro de conjecturas e observações, analistas do comportamento e psicólogos tradicionais não devem ter nenhum problema em encontrar conjecturas teóricas dignas de investigação. De fato, há evidências de que quando os pesquisadores analítico-comportamentais e cognitivistas trabalham sobre os mesmos problemas, eles podem ter mais em comum do que eles tendem a ver em si mesmos. Este parece ser o caso na pesquisa sobre o comportamento modelado por contingências em oposição ao governado por regras (ou habilidades não articuláveis versus articuláveis (no artigo original chamado de nonarticulable versus articulable skills), que é um dos muitos conjuntos de termos na literatura cognitiva; ver Overskeid, 1994, 1995). Além disso,há muito tempo tem sido apontado pelo campo cognitivo que a análise operante de Skinner(1969) da resolução de problemas foi interessante, relevante e bem à frente de seu tempo (ver Hunt, 1984).<br />
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Para dar apenas mais um exemplo, Skinner afirma (1969, p. 125) que um homem declarando seu propósito em agir de determinada forma pode estar construindo um "substituto contemporâneo de conseqüências futuras", que afetarão o comportamento subseqüente. A hipótese de que as pessoas constroem substitutos contemporâneos de conseqüências futuras é fundamental para as teorias influentes da escolha humana, teorias desenvolvidas por neurocientistas mais, talvez, do que por psicólogos puros (por exemplo, Bechara e Damasio, 2005; Nauta, 1971). Se os analistas do comportamento se fundamentarem na suposição de Skinner e pesquisar neste domínio, eles estariam trabalhando em uma área vista como central para a neurociência e psicologia cognitiva atual.<br />
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Como o trabalho de Skinner ilustra tão claramente, todos os fenômenos psicológicos são assunto da análise do comportamento. Logo, todos os problemas em psicologia são os problemas da análise do comportamento, e muitos deles provavelmente se aproximam de uma solução se eles forem submetidos a uma análise operante, teoricamente, assim como empiricamente.<br />
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Trabalhar sobre os problemas que outros psicólogos reconhecem como importantes é um bom começo. Cooperar em todas as linhas de fronteira ideológica seria ainda mais inteligente. Behavioristas e cognitivistas têm combatido entre si por um longo tempo. Kahneman (2002) diz que tem sido intimidado pela "natureza absurdamente adversarial" de alguns intercâmbios científicos ", em que quase ninguém admite um erro ou reconhece aprender qualquer coisa da outra." Em vez disso, Kahneman sugere o uso de "colaboração adversária "que<br />
<blockquote class="tr_bq">
"envolve um esforço de boa-fé para realizar debates através da realização de pesquisas conjuntas - em alguns casos pode haver a necessidade de um árbitro que concordou em liderar o projeto e coletar os dados. Porque não há expectativa dos competidores chegar a um acordo completo no final do exercício, colaborações adversárias normalmente irão levar a um tipo incomum de publicação conjunta, na qual as divergências são dispostas como parte de um artigo co-autoria."</blockquote>
Kahneman, bem como outros (Latham, Erez, & Locke, 1988), deram início a tais colaborações e achou-as muito mais frutíferas do que as formas tradicionais de debate. Não há nenhuma razão para que os analistas do comportamento não possam fazer o mesmo.<br />
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A posição do cognitivismo está mais fraca do que costumava ser. Além disso, muitos pesquisadores vêem agora a necessidade de compreender as relações funcionais entre os organismos e seu ambiente. Há muito tempo os analistas do comportamento não tem tido, de forma tão clara, a oportunidade de influenciar a psicologia em geral.<br />
<br />
Nós nos comunicamos para influenciar o comportamento dos outros. Comunicação eficaz depende da capacidade de prever a resposta de quem se está tentando influenciar: O que vai afetar o seu comportamento, o que não vai? Argumentei que uma mensagem com base no conhecimento empírico vai atingir mais do que uma baseada em ideologia, mas se isso é correto é em si é uma questão empírica. O ponto agora deve ser agir, em última instância, porque um mundo que conhece a análise do comportamento poderia ser um mundo melhor. <br />
<br />
<b>Artigo original</b><br />
<br />
<a href="http://opensiuc.lib.siu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1053&context=tpr">They Should Have Thought About the Consequences: The Crisis of Cognitivism and a Second Chance for Behavior Analysis</a> - http://opensiuc.lib.siu.edu/tpr/vol58/iss1/8/Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-89585289095524089202011-11-10T11:11:00.000-02:002012-04-19T23:52:25.199-03:00[Tradução]Armadilhas motivacionais<b>Ryan Olson</b><br />
<br />
<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CALUNO%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Resumo:</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Este artigo descreve uma abordagem para conversar com
profissionais de segurança ou outros profissionais sobre os fundamentos
comportamentais de problemas comuns de saúde e segurança.Quatro tipos de Armadilhas
Motivacionais para maus hábitos são revisados (Armadilhas de Recompensa, de
Eventos Raros, de Esforço e Sorrateiras). Esta taxonomia prática está nos
slides introdutórios da apresentação do autor para leigos, e ao longo dos anos,
a linguagem mais técnica não foi “selecionada”, enquanto uma linguagem mais sedutora
sobreviveu. O tópico é útil para levar os membros do público no gancho durante
o início das apresentações, e dado a origem comum de diversos problemas
comportamentais, a abordagem pode ser útil para outros analistas comportamentais
que estão engajados no processo de marketing das técnicas de manejo
comportamentais.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b></b></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Introdução:</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como analista comportamental que trabalha na área de saúde
ocupacional e segurança, parte do meu trabalho é persuadir pessoas a
implementar intervenções comportamentais. Ao falar para profissionais de
segurança, eu tento seguir a heurística de que minha linguagem deveria ser tão
técnica quanto meu público precisa. No geral, o público não precisa saber sobre
operações estabelecedoras, estímulos discriminativos para punição, esquiva não
sinalizada, ou análogos ao reforçamento. Estas são coisas que eu deveria saber
no sentido de elaborar intervenções efetivas. O público precisa de algo muito
diferente: Eles precisam aprender de forma memorável que o comportamento é
poderosamente afetado por suas conseqüências, e persuadir que os processos de
manejo comportamental sustentados são necessários para prevenir doenças e lesões.
O propósito do presente artigo é dividir um modo prático de falar com pessoa
sobre os comuns problemas comportamentais subjacentes da saúde e segurança. Ao
invés de ensinar relações e princípios técnicos operantes, eu descrevo quatro
Armadilhas Motivacionais para maus hábitos (Armadilhas Sorrateiras, de Eventos Raros,
de Recompensas,e de Esforço). Meu Objetivo é usar uma linguagem memorizável e
exemplos para convencer membros do público que seus problemas organizacionais
de segurança e saúde podem ser resolvidos com técnicas de manejos
comportamental. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>O Caso Para o uso Linguagem simples com Clientes</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao falar com clientes em potencial nosso objetivo deveria
ser comunicar de forma a afetar positivamente seu consumo de tecnologia
comportamental. Há diversas boas razões sobre por que falar com linguagem
simples é melhor do que usar jargão técnico. Os parágrafos seguintes revisam
razões lógicas, tradicionais, e empíricas para usar linguagem como a taxonomia
das Armadilhas Motivacionais neste artigo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Fundamentação
Lógica.</b> Imagine um cenário de uma ponte simplificada que inclui uma engenheiro
da ponte, os operários, e os usuários finais. O engenheiro deve entender física
e matemática de modo a desenhar uma estrutura segura;os operários precisam de
habilidades para seguir os planos e construir uma estrutura que seja de acordo
com as especificações técnicas, mas não precisam saber como descrever a física
por trás do planejamento; os usuários finais não precisam saber a ciência ou
engenharia por trás do planejamento da ponte e qualquer especificação técnica
para componentes, mas ao invés, apenas precisam utilizar uma estrutura atraente
e funcional que os levam do ponto A para o ponto B. É mais provável que o usuário
final se preocupe com a aparência da ponte e como ela irá afetar o tráfego, não
com as curvas de tensão-deformação para os materiais específicos da construção
ou o tamanho e largura dos alicerces. O cidadão precisa de uma ponte “socialmente
aceitável”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Analistas comportamentals são como engenheiros na analogia.
Nós precisamos entender por que um determinado procedimento irá funcionar, e nós
usamos linguagem técnica para comunicar conosco sobre princípios comportamentais
e relações funcionais que fazem nossa intervenção efetiva. No entanto, ao contrário
do engenheiro de pontes, algumas vezes, analistas comportamentais exigem que
profissionais que implementam nossas intervenções (operários na analogia) falem
e escrevam como engenheiros comportamentais, quando que um técnico precisa é
saber como implementar habilidosamente um processo de intervenção prescrito. E,
mesmo se for removido da lógica do projeto da construção, analistas
comportamentais, algumas vezes, esperam que seus clientes (usuários finais)
aprendam e entendam termos técnicos sobre as relações funcionais operantes,
quando tudo que um usuário quer é ir do ponto A ao ponto B da maneira mais
confortável e conveniente possível. Nossos clientes precisam de uma técnica
socialmente aceitável para a mudança do comportamento, não uma educação na ciência
comportamental. Reconhecidamente, uma tecnologia comportamental é muito mais
difícil para um usuário final “consumir” que uma ponte, mas usuários finais não
precisam falar como analistas comportamentais para treinar seus cães, modelar o
comportamento de seus filhos, ou levar seus empregados a usar o equipamento de
proteção. Eles apenas precisam saber o que eles precisam fazer para gerar o
comportamento que querem. O ponto da analogia da ponte é que nós precisamos
falar de forma a tornar nossas técnicas fáceis e atraentes para uso. Nas
palavras de Jon Bailey(1991), “...o problema com a análise do comportamento não
é que nós somos muito tecnológicos, mas que nós não percebemos que nós estamos,
em última instância, no negócio de desenvolver produtos ‘consumíveis’ que devem
ser ‘amigáveis’(user friendly)...”(p.455)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"><b>Fundamentação Tradicional:</b> O impacto da linguagem técnica
no público leigo tem sido uma preocupação desde os anos da formação da análise do
comportamento aplicada, e analistas comportamentais notáveis desenvolveram maneiras
úteis de se comunicar com o público. Quando Lindsley e colegas estabeleceram o primeiro
laboratório de pesquisa operante com humanos no Metropolitan State Hospital em Waltham,
Massachussets, Eles chamaram sua operação de “Estudos em terapia comportamental”(Lindsley,
1991. Lindsley explicou que eles estavam preocupados com as reações negativas para
nomes mais técnicos para o laboratório (e.g. Laboratório Experimental de Análise
do comportamento), então eles usaram um método empírico simples para escolher uma
alternativa em linguagem simples. O método deles envolveram uma hierarquia de pacientes,
pais, e médicos para nomes em potencial de acordo com seus valores descritivos e
ofensividade potencial, e então pesquisadores escolheram o nome do laboratório com
base nesses dados socialmente validados. O uso de linguagemsimples com clientes
tornou-se um tema subseqüente importante no trabalho de Lindsley, e entre os anos
de 1953 e 1991, ele e seus colegas usaram um método empírico de 10 passos para geral
traduções de linguagem simples para aproximadamente 40 termos do jargão(Lindsley,
1991) Exemplos de traduções incluem usar de ‘Antes’ ao invés de ‘Linha de Base’,
‘Alvo’ ao invés de 'Comportamento Alvo',e 'Alívio' ao invés de 'Reforçamento Negativo'. Lindsey colheu dados sobre a eficácia do uso da tradução para linguagem simples com clientes durante os workshops. Por exemplo, comparando duas palavras do jargão com suas traduções, apenas aproximadamente 20 % dos grupos dos Workshops conseguiu relacionar as palavras do jargão com seus significados skinnerianos, enquanto que 90% relacionou corretamente as traduções a seu significado apropriado(Lindsey, 1991).</span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;"><br /></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt;">Enquanto que o jargão técnico pode ter o mesmo efeito preciso em analistas comportamentais, consumidores podem facilmente entender errado ou reagir mal a nossa linguagem técnica. Nas palavras de Lindsey, "...voce deveria selecionar suas palavras por seus efeitos no ouvinte e não por seus efeitos no falante(Skinner,1957)" (p.449). Por exemplo, para um analista comportamental a palavra 'taxa' significa ferquencia de um comportamento ao longo do tempo. Entretanto, para um leigo a palavra 'taxa' tem diversos outros significados populares, incluindo preço fixado, uma avaliação subjetiva de valor,ou porcentagens de interesse.Outros termos que usamos como manipulação, controle, e intervenção pode provocar um afastamento das pessoas ao invés de uma aproximação de nossa tecnologia (Bailei, 1991). Enquanto que a abordagem sistemática e empírica de Lindsey em selecionar palavras para usar com clientes é inigualável, outros analistas comportamentais tem defendido a importancia de tecer nossa linguagem para audiências públicas (e.g. Bailey, 1991) e desenvolver siglas e termos mais fáceis para o "consumo" do usuário (Daniels, 1989, Gilbert, 1978; Haughton, 1981). Um bom exemplo é o sistema PICNIC de Daniel(1989) para avaliar a força das consequencias comportamentais ao classificá-los como Positivo ou Negativo, Imadiato ou Futuro, e Certo ou Incerto(Uncertain em ingles, o único elemento que começa com uma letra diferente no termo em ingles comparado ao termo em portugues 'Incerto'), sendo as consequencias mais poderosas os PICs ou os NICs.</span><br />
<b><br /></b><br />
<b>Fundamentação Empírica</b>. O modo de falarmos com o cliente é está mais para uma tradição profissional do que um campo de estudo empírico. No entanto, estudos recentes sobre comunicação e processamento de informação sugere que nós devemos usar linguagens simples e imagens quando estamos vendendo a tecnologia comportamental ao público. Na área de segurança ocupacional, Larkin(2007) descobriu que o nível de leitura média de comunicados de segurança, em diversas companhias de óleo e químicas era o 16º ano(Ensino Superior). Baseados nos níveis de alfabetização dos EUA, ele estimou que apenas 4 % dos supervisores e trabalhadores poderiam ler, entender e terem seus comportamentos afetados pelo boletim de segurança habitual. Em outras palavras, os boletins eram escritos na linguagem dos falantes(profissionais de segurança altamente qualificados), e não na linguagem dos ouvintes(supervisores e outros trabalhadores), Larkin reviu dados que indicavam que se as informações se tornassem para a 5º ano, então aproximadamente 70 % dos leitores iriam entender o material(Aldridge, 2004, Brownson, 1991) e incluindo desenhos poderia melhorar o entendimento do que o texto apenas até próximo de 100% (Mayer, Bove, Bryman, Mars, & Tapango, 1996)<br />
<br />
Pesquisas sobre o conceito cognitivo de "sobrecarga de informação" apoia a estratégia geral de usar desenhos e pequenos textos com linguagem simples ao comunicar sobre tópicos técnicos. Nesta área de estudo, diz-se que a sobrecarga de informação ocorre quando a quantidade e/ou dificuldade da informação apresentada ao usuário excede a capacidade de processamento de informação deste usuário (O´Reilly, 1980). Tem se especulado que um usuário que experencia uma sobrecarga deve mudar os recursos do pensamento de <i>entender</i> a informação para <i>selecionar</i> quais partes da informação para prestar atenção, o que resulta em menos informação total "processada" e performance empobrecida (Iastrebova, 2006). Embora os efeitos da sobrecarga de informação em eventos privados hipotéticos são difíceis de estudar, os efeitos comportamentais incluem diminuição do uso e recordação de informações, e pior performance em tarefas subsequentes relacionadas à informação.Por exemplo, Mayer et. al (1996) conduziram uma série de experimentos em que nos quais eles mediram os efeitos de diferentes tipos de informação na recordação e na solução de problemas gerais. A informação focada em ensinar as etapas da formação dos relâmpagos para aprendizes com conhecimento limitado de metereology. Nos dois primeiros experimentos os autores mostraram que um sumário ilustrado com aproximadamente 50 palavras produziram uma melhora de 50 % na recordação que uma passagem de 600 palavras no estilo de um livro texto, e que ilustrações no sumário reduzido foram essenciais para produzir bons resultados resultados na solução de problemas gerais. No último experimento, autores demonstraram como aprendizes sobrecarregados produziram reduções graduais na performance. Condições avaliadas incluiram o sumário ilustrado reduzido original, O sumário ilustrado com mais 50 palavras extras, e o sumário ilustrado mais 550 palavras extras. Adicionar 50 palavras reduziu a recordação e a solução de problemas em 15 % e 24 % respectivamente, e adicionar 550 palavras reduziu a recordação e a solução de problemas em 66% e 44% respectivamente.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Prefácio a Taxonomia das Armadilhas Motivacionais</b></span><br />
<br />
O modo como eu falei das Armadilhas Motivacionais cresceu de interesse inicial em comportamentos que previnem consequencias aversivas atrasadas(Olson, 1997) e a exposição ao trabalho de Platt e colegas na área de armadilhas sociais e individuais(Platt, 1933).O material permanece nos slides introdutórios de minhas apresentações, e ajuda a "fisgar" os membros da audiencia no início das minhas apresentações. Ao longo dos anos, a maior parte da linguagem técnica não foi "selecionada", enquanto que a linguagem mais cativante e memorável sobreviveu.Muitos problemas comportamentais compartilham uma origem mecanica. que é a do comportamento de risco que sustentado por recompensas imediatas, enquanto comportamentos desejáveis de prevenção tem apenas benefícios pequenos, cumulativos ou atrasados. Portanto, um modo memorável de falar sobre esse dilema pode ser útil para o analista comportamento que trabalha numa amplitude de problemas especiais.Dada esta observação, as categorias das Armadilhas Motivacionais foram organizadas para servir a uma função prática, e não para propósitos de uma definição técnica de tipos de contingências comportamentais ou princípios que possam ser testados com experimentos. No entanto, pode ter algum valor heurístico experimental no pensamento de temas de alto nível associados com comportamentos que previnem doença e prejuízos.<br />
<br />
Meu objetivo principal ao falar com profissionais de segurança(ou professores, pais, clientes) é convencê-los de que consequencias ambientais tem efeitos poderosos sobre o comportamento e fazer isso da maneira mais memorável e atraente possível. Eu quero que eles se lembrem dos meus pontos, conversem entre si sobre comportamento e busquem informações a respeito depois que eu for embora.Nos termos de Malcom Gladwell(2000), eu estou tentando desenvolvolver uma linguagem que seja "pegasoja" (i.e. memorável, útil, repetível).Dentro da minha esfera prática, o modo como eu falo atualmente sobre Armadilhas Motivacionais parece ter alguma viscosidade.Membros de audiencia tem respondido bem e lembram de partes do que eu falei em encontros posteriores. Em apresentações, eu costumo cobrir todo o tópico em menos de 5 minutos, então a descrição das Armadilhas nos paragrafos seguintes não são para serem tomados como um resumo textual de minha apresentação. Além disso, eu escrevi cada seção como se eu estivesse descrevendo a Armadilha para um profissional de segurança, mas com observações voltadas para colegas analistas comportamentais. Isto é de alguma maneira uma estranha forma de escrever, mas parece ser a maneira mais apropriada dado o tópico tratado.Outro elemento é que profissionais de segurança tem como valor cultural no topo de suas prioridades é eliminar completamente os perigos físicos da engenharia do ambiente de trabalho quando possível.Portanto, ao falar sobre Armadilhas Motivacionais, eu apoio este valor enfatizando que perigos de engenharia é a melhor prática por que evita que Armadilhas Motivacionais controlem o comportamento. E finalmente, a maioria dos comportamentos de risco são incentivados por contingências complexas, então na maioria dos casos mais de uma Armadilha se aplica. O meu ponto, no entanto, não é descrever tecnicidades dos relacionamentos complexos de entre comportamento e contingência, mas ,ao invés disto, ajudar o público a entender que as <i>consequencias comportamentais importam .</i><br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Armadilhas Motivacionais </span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b><br />
<b><span style="font-size: large;">Natureza está no Controle</span></b><br />
<br />
<i>Meu primeiro objetivo é definir o cenário de que a natureza está no controle</i>. Eu introduzo o tópico de Armadilhas Motivacionais defendendo que natureza tem acumulado as chances em favor da produção. A palavra produção pode ser substituída por "doença crônica" ou "tomada de riscos" , ou alguem poderia escrever que as chances estão acumuladas <i>contra</i> "prevenção" . O ponto é que <i>se</i> uma organização não tem um processo ou um sistema de gestão ativo para evitar danos ou doença, <i>então</i> a natureza irá ganhar, e trabalhadores irão se ferir em taxas previsíveis. Nos meus slides, eu tenho figuras de duas equipes de cabo-de-guerra, em que um lado existem muitos membros e o outro tendo apenas um claramente em desvantagem e em agonia (Veja a figura 1: Veja os agradecimentos no fim do artigo para as fontes das fotos). Eu defendo que nós fomos feitos para responder melhor as demandas do nosso ambiente imediato. No geral, pessoas trabalham para maximizar o ganho a curto prazo, enq<span style="background-color: white;">uanto que diminuem a importancia de ou significancia de consequencias atrasadas de suas ações </span><span style="background-color: yellow;"><span style="background-color: white;">(maximização de curto prazo, redução por atraso.)</span></span> (Herrnstein, Loewnstein, Prelec e Vaughan, 1993). Enquanto que essa orientação é adaptativa em muitas situações, ela não encoraja naturalmente comportamentos que previnem doença e ferimentos a longo prazo.Depois de enfatizar que a natureza está no controle, eu estou pronto para falar dos quatro tipos de Armadilhas Motivacionais para maus hábitos. O uso de ambas as palavras é proposital. Primeiro Armadilhas "Motivacionais" é melhor do que Armadilhas "Contingenciais". Contingência tem múltiplos significados que podem ser confusos, incluindo respostas planejadas ou organizadas para eventos de emergencia(Polling, 2010). E, embora analistas comportamentais possam defender que Motivação é um epifenomeno cognitivo resultantes de contingências ambientais presentes, genética, e história de aprendizado, leigos irão tomar o termo ao pé da letra. Uma pessoa que escute a palavra "Motivacional" provavelmente pensará, "Ok, estamos falando o quanto as pessoas querem fazer coisas. ". Segundo, a Armadilha é um conceito atraente, pois as pessoas podem pensar sobre forças naturais atraindo-nos para situações incomodas. Armadilhas também são facilmente ilustradas para ambos <span style="background-color: white;">eventos </span>traumáticos<span style="background-color: white;">(</span>ferimentos <span style="background-color: white;">momentaneos</span>) e condições crônicas( doenças de coração). Por exemplo, é fácil para alguém imaginar uma armadilha para ratos fechando violentamente (traumático), ou uma longa caminhada para baixo em um grande Canyon que dá horrivelmente errado e resulta em um lugar sem saída fácil.(crônica)<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-obpx2VYyG34/TpHaAP5p5HI/AAAAAAAAAMM/R7UKeucZbGM/s1600/Figura+1jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="219" src="http://3.bp.blogspot.com/-obpx2VYyG34/TpHaAP5p5HI/AAAAAAAAAMM/R7UKeucZbGM/s320/Figura+1jpg.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figure 1. Nature in Control Slide.</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><b>Armadilhas de Recompensa:</b></span><br />
<br />
<i>A maioria dos comportamentos que aumentam o risco de ferimentos ou doenças tem recompensas imediatas.</i>Em outras palavras, é frequentemente mais confortável, conveniente, ou prazeiroso adotar comportamentos de risco do que adotar comportamentos de prevenção ou de promoção da saúde. Por exemplo, o sorvete de Ben e Jerry é gostoso, uma tragada no cigarro leva nicotina ao cérebro em segundos, e dirigir um carro rápido pode ser divertido e excitante. No local de trabalho, as Armadilhas de Recompensa causam problemas por que as pessoas geralmente procuram o caminho mais rápido para o reforço, que é evidente quando as pessoas pulam etapas ou encurtam procedimentos de segurança. Observando um fábrica, uma vez eu vi um trabalhador passar por uma esteira de aço ao nível do solo para chegar ao seu destino ao invés de caminhar 9 metros para evitar o perigo. Chegar alguns segundos mais cedo foi o suficente para que o trabalhador tome um atalho por um perigo significativo de escorregar. O ponto é que pessoas são sensíveis a maximizar até das recompensas mínimas no ambiente imediato, e esses pequenos atalhos comportamentais podem aumentar substancialmente a exposção a perigos. Eu raramente uso a palavra reforço quanto falo sobre Armadilhas de Recompensa. A palavra recompensa é boa o suficiente e tem associações mais memoráveis, como ganhar na loteria. Além disso, eu acho que é uma maneira fácil de profissionais começarem a pensar diagnosticamente sobre problemas comportamentais do local de trabalho. Eles podem se perguntar, "Quais são as recompensas quando nossos trabalhadores (Insira seu próprio problema comportamental)" <br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Armadilha de Eventos Raros:</b></span><br />
<br />
<i>Coisas ruins não ocorrem tão frequentemente, mesmo nas ocupações mais perigosas.</i> Depois de compartilhar esse truísmo, eu costumeiramente ilustro as Armadilhas de Eventos Raros com estatísticas de uma ocupação com altos índices de ferimentos ou fatalidade.Por exemplo, quase 20% de todas as fatalidades anuais no trabalho ocorrem com motoristas profissionais, no entanto, as chances de um motorista morrer no trabalho é de 28 em 100,000 cada ano(Bureau of Labor Statistics, 2009). Motoristas que usam o cinto de segurança tem 5 vezes menos chances de morrerem m uma batida séria do que motoristas que não usam(Sivak, Schoettle, & Rupp, 2010), mas a maioria dos indivíduos não tem batidas sérias quando usam o cinto de segurança. Armadilhas de Eventos Raros também são relevantes para o desenvolvimento de lentas condições crônicas. Por exemplo, o fumo é resposável por 85% dos casos de cancer de pulmão, mas apenas 15 de 100 fumantes desenvolve cancer de pulmão(The Society of Thoracic Surgeons, 2010). Sobre esse tema, meu mentor na graduação Carl Cheney costumava perguntar a nós "Qual a consequência para o comportamento de esquiva?". A maioria dos estudantes da turma temiam, é claro, responder uma das questões retóricas colocadas por Carl, então ele mesmo respondia dizendo "Nada de ruim acontece ! Nada é uma consequência ? Não. Pode o nada modelar o comportamento? Não muito bem" .Mais tarde, Carl nos ensinava a complexidade dos comportamentos de esquiva, incluindo a aquisição não sinalizada de respostas de esquiva(Sidman, 1953), mas a lição que ele colocava em suas aulas introdutórias era de que comportamentos de prevenção frequentemente não tem efeitos perceptíveis no ambiente imediato e nenhuma relação perceptível com as consequencias aversivas atrasadas que eles previnem. Em outras palavras, comportamentos de esquiva estão geralmente em extinção ou com reforço excessivamente raro.Então, o ponto principal para leigos é que nós não fomos feitos muito bem para responder a não-eventos. Eu não tenho que falar a eles sobre extinção, esquemas de reforçamento ou qualquer coisa do tipo. Pessoas entendem que "nada de ruim acontece" ou "O negócio está procedendo como de costume" não irão ter efeitos poderosos sobre o comportamento.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Armadilhas de Esforço</b></span><br />
<br />
<i>Pessoas são feitas para encontrar o caminho de menor esforço para alcançar um objetivo.</i> Na maioria das situações, é bom para as pessoas conservarem energia encontrando o modo mais eficiente de realizar tarefas. Em eras pré-industriais,<span class="" id="result_box" lang="pt"> <span class="hps">isto foi</span> <span class="hps">adaptativo</span> <span class="hps">e tinha</span> <span class="hps">valor de sobrevivência</span><span class="">, mas</span> <span class="hps">na era moderna do</span><span class="hps"> petróleo</span><span class="hps">, onde</span> <span class="hps">temos</span> <span class="hps">fácil acesso a</span> <span class="hps">alimentos ricamente calóricos</span><span class="hps"> e</span> <span class="hps">transportes motorizados</span><span class="">, é</span> <span class="hps">uma receita</span> <span class="hps">para a obesidade</span><span class="">, diabetes</span><span class="">, doença cardíaca</span><span class="">, apnéia do sono</span><span class="">,</span> <span class="hps">e assim por diante</span> <span class="hps">.</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> Exercício é</span> <span class="hps">o melhor exemplo de</span> <span class="hps">uma</span> <span class="hps">armadilha do</span> <span class="hps">esforço, porque</span><span class="">, por definição,</span> <span class="hps">ele queima</span> <span class="hps">mais calorias do que</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> opções</span> <span class="hps">comportamentais</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"> <span class="hps">mais sedentárias</span> <span class="hps"></span><span class="hps">, tais</span> <span class="hps">como sentar</span> <span class="hps">ou dirigir.</span> <span class="hps">No ambiente ocupacional</span> <span class="hps">nossa susceptibilidade</span> <span class="hps">a este Princípio</span> <span class="hps">do Menor Esforço</span> <span class="hps">é perigoso</span> <span class="hps">porque pode</span> <span class="hps">desestimular o uso</span> <span class="hps">de equipamento de proteção</span> <span class="hps">pessoal.</span> <span class="hps">Por exemplo</span><span class="">, 47</span><span class="">% das quedas</span> <span class="hps">fatais</span> <span class="hps">na construção são</span> <span class="hps">devido à falta de</span> <span class="hps">uso ou</span> <span class="hps">uso indevido</span> <span class="hps">de equipamentos de</span> <span class="hps">proteção contra quedas</span> <span class="hps">que estava disponível</span> <span class="hps">no local de trabalho</span> <span class="hps">no momento</span> <span class="hps">do evento</span> <span class="hps">(Instituto Nacional de</span> <span class="hps">Segurança e Saúde Ocupacional</span><span class="">, 2000).</span> <span class="hps">Por que isso acontece</span><span class="">?</span> <span class="hps">Bem,</span> <span class="hps">a partir de uma</span> <span class="hps">perspectiva comportamental</span><span class="">, exige mais esforço</span><span class="hps"> trabalhar</span> <span class="hps">enquanto se usa </span><span class="hps">um cinto de</span> <span class="hps">proteção contra quedas.</span> <span class="hps">O trabalhador deve</span> <span class="hps">prender,</span> <span class="hps">desprender</span><span class="">, e então</span> <span class="hps">prender</span><span class=""></span> novamente <span class="hps">o laço</span> <span class="hps">fora como</span> <span class="hps">a pessoa </span><span class="hps">se move</span> <span class="hps">na</span> <span class="hps">área de trabalho.</span> <span class="hps">A este respeito,</span> <span class="hps">é útil</span> <span class="hps">pensar na</span> <span class="hps">armadilha do</span> <span class="hps">Esforço</span> <span class="hps">produz os seus efeitos</span> <span class="hps">em conjunto com</span> <span class="hps">a armadilha da Recompensa,</span><span class="hps"></span><span class=""> onde</span> <span class="hps">as pessoas se envolvem</span> <span class="hps">em</span> </span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">comportamentos de risco de </span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">baixo esforço</span> <span class="hps"></span><span class="hps">que produzem</span> <span class="hps">pequenas, mas</span> <span class="hps">significativas recompensas.</span></span><br />
<br />
<span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">Outro exemplo de</span> <span class="hps">uma</span> <span class="hps">Armadilha</span> <span class="hps">Esforço</span> <span class="hps">é usar</span> <span class="hps">a mecânica do corpo</span> <span class="hps">recomendada</span> <span class="hps">ao levantar,</span> <span class="hps">que é</span><br class="" /> <span class="hps">geralmente descrito como</span> <span class="hps">dobrar</span> <span class="hps">os joelhos</span><span class="">, segurando o</span> <span class="hps">objeto perto de seu</span> <span class="hps">tronco,</span> <span class="hps">e levantando</span> <span class="hps">com as pernas.</span><span class="hps">Na pós-graduação</span> <span class="hps">eu fiz um curso</span> <span class="hps atn">de "</span><span class="">Fisiologia</span> <span class="hps">do Trabalho"</span> <span class="hps"></span> <span class="hps">com Tycho</span> <span class="hps">Fredericks</span><span class="">, que</span> <span class="hps">demonstrou a</span><span class="hps"> Armadilha</span> <span class="hps">Esforço</span>, através da medição de nosso<span class="hps"> consumo de oxigênio</span> <span class="hps">à medida que</span> <span class="hps">levantávamos</span> <span class="hps">caixas usando</span> <span class="hps">diferentes</span><span class="hps"> mecanismos</span> <span class="hps">corporais</span><span class="">.</span> <span class="hps"></span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">A</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps atn"> técnica </span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">prescrita</span> <span class="hps atn">"segura</span>" para <span class="hps"></span> <span class="hps">levantar</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> repetidamente</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> uma caixa</span> <span class="hps">do chão</span> <span class="hps">para outro</span> <span class="hps">nível exigia</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> significativamente mais</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"> <span class="hps">de oxigênio</span> <span class="hps">do que</span> <span class="hps">dobrando</span> <span class="hps">na cintura.</span> <span class="hps">Por conseguinte, não deve</span> <span class="hps">ser nenhuma surpresa que</span> <span class="hps">mecanismos corporais</span> <span class="hps">ruins</span> <span class="hps">são comuns durante</span> <span class="hps">manuseio de material</span><span class="">, parece</span><span class="hps"></span> <span class="hps">e, literalmente,</span> <span class="hps">é mais fácil</span> <span class="hps">dobrar na cintura</span><span class="">.</span> <i><span class="hps">A armadilha do</span><span class="hps">esforço é</span> <span class="hps">uma razão convincente</span> <span class="hps">para colocar</span> <span class="hps">uma prioridade</span> <span class="hps">em engenharia</span> <span class="hps">do ambiente físico</span> <span class="hps">de modo que o</span> <span class="hps">comportamento de risco</span> <span class="hps">não seja possível.</span></i> <span class="hps">Em outras palavras,</span> <span class="hps">em vez de confiar</span> <span class="hps">nas pessoas</span> <span class="hps">para superar</span> <span class="hps">a armadilha do</span> <span class="hps">esforço</span> <span class="hps">e usar</span> <span class="hps">mecânica corporal</span> <span class="hps">adequada,</span> <span class="hps">é melhor</span> <span class="hps">criar um</span> <span class="hps">ambiente onde as pessoas</span> <span class="hps">não sejam obrigadas a</span> <span class="hps">levantar caixas</span> <span class="hps">do chão</span> <span class="hps">para outro nível,</span> <span class="hps">ou onde</span> <span class="hps">elas possam usar</span> <span class="hps">as ferramentas para</span> <span class="hps">movimentar</span> <span class="hps">material sem</span> <span class="hps">se curvar.</span> <span class="hps">Uma Engenharia</span> </span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">inteligente </span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">do ambiente físico</span> <span class="hps">muitas vezes pode</span> <span class="hps">gerar</span> <span class="hps">um comportamento melhor</span> <span class="hps">do que os processos</span> <span class="hps">de gestão orientados pelo</span><span class="hps"> reforço</span><span class="">.</span> <span class="hps">Na verdade</span><span class="">, a alteração</span> <span class="hps">ambiental é</span> <span class="hps">o melhor tipo de</span> <span class="hps">tecnologia comportamental</span> <span class="hps">porque é quase</span> <span class="hps">tão fácil de usar</span> <span class="hps">como uma ponte.</span> <span class="hps">Nossos usuários finais</span> <span class="hps">podem</span> <span class="hps">ir do ponto</span> <span class="hps">A ao ponto</span> <span class="hps">B</span> <span class="hps">sem ter que gerenciar</span> <span class="hps atn">ou auto-</span><span class="">controlar o comportamento</span>, que <span class="hps">como todos sabemos</span><span class="">,</span> <span class="hps">é</span><br /> <span class="hps atn">um Trabalho de "</span><span class="">esforço</span><span class="">"</span><span class="">!</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">Armadilhas Sorrateiras </span></span></b></span><br />
<br />
<i><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">Muitas das doenças</span></span><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> e lesões</span> </span></i><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"> <i><span class="hps">mais devastadoras</span> <span class="hps"></span><span class="hps">surgem</span> <span class="hps">gradualmente</span> <span class="hps">em pequenos</span> <span class="hps">passos</span> <span class="hps">imperceptíveis.</span></i> <span class="hps">Se o público</span> <span class="hps">parece</span> <span class="hps">receptivo</span> <span class="hps">(Eu não detectei nenhuma</span><span class="hps"></span><span class="hps"></span> <span class="hps">SDP+)</span><span class="">, às vezes</span> <span class="hps">me refiro</span> <span class="hps">à Armadilha Sorrateira </span><span class="hps">como o "problema</span> <span class="hps">sapo</span> <span class="hps">fervendo.</span><span class="">" Esta é uma</span> <span class="hps">analogia</span> <span class="hps">politicamente incorreta</span><span class="">, mas</span> <span class="hps">extremamente memorável</span>. <span class="hps">Certa vez ouvi</span> <span class="hps">o seguinte</span><span class="">.</span> <span class="hps">Se você quiser</span> <span class="hps">ferver</span> <span class="hps">um sapo,</span> <span class="hps">você tem que colocar</span> <span class="hps">o sapo</span> <span class="hps">em água</span> <span class="hps">morna e</span> <span class="hps">depois, gradualmente,</span> <span class="hps">aumentar o</span> <span class="hps"> calor</span><span class="">.</span> <span class="hps">Se você</span> <span class="hps">jogá-lo</span> <span class="hps">em água fervente,</span> <span class="hps">ele vai</span> <span class="hps">pular direto</span> <span class="hps">para fora.</span> <span class="hps">Ninguém</span> <span class="hps">no seu perfeito juízo</span> <span class="hps">iria jogar</span><span class="atn">-se em "</span><span class="">água fervendo</span><span class="">", mas</span> <span class="hps">muitos de nós estamos</span> <span class="hps">sentados ne</span><span class="hps">ssa água</span> <span class="hps">morna e</span> <span class="hps">aumentando</span> <span class="hps">o calor com</span> <span class="hps">nossos maus hábitos</span><span class="">.</span> <span class="hps">Por exemplo, 450</span> <span class="hps">kg de</span> <span class="hps">gordura representa</span> <span class="hps">3.500</span> <span class="hps">quilocalorias</span> <span class="hps">armazenadas.</span> <span class="hps">Ultrapassar as necessidades</span> <span class="hps">de energia em</span> <span class="hps">500 calorias</span> <span class="hps">(cerca de um</span> <span class="hps">refrigerante</span> <span class="hps">grande)</span> <span class="hps">em cerca de</span> <span class="hps">dois dias por semana</span> <span class="hps">pode causar</span> <span class="hps">uma pessoa</span> <span class="hps">a ganhar</span> <span class="hps">cerca de 450</span> <span class="hps">gramas de</span> <span class="hps">gordura por</span> <span class="hps">mês</span><span class="">.</span> <span class="hps">Durante um ano</span><span class="">, uma pessoa</span> <span class="hps">poderia ganhar</span> <span class="hps">cerca de 5,5</span> <span class="hps">kilogramas</span> <span class="hps">Em 10 anos</span><span class="">, uma pessoa</span> <span class="hps">poderia acabar por</span> <span class="hps">55 kilogramas</span> <span class="hps">mais pesado e</span> <span class="hps">atender</span> <span class="hps">o critério</span> <span class="hps">para a classe</span> <span class="hps">III</span> <span class="hps">de obesidade</span> <span class="hps atn">(</span><span class="">veja a Figura 2</span> <span class="hps">para um slide de exemplo de</span><span class="hps"></span> <span class="hps">Armadilhas Traiçoeiras</span><span class="hps"></span><span class="">).</span> <span class="hps">No domínio ocupacional</span>, <span class="hps">traumas</span> <span class="hps">cumulativos</span> <span class="hps">tem um início</span> <span class="hps">similarmente</span> <span class="hps">lento.</span> <span class="hps">Por exemplo, um</span> <span class="hps">motorista profissional</span> <span class="hps">com um assento</span> <span class="hps">de má qualidade</span> <span class="hps">podem ser</span> <span class="hps">exposto a</span> <span class="hps">níveis elevados</span> <span class="hps">de prejudiciais</span> <span class="hps">vibrações de corpo inteiro</span> <span class="hps atn">(</span><span class="">Bovenzi</span> <span class="hps">&</span> <span class="hps">Betta</span><span class="">, 1994;</span> <span class="hps">Bovenzi</span> <span class="hps">&</span> <span class="hps">Zadini</span><span class="">, 1992;</span> <span class="hps">Papa,</span> <span class="hps">Wilder,</span> <span class="hps">&</span> <span class="hps">Magnusson</span><span class="">, 1998).</span> <span class="hps">No entanto,</span> <span class="hps">a dor nas costas</span> <span class="hps">e lesões</span> <span class="hps">detectáveis</span> <span class="hps">ao corpo</span> <span class="hps">podem não</span> <span class="hps">ser evidente</span> <span class="hps">por muitos anos</span> <span class="hps">na estrada.</span> <span class="hps">Armadilhas</span> <span class="hps">Sneaky</span> <span class="hps">talvez sejam os mais</span> <span class="hps">mortais e</span> <span class="hps">difíceis de superar</span><span class="">, porque</span> <span class="hps">depois de ter sido</span> <span class="hps">preso</span> <span class="hps">a saída é</span> <span class="hps">longa e dura</span><span class="">.</span> <span class="hps">Às vezes é</span> <span class="hps">simplesmente impossível</span> <span class="hps">de reverter</span> <span class="hps">a condição</span> <span class="hps">aversiva.</span> <span class="hps">Estas armadilhas</span> <span class="hps">resumem</span> <span class="hps">a analogia</span> <span class="hps">eu compartilhei</span> <span class="hps">na Introdução</span><span class="">, onde</span> <span class="hps">uma pessoa</span> <span class="hps">lentamente</span> <span class="hps">desce</span> <span class="hps">para baixo em um</span> <span class="hps">belo</span> <span class="hps">canyon</span> <span class="hps">só para descobrir</span> <span class="hps">mais tarde que</span> <span class="hps">não há nenhuma maneira</span> <span class="hps">fácil (ou</span> nenhuma manera<span class="hps"></span><span class="">) para</span> <span class="hps">sair</span><span class="">.</span></span><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps"> </span><span class=""></span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-3B45b0fN9Jg/TpHaIdi3LHI/AAAAAAAAAMQ/6himOGi70V4/s1600/Figura+2jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="http://2.bp.blogspot.com/-3B45b0fN9Jg/TpHaIdi3LHI/AAAAAAAAAMQ/6himOGi70V4/s320/Figura+2jpg.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figure 2. Sneaky Traps Slide.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b><span style="font-size: large;">Quando os Líderes ficam presos.</span></b><br />
<br />
<span class="" id="result_box" lang="pt"><span title="When a leader falls victim to a Motivational Trap, the effects are magnified throughout an organization.">Quando um líder se torna vítima de uma armadilha Motivacional, os efeitos são ampliados em toda a organização. </span></span><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">Porque os trabalhadores são</span> <span class="hps">feridos ou ficaram doentes</span> <span class="hps">com mais freqüência</span> <span class="hps">do que os gerentes</span><span class="">, eu</span> <span class="hps">gasto muito</span> <span class="hps">tempo falando sobre</span> <span class="hps">a situação dos trabalhadores</span> <span class="hps">na linha de frente</span> <span class="hps">da produção.</span> <span class="hps">No entanto,</span> <span class="hps">as decisões do topo</span> <span class="hps">tomadas pelos líderes</span> <span class="hps">tem consequências</span> <span class="hps">para os trabalhadores na base.</span> <span class="hps">Neste</span> <span class="hps">sentido</span> <span class="hps">o comportamento do trabalhador</span> <span class="hps">de linha de frente é a</span> <span class="hps atn">"</span><span class="">via final comum</span><span class="atn">" (</span><span class="">p. 19)</span> <span class="hps">e não a causa</span> <span class="hps">fundamental,</span> <span class="hps">de lesões</span> <span class="hps">e doenças</span> <span class="hps">(Krause</span><span class="">, 1997).</span> <span class="hps">O que isto significa</span> <span class="hps">é que</span> <span class="hps">fatores complexos</span> <span class="hps">em todos os níveis</span> <span class="hps">da organização</span><span class="">, em última análise</span> <span class="hps">convergem sobre</span> <span class="hps">e criam as condições</span> <span class="hps">ambientais e sociais</span> <span class="hps">vivenciadas pelos trabalhadores</span> <span class="hps">da base,</span> <span class="hps">e</span> <span class="hps">que os comportamentos</span> <span class="hps">do trabalhador</span> <span class="hps">da linha de frente são</span><span class="">, portanto,</span> <span class="hps">apenas o passo</span> <span class="hps">final nas </span></span><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">cadeias causais</span></span><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"> <span class="hps">da organização</span> <span class="">.</span> <span class="hps">Os líderes</span> <span class="hps">fazem investimentos</span> <span class="hps">em controles</span> <span class="hps">de engenharia para</span> <span class="hps">perigos físicos</span><span class="">?</span> <span class="hps">Os líderes</span> <span class="hps">definem um</span> <span class="hps">ritmo de produção</span> <span class="hps">que não agrida</span> <span class="hps">os organismos</span> <span class="hps">dos trabalhadores?</span> <span class="hps">Os líderes</span> <span class="hps">compram</span> <span class="hps">equipamento de proteção pessoal</span> </span><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">conveniente e confortável</span></span><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"> <span class="hps">e reforçam</span> <span class="hps">o seu uso</span><span class="">?</span> <span class="hps">Os líderes</span> <span class="hps">tornam escolhas alimentares saudáveis</span> <span class="hps">disponíveis</span> <span class="hps">e incorporam</span> <span class="hps">as oportunidades</span> <span class="hps">para exercício</span> <span class="hps">na</span> <span class="hps">rotina de trabalho</span><span class="">?</span> <span class="hps">A resposta</span> <span class="hps">a estas perguntas</span> <span class="hps">é muitas vezes</span> <span class="hps">"não"</span> <span class="hps">porque o comportamento</span> <span class="hps">do líder é</span> <span class="hps">também sujeito a</span> <span class="hps">armadilhas</span> <span class="hps">motivacionais</span><span class="">.</span> <span class="hps">Os líderes</span> <span class="hps">podem deixar de</span> <span class="hps">fazer investimentos em</span> <span class="hps">equipamentos de segurança e</span> <span class="hps">manutenção de máquinas</span> <span class="hps">a fim de maximizar</span> <span class="hps">lucros a curto prazo</span> <span class="hps">(Armadilha de Recompensa</span><span class="hps">)</span><span class="">.</span> <span class="hps">Um líder</span> <span class="hps">pode cancelar</span> <span class="hps">um programa de treinamento</span> <span class="hps">caro no</span> <span class="hps">manuseamento de produtos químicos</span> <span class="hps">perigosos</span><span class="">, porque</span> <span class="hps">nunca houve</span> <span class="hps">uma lesão</span> <span class="hps">em uma fábrica</span> <span class="hps">química</span> <span class="hps">(Armadilha de Evento Raro</span><span class="hps">)</span><span class="">.</span> <span class="hps">Um líder</span> <span class="hps">pode</span> <span class="hps">sentar-se</span> <span class="hps">no escritório</span> <span class="hps">dele, em vez</span> <span class="hps">de gastar</span> <span class="hps">tempo interagindo</span> <span class="hps">com os trabalhadores</span><span class="">, monitorando o desempenho</span> <span class="hps">e reforçando práticas</span> <span class="hps">saudáveis</span> <span class="hps">e seguros</span> <span class="hps">(Armadilha de Esforço</span><span class="">).</span> <span class="hps">Um líder</span> <span class="hps">pode</span> <span class="hps">tolerar</span> <span class="hps">uma situação de risco</span><span class="">, como a exposição</span> <span class="hps">elevada à</span> <span class="hps">vibração de corpo inteiro</span> <span class="hps">dos trabalhadores</span><span class="">, porque</span> <span class="hps">as consequências negativas</span> <span class="hps">são apenas</span> <span class="hps">experimentadas</span> <span class="hps">gradualmente</span> <span class="hps">ao longo de décadas</span> <span class="hps">(Armadilha Sorrateira</span><span class="">).</span> <span class="hps">O ponto</span> <span class="hps">é que os líderes</span><span class="">, que muitas vezes</span> <span class="hps">frequentam</span> <span class="hps">a nossas falas </span><span class="hps">como analistas de</span> <span class="hps">comportamento,</span> <span class="hps">devem considerar como</span> <span class="hps">o seu próprio comportamento</span> <span class="hps">é afetado por</span> <span class="hps">Armadilhas.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Discussão e Direção</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Direções Futuras</b></span><br />
<br />
<span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span title="As noted above, the way we talk with potential clients about behavioral technology is a professional tradition more than it is an empirical area of study.">Como
observado acima, o modo como falamos com potenciais clientes sobre a
tecnologia comportamental é uma tradição profissional mais do que é uma
área empírica de estudo. </span></span><span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span title="As described above in the Introduction, I developed the taxonomy of Motivational Traps unsystematically through trial and error, and have only anecdotal evidence that it is effective for helping clients understand and get interested in behavioral management techniques.">Como
descrito acima na Introdução, eu desenvolvi a taxonomia de Traps
motivacionais não sistemático através de tentativa e erro, e têm apenas
evidências anedóticas de que é eficaz para ajudar os clientes a entender
e se interessar por técnicas de gestão comportamental.</span></span>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: left; text-autospace: none; text-indent: 0cm;">
<span class="hps"><span lang="PT">No entanto,</span></span><span lang="PT"> <span class="hps">nós provavelmente</span> <span class="hps">nos tornaríamos muito</span> <span class="hps">melhor na</span> <span class="hps">difusão da tecnologia</span> <span class="hps">comportamental</span> <span class="hps">se usássemos</span> <span class="hps">o método científico para</span> <span class="hps">entender como</span> <span class="hps">nosso discurso</span> <span class="hps">profissional</span> <span class="hps">afeta o comportamento</span> <span class="hps">nossos ouvintes</span> <span class="hps">".</span> <span class="hps">A este respeito</span>, devemos <span class="hps">incentivar mais</span>
<span class="hps">uso da</span> <span class="hps">abordagem de</span> <span class="hps">Lindsley(1991)</span> <span class="hps">de 10 passos</span><span class="atn"> </span>empíricos para <span class="hps">a seleção traduções em
linguagem</span> <span class="hps">simples</span> <span class="hps">de</span> <span class="hps">termos e táticas comportamentais.</span> <span class="hps">Além disso</span>,
as tecnologias que <span class="hps">estão disponíveis, tornam possível a</span> <span class="hps">coleta</span> <span class="hps">de dados</span> <span class="hps">de
avaliação</span> <span class="hps">in vivo</span> <span class="hps">durante as
apresentações.</span> <span class="hps">Por exemplo</span>,<span class="hps"> </span> <span class="hps">cartões de</span>
rádio-frequência <span class="hps">(RF) podem ser usados</span> <span class="hps">com
os programas</span> <span class="hps">Turning Point</span> <span class="hps">® e</span>
<span class="hps">PowerPoint</span> <span class="hps">®</span> <span class="hps">para
perguntar</span> a<span class="hps">os membros da audiência</span> <span class="hps">questões de múltipla escolha sobre</span> <span class="hps">como uma
apresentação</span> <span class="hps">está ocorrendo.</span> <span class="hps">Com
cartões de</span> <span class="hps">RF</span> <span class="hps">os efeitos</span> <span class="hps">de uma palestra sobre</span> <span class="hps">Armadilhas</span> <span class="hps">motivacionais</span> <span class="hps">poderiam ser facilmente</span> <span class="hps">comparados com</span> <span class="hps">os efeitos de uma apresentação</span>
<span class="hps">alternativa mais</span> <span class="hps">tecnicamente</span> <span class="hps">orientada.</span> <span class="hps">Além de reunir</span> <span class="hps">critérios de</span> <span class="hps">reação,</span> <span class="hps">os
analistas do comportamento</span> <span class="hps">devem ser encorajados a</span>
<span class="hps">avaliar as suas</span> <span class="hps">apresentações
profissionais</span> <span class="hps">e</span> <span class="hps">workshops</span> <span class="hps">com todos os</span> <span class="hps">quatro níveis de critériosde Kirkpatrick(1959)</span>
<span class="hps">para avaliar</span> <span class="hps">a eficácia da formação</span>:
(1) <span class="hps">reação,</span> <span class="hps">(2)</span> <span class="hps">aprendizagem,</span>
<span class="hps">(3)mudança de comportamento</span>, <span class="hps">e (4)</span>
<span class="hps">resultados.</span> <span class="hps">No que diz respeito</span> <span class="hps">à aprendizagem</span>, como <span class="hps">muitos conceitos</span> <span class="hps">podem</span> <span class="hps">listar e definir</span> <span class="hps">os
participantes</span> <span class="hps">no final</span> <span class="hps">de uma
palestra</span>? <span class="hps">Quantas perguntas</span> <span class="hps">eles
podem</span> <span class="hps">responder corretamente</span> <span class="hps">antes
e depois do</span> <span class="hps">treino?</span> <span class="hps">O que</span> <span class="hps">os participantes podem</span> <span class="hps">recordar</span> <span class="hps">várias semanas após</span> <span class="hps">uma apresentação?</span> <span class="hps">Com</span> <span class="hps">relação ao comportamento</span>, a medição
direta <span class="hps">da mudança</span> <span class="hps">é difícil.</span> <span class="hps">No entanto</span>, os participantes <span class="hps">poderiam ser</span>
<span class="hps">pesquisados</span> <span class="hps">várias semanas mais tarde</span>
<span class="hps">sobre se</span> <span class="hps">aplicaram</span> <span class="hps">todas as técnicas</span> <span class="hps">recomendadas ou</span> <span class="hps">procuraram</span> <span class="hps">material de leitura</span> <span class="hps">adicional</span> <span class="hps">comportamental.</span> <span class="hps">E, finalmente,</span> <span class="hps">nossas apresentações</span> <span class="hps">produziram resultados</span> <span class="hps">de valor para</span> <span class="hps">o apresentador</span> <span class="hps">ou organizações</span> <span class="hps">participantes</span>? <span class="hps">Ela</span> <span class="hps">resultou
em</span> <span class="hps">qualquer</span> <span class="hps">implementação real</span>
<span class="hps">de intervenções comportamentais</span>? <span class="hps">Pesquisas
futuras</span> <span class="hps">nesta área</span> <span class="hps">parecem ser
essenciais</span>, se queremos <span class="hps">que a nossa tecnologia</span> <span class="hps">seja amplamente</span> <span class="hps">reconhecido</span> <span class="hps">e aplicada por</span> <span class="hps">pessoas ao redor do</span> <span class="hps">globo (</span>Poling, 2010).</span></div>
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Conclusão</b></span><br />
<br />
<span class="long_text" id="result_box" lang="pt"><span title="It is useful and important for behavior analysts to package their expertise for the consumption of practitioners and end users.">É
útil e importante para os analistas do comportamento empacotar
sua experiência para o consumo dos praticantes e usuários finais.</span></span>
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: left; text-autospace: none; text-indent: 0cm;">
<span class="hps"><span lang="PT">Na área de</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">saúde e segurança
ocupacional</span></span><span class="longtext"><span lang="PT">, eu descobri ser útil </span></span><span class="hps"><span lang="PT">empacotar informação</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">sobre as bases</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">do comportamento</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">de doenças e lesões</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">como</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">Armadilhas</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">motivacionais</span></span><span class="longtext"><span lang="PT">. </span></span><span class="hps"><span lang="PT">O objetivo é</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">fazer um discurso</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">"pegajoso"</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">que convença</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">os membros da audiência</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">do poder das</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">conseqüências
comportamentais</span></span><span class="longtext"><span lang="PT">, e esperamos que </span></span><span class="hps"><span lang="PT">os leve a</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">buscar</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">mais informações.</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">Espero que</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">alguns dos meus colegas</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">ache esta</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">"</span></span><span class="longtext"><span lang="PT">taxonomia </span></span><span class="hps"><span lang="PT">prática"</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">útil e relevante para</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">sua prática</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">própria engenharia</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">comportamental.</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">Os pontos para se levar
para casa</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">da
minha abordagem</span></span><span class="longtext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">são:</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span class="hps"><span lang="PT"> </span></span><span lang="PT"><br />
<span class="hps">•</span><span class="longtext"> </span><i><span class="hps">Natureza</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">está no</span><span class="longtext"> </span></i><span class="hps"><i>controle</i>:</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">a
natureza tem</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">as chances</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">acumuladas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">em favor</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">de
comportamentos de risco</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="PT"><span class="hps"> </span><br />
<span class="hps">• <i>Entrando na Armadilha:</i></span><span class="longtext"> </span><span class="hps">Armadilhas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">motivacionais</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">atraem pessoas para</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">comportamentos</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">que geram</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">súbita ou violenta</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">conseqüências aversivas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">como uma ratoeira</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">(</span><span class="longtext">lesão aguda), ou </span><span class="hps">que geram</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">conseqüências</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">aversivas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">cumulativas</span><span class="longtext">, como </span><span class="hps">uma
caminhada</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">até</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">um</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">canyon</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">que resulta
em</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">nenhuma maneira fácil</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">de sair (</span><span class="longtext">doença
crônica).</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="PT"><span class="longtext"> </span><br />
<span class="hps">•</span><span class="longtext"> </span><i><span class="hps">Armadilha</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">de Recompensa</span></i><span class="longtext"><i>:</i> A maioria dos </span><span class="hps">comportamentos que</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">aumentam o risco de</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">lesão ou doença</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">crónica têm</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">imediatas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">Recompensas</span><span class="longtext">. </span><span class="hps">Mesmo pequenas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">recompensas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">podem aprisionar as pessoas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">em</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">maus hábitos
que</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">aumentam
substancialmente</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">a exposição</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">ao perigo.</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="PT"><span class="hps"> </span><br />
<span class="hps">•</span><span class="longtext"> </span><i><span class="hps">Armadilha</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">Eventos</span><span class="longtext"> </span></i><span class="hps"><i>Raros</i>:</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">Coisas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">ruins</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">simplesmente não acontecem</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">com muita frequência,</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">mesmo em</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">ocupações
mais perigosas</span><span class="longtext">. </span><span class="hps">Nosso comportamento</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">não é afetado</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">fortemente</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">por</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">"não-</span><span class="longtext">eventos."</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="PT"><span class="longtext"> </span><br />
<span class="hps">•</span><span class="longtext"> </span><i><span class="hps">Armadilha</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">Esforço:</span></i><span class="longtext"> </span><span class="hps">Pessoas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">são feitas
para</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">encontrar o</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">caminho de menor esforço</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">para alcançar</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">seus objetivos.</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">É melhor</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">organizar</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">o
ambiente</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">de forma</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">que eliminem</span><span class="longtext">
</span><span class="hps">Armadilhas de Esforço</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">completamente.</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="PT"><span class="hps"> </span><br />
<span class="hps">•</span><i><span class="longtext"> </span><span class="hps">Armadilha</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">Sorrateiras</span></i><span class="longtext">:
</span><span class="hps">Muitas das doenças</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">e lesões</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">mais
devastadoras</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">surgem</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">gradualmente</span><span class="longtext">
</span><span class="hps">em pequenos</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">passos</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">imperceptíveis.</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">Armadilhas</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">sorrateiras</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">são
muito difíceis</span><span class="longtext">, e às vezes </span><span class="hps">impossíveis,</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">de escapar.</span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span lang="PT"><span class="hps"> </span><br />
<span class="hps">•</span><i><span class="longtext"> </span><span class="hps">Os líderes
são</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">humanos também</span></i><span class="longtext">: </span><span class="hps">Quando um líder</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">se torna vítima de</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">uma armadilha</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">motivacionais</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">os efeitos</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">são ampliados</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">em
toda a organização</span><span class="longtext">. </span><span class="hps">Embora</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">o comportamento do trabalhador</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">é</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">a via final comum</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">para
doenças e lesões</span><span class="longtext">, </span><span class="hps">em última
análise,</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">os líderes</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">têm mais</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">poder de moldar</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">o
ambiente de trabalho</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">e o
comportamento</span><span class="longtext"> </span><span class="hps">que ele gera.</span></span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman', serif;"></span></div>
<br />
<br />
<b>Retirado de :</b><br />
<b><br /></b><br />
<b>The behavior analyst: </b><br />
<br />
Page 117: Motivational Traps - Ryan Olson : <a href="http://www.baojournal.com/BAT%20Journal/VOL-11/BAT%2011-2.pdf">http://www.baojournal.com/BAT%20Journal/VOL-11/BAT%2011-2.pdf</a>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-85900523655390793342011-10-23T20:36:00.001-02:002012-04-20T00:09:41.300-03:00Liderança Adaptativa e Análise do ComportamentoLiderança adaptativa é um termo criado por Ronald Heifetz, que prepara a sociedade para ficar mais adaptada as necessidades do mundo.Por sociedade pode ser entendido tanto empresas, como instituições públicas ou qualquer outro grupo social.<br />
<br />
Para que exista a atividade da liderança adaptativa, Heifetz comenta que o lider deve realizar cinco atividades principais: <br />
<ol>
<li><b>O diagnóstico,</b> que consiste em saber diferenciar os <u>problemas técnicos</u> dos <u>problemas adatativos</u>.Os primeiros são problemas que necessitam da atuação de um perito, enquanto o segundo exige alguma mudança nos procedimentos realizados pelo grupo.Neste caso, o líder deve identificar e definir quais competências, normas e valores culturais da organização vale a pena preservar, quais terão de ser descartados e que inovações são necessárias para que a empresa possa utilizar o melhor de sua história e avançar rumo ao futuro.</li>
<li><b>E</b><b>xpor os desafios que a organização </b>deve resolver. Isto se dá por meio da f<u>ormulação de perguntas mais adequadas.</u></li>
<li><b>Mobilizar as pessoas</b> para que assumam <u>responsabilidades</u>, disponham-se a <u>enfrentar as mudanças </u>e as orientem a fim de que elas <u>enfretem questões difíceis</u> ao invés de evitá-los.</li>
<li><b>Regular o nível de conflito</b> de forma que não esfrie demais nem que provoque a ruptura do grupo</li>
<li><b>"Imprimir sentido ao trabalho"</b> ao lembrar constantemente as pessoas os objetivos da organização e explicar o porque de seu trabalho.</li>
</ol>
O vídeo a seguir fala um pouco sobre as características de um Líder, vejam a partir de 0:22 :<br />
<br />
<b>Carlos Costa, 1º Fórum CLP:</b><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/aF8m1h6jMcA" width="420"></iframe><br />
<br />
A Análise do Comportamento vai ao encontro de diversos pontos apresentados no vídeo e por esse autor.O próprio termo liderança adaptativa aponta para um comportamento, dado que Heifetz aponta que liderança é uma atividade realizada pelo líder, que promove a adptação de uma determinada organização.Essa adaptação se dá por modificação de contingências, metacontingências e macrocontingências.Imprimir sentido ao trabalho, por exemplo, é uma forma de apresentar regras que os motive a realizar sua função com maior eficiência.Essa impressão de sentido pode ser feito a indivídualmente ou coletivamente, ou até mesmo ao colar posters ou outros tipos de estímulos que possa ser visto por todos(ou seja, estabelecer uma macrocontingência).A explicação da importancia da realização de determinado trabalho, para o alcance de determinado objetivo, serve como operação estabelecedora para intensificar o efeito das regras ou sinais que indiquem que um determinado membro do grupo está ajudando este grupo a alcançar seus objetivos. <br />
<br />
A regulação do nível de conflito seria a capacidade de estimular os membros do grupo de modo a procurar soluções de forma que eles se tornem motivados e que as interações sociais não se tornem aversivas. Uma disensão, se não bem trabalhada pode levar tanto a uma agressividade entre os indivíduos como pode não ser interessante a eles.A mobilização das pessoas está diretamente relacionado aos Estímulos discriminativos(SD), pois membros de uma organização pode não ter tido um contato adequado a certas informações, como pode ser relacionado a Operações Estabelecedoras(OE), visto que os indivíduos devem estar motivados a realizar suas tarefas.<br />
<br />
O diagnóstico é o único ponto que não exige, necessariamente, a interação com outras pessoas.Ela consiste num bom comportamento de solucionar problemas e auto-controle, ou seja, comportamentos que trabalhem formando Sd's para o comportamento do próprio Líder refletir sobre sobre os objetivos da organização e quais tipos de problemas o grupo deve enfrentar.Ser capaz de discriminar problemas de adaptação de problemas de técnicos, envolve o comportamento de busca de informações sobre o grupo e sobre o meio.<br />
<br />
Como a Análise do Comportamento pode ajudar a uma pessoa a desenvolver suas capacidades como líder? Bom, a Análise do Comportamento pode facilitar o desenvolvimento das relações sociais e de habilidades de liderança, facilitando a identificação dos valores e do que reforça cada membro de uma organização (inclusive o Líder), de que forma o grupo funciona como um todo, através da análise de metacontingências e facilitar o efeito dos mecanismos usados para informar e motivar os membros.<br />
<b><br />
</b><br />
<span style="font-size: large;"><b>Para Saber Mais:</b></span><br />
<br />
Entrevista exclusiva de <b>Ronald Heifet: </b>As 5 atividades básicas do líder<br />
<br />
http://xa.yimg.com/kq/groups/17293628/1048131783/name/AsPedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-44736695075032928692011-10-08T23:12:00.000-03:002012-04-19T23:46:47.244-03:00[Tradução] Como ser fiel a nossa ciencia: três princípios para guiar nosso comportamento<span style="font-size: large;">Thomas Zane, ph.d, bcba </span><br />
<br />
<br />
<b>Resumo:</b><br />
O método científico é o método de escolha para estudar fenômenos, que resulta
no mais alto nível de credibilidade objetiva. Sem o entendimento básico e
apreciação dos pilares da ciência e da investigação científica, corre-se o
risco de acreditar em relações de causa e efeito que de fato não existem e a
adotar tratamentos para vários interesses que podem não ser verdadeiramente
efetivos.Três princípios da ciência que ajudam o pensamento racional e objetivo
são o ceticismo, experimentação, e validade interna. Comportar-se ceticamente e
exigir experimentação que controle ameaças a validade interna aumenta as
chances de rejeitar teses que não tenham provas e adotar teses que
tenham algum nível de evidência verossímil.<br />
<a name='more'></a>Soube-se da existência do pica-pau-bico-de-marfim (<i>Campephilus
principalis</i>) até 1944. Inesperadamente, em 2004, ele foi supostamente visto
perto de Brinkley, Arkansas. Esta suposição resultou em uma expedição científica que
produziu um vídeo inconclusivo que foi usado para confirmar a reaparecimento da
extinção, um artigo da Science magazine exaltando a animação sobre o reaparecimento
do pássaro, e uma fascinação mundial sobre espécies supostamente extintas, mas
existentes novamente.Ainda, apesar de aproximadamente 5 anos de busca e custo
de próximo a 10 milhões de dólares, não existe nenhuma prova física que o
pica-pau está de fato vivo (Radford, 2009).<br />
<br />
Em uma conferência de 2004 sobre o tratamento de Desordens do Espectro Autista
(ASD), um doutor médico falou a um grupo de pais sobre os campos
eletromagnéticos e seu impacto no autismo. O doutor perguntou a uma mãe se ela
usava celulares, e ela respondeu afirmativamente. Com um grande balançar das mãos,
o doutor pronunciou, “jogue-os fora!” defendendo a crença não provada de que
energia elétrica emanada de celulares, de alguma forma, foi responsável ou teve
um impacto negativo sobre os sintomas de desordem neurológica.<br />
<br />
Quando confrontado com essas teses que são apresentadas como verdadeiras,
como nós podemos fazer uma avaliação razoável sobre ( de forma tão confiável quanto
possível) se a afirmação tem mérito? Essa questão fundamental tem impacto, virtualmente,
em todas as áreas de nossa sociedade. Estas teses são abundantes – de abduções
alienígenas, a existência do monstro de Loch Ness e pé grande, e que comer
carne de javali cura autismo.Como nós podemos “separar o joio do trigo” de
forma que previna a aceitação de teses muito suspeitas que não se sustentam, e
permitir a adoção, com algum grau de certeza e conforto, de teses que são
prováveis de serem verdadeiras de fato?<br />
<br />
O melhor caminho conhecido para avaliar teses é adotar a disciplina
intelectual da ciência e o método científico de investigação. Esta metodologia
envolve (1) adotar a “dúvida filosófica” ou ceticismo (e.g., Cooper, Heron,
& Heward, 2007) e (2) conduzir experimentos controlados que (3)
minimizem as ameaças a validade interna. Praticar o ceticismo é crucial para
proteger alguém de acreditar em teses sem sustentação, embora o público americano
veja o efeito da ciência na sociedade como positiva (em uma pesquisa recente,
84% dos que responderam disseram que o efeito da ciência era principalmente
positivo e os cientistas estão como a terceira profissão que mais contribuem
para a sociedade, atrás dos militares e professores; American Association for
the Advancement of Science, 2009), a adoção continuada de crenças , teses e
tratamentos bizarros sem provas (particularmente no campo do autismo)
permanecem fortes, sugerindo que embora a ciência seja enaltecida, o ceticismo (e o pensamento científico em geral) não é amplamente praticado.
O uso de experimentação é o mais rigoroso dos níveis da ciência (Cooper, ET
al., 2007) por causa do uso da manipulação sistemática de variáveis para testar
a existência de relações causais.<br />
<br />
Ceticismo não é uma visão que promove a descrença em toda verdade ou juízo
(Normand, 2008). Ceticismo é mais refinado. Merriam-webster online (2010)
define como, “uma atitude de dúvida ou disposição para a incredulidade no geral
ou a um objeto particular.” A palavra vem do grego “skeptikos”, significando
“inquisidor” ou “investigador” (Dicarlo, 2009). Pigliucci (2009) define
ceticismo próximo ao significado grego original como uma suspensão da tese (seja adotando ou rejeitando) até que evidencias suficientes sejam examinadas.<br />
<br />
Kurtz (2010) enfatiza esta perspectiva com a discussão sobre “investigação
cética”, uma abordagem que incentiva ao examinador a “... buscar, quando
possível, evidências adequadas e embasamento razoável para a verdade de
qualquer tese em qualquer contexto”. (Normand, 2008). Teses de todos os tipos
deveriam ser antes de qualquer adoção ou rejeição, examinados para a quantidade
e qualidade das evidencias que os sustentam. Assim, se há um tratamento em
particular para o qual há uma sustentação em evidencias válidas, esse
tratamento deveria ser adotado e visto como baseado em evidências.No entanto,
quando uma tese não se sustenta em evidências, ou a evidência disponível
é fraca e de pouca qualidade ( como confiar apenas na opinião daquele que adota a tese), a rejeição de tal tese ou posição deveria ser escolhida. De modo simples, ceticismo é a posição para a avaliação objetiva, olhando para a
evidência empírica, a validade de qualquer tese ou fato, e baseando a
rejeição ou adoção na evidencia (ou na falta de evidencia;Normand, 2008)<br />
<br />
Esta atitude cética, e a abordagem investigativa correspondente, reduzem a
possibilidade de adotar, como verdadeira, uma tese (ou tratamento) que pode não
ser verdadeira. Como se costuma dizer, afirmações extraordinárias podem ser
verdadeiras, mas uma abordagem cética a respeito delas iriam exigir
extraordinárias evidencias e avaliação dessas evidencias.Para reforçar, um
pensador cético não rejeita todos, nem aceita todos as teses como
verdadeiros.Ao contrário, o posição de um pensador cético é o de avaliar a
validade da evidencia antes de faze uma decisão. O tipo de evidencia e
importante, e há um reconhecimento de que existe um pouco de variação e debate
acerca de qual evidencia constitui uma evidencia “válida” (Zane &
Hanson, 2008). Mas a um acordo geral de que os métodos e critérios usados pela
ciência é a perspectiva mais aceitável para adotar.<br />
<br />
Normand(2008) inteligentemente reconheceu que a literatura fornece pouca
especificação sobre como exatamente se comportar ceticamente. Para aumentar o
número de pessoas que são “céticos científicos” (o termo original era “scientific
skeptics” cunhado por Normand; aqueles que pensam e agem ceticamente), diversas
sugestões são oferecidas.<br />
<div class="MsoNormal">
Primeiro, estudar e adotar métodos da ciência, investigação
científica, e ceticismo, descrito por diversos livros didáticos que existem
sobre o assunto (e.g. Cooper, et al., 2007; Sagan, 1996). A perspectiva
científica e método de investigação era imunizar contra a aceitação reflexiva
de teses que não tem base alguma.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Segundo, exigir
que qualquer um que apresente teses extraordinárias forneça evidências
extraordinárias para sustentar estas teses. Por exemplo, quando praticantes de
terapia crânio sacral afirmam que eles não precisam nem tocar o corpo do
cliente para mudar o curso do líquido cérebro-espinha (Zane, 2005), eles
precisariam apresentar evidencia de que isto de fato é verdade. Quando Gutstein,
o desenvolvedor da Intervenção do Desenvolvimento do Relacionamento
(Relationship Development Intervention), afirma que, “O programa do RDI é para
qualquer idade e para qualquer grau de severidade, incluindo aqueles que são
severamente afetados pelo autismo” (Connection Center, 2005), ele deveria
apresentar a evidência que sustenta sua tese extraordinária.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Terceiro não seja
crédulo - não aceite teses sem avaliação. Aceitar todas as teses não é apenas
desonestidade intelectual, mas potencialmente perigoso e fatal (Pigliucci, 2009).
Por exemplo, promover remédios holísticos para curar AIDS provavelmente irá
resultar em mortes desnecessárias de pessoas com a doença. Aceitar credulamente
a tese falsa de que vacinas causam autismo, pode levar pais a não vacinar suas
crianças, e tais ações colocam a criança em risco de doenças sérias. Além
disso, aceitar teses sem avaliação crítica resultará em um custo significativo
de dinheiro, tempo e emoção (Zanem Davism & Rosswurm, 2009). Credulidade é
o oposto de ceticismo, então exigir evidência da verdade irá naturalmente
proteger alguém de ser crédulo de mais, aceitando qualquer tese.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Quarto
comporte-se de acordo com essa regra – “Na ciência, manter a mente aberta é uma
virtude – apenas não deixe tão aberta a ponto do seu cérebro escapar.” (James
Oberg; Sagan, 1996). Em outras palavras, seja intelectualmente disposto a
aceitar qualquer tese, desde que sempre busque por evidência e prova da verdade
antes de garantir a aceitação.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Finalmente, ache
contextos que promovam o ceticismo. Por exemplo, participe de encontro com
outros céticos e escute podcasts, como o “The Skeptics Guide to the Universe”
irá levar e reforçar o comportamento cético (Loxton, 2009). Considere algumas
sugestões seguintes no “What Do I Do Next”, uma chamada para atuação de todos
os céticos.(Loxton, 2009)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br />
Incluindo no comportar-se ceticamente,
outro pré-requisito para avaliação de tratamentos clínicos é entender quais
tratamentos podem ser efetivos e tem chance de apresentar resultados
positivos.E um pré-requisito para determinar quais tratamentos tem realmente
tem sido provados como “baseado em evidências” é um entendimento de alguma
informações sobre o que faz de uma método de pesquisa um método válido.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Considere um
estudo recentemente publicado por Rossignol e Rossignol (2006), no qual eles
avaliaram que o efeito da câmara hiperbárica sobre um conjunto de sintomas de seis
crianças diagnosticadas como autistas. Antes do começo da terapia de oxigênio
hiperbárico (HBOT), pesquisadores avaliaram os participantes segundo três
medidas, o Autism Treatment Evaluation Checklist, o Childhood Autism Rating
Scale, e o Social Responsiveness Scale. As crianças, então, participaram no
HBOT por 40, sessões de uma hora e os pesquisadores reavaliaram os
participantes usando as mesmas medidas no pré-teste. Para a maioria das
crianças, os resultados dos pós-testes foram menores em cada avaliação (para
esses instrumentos, um resultado baixo sugere menos sintomas de autismo e
melhora do funcionamento.). Então, os autores sugeriram que HBOT foi
responsável pela melhora.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Considere o
estudo de Gutstein, Burgess, e Monfort (2007) no qual foi avaliada a
efetividade de um tratamento para autismo desenvolvido por Gutstein chamado de
Relationship Development Intervention (RDI). Aqui, os autores selecionaram 16
crianças com autismo e revisaram seus prontuários, observando os resultados de
seus testes em várias medidas anteriores a aplicação do RDI. Os autores notaram
que seus resultados no subteste do Autism Diagnostic Observation Schedule e
Autism Diagnostic Interview-Revised, e pais forneceram informação sobre o local
de ensino de cada criança (em um continuum de intrusividade) e nível de “flexibilidade”
(i.e., o nível de conforto da criança reagindo à mudança em sua vida e rotina).
Depois de obter essas medidas, os participantes receberam o RDI por 18 meses em
média. Seguindo o tratamento, Gutstein, et al. Aplicando o pós-teste usando as
mesmas medidas no pré-teste. Para a maioria das crianças, os autores concluíram
que o resultado do pós-teste melhorou em relação aos resultados dos pré-testes,
e sugeriram que o RDI foi responsável pela melhora.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Pesquisadores e
clínicos freqüentemente tentam demonstrar a efetividade do tratamento para
autismo usando este método comum de “pré-pós” teste (também chamado de “before-after”,
“AB”, e “modelo de Pré-teste pós-teste de um grupo”; e.g., Drew, Hardman, &
Hosp, 2008; Fraenkel & Wallen, 2009). A estratégia geral num estudo de
pré-pós teste é obter alguma medidas das variáveis dependentes críticas que
hipoteticamente mudam pelo tratamento, implementando o protocolo de tratamento,
e então re-administrando a mesma medida do pré-teste.Aqui se assume que se o resultado do pós-teste
muda positivamente em relação ao pré-teste, então a mudança se deve ao
tratamento.Muitos pesquisadores e desenvolvedores de tratamentos usam esse
modelo básico (e.g. Linderman & Steward, 1999,; Rossignol, Rossignol,
James, Melnyk, & Mumper, 2007).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
A questão importante
é se esse modelo permite uma prova convincente que o tratamento causou a
melhora na variável medida? A resposta é ambígua - esse modelo básico nunca
permite uma confirmação da relação de causa e efeito entre um tratamento e
mudanças positivas nas variáveis dependentes (e.g., sintomatologia autista;
Drew, et al., 2008; Fraenleç & Wallen, 2009).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
A fraqueza desse
modelo em demonstrar relações causais relaciona-se a sua incapacidade de
minimizar as ameaças a “validade interna”. A validade interna de uma pesquisa
refere-se ao nível de confiança para se acreditar que mudanças nas variáveis
medidas são devidas ao protocolo de tratamento usado. Se pesquisas são
desenhadas de modo a eliminar qualquer explicação diferente da de que o efeito
do tratamento é o que é medido, então a pesquisa tem uma forte validade
interna. Por outro lado, se a pesquisa é desenhada de modo que permitem outras
explicações diferentes da de que a variável tratamento possivelmente está
influenciando o que é medido, então o tratamento tem uma fraca validade
interna, e a conclusão deve ser de que o tratamento pode não ser a única razão
para a mudança nas variáveis dependentes. E se é assumido que outras variáveis
diferentes do tratamento podem ter produzido as mudanças no que é medido,
deve-se concluir que o tratamento, provavelmente, não causou as mudanças.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Há diversas ameaças
a crença rígida de que o tratamento causou as mudanças positivas nos
comportamentos ou habilidades dos participantes. Qualquer pesquisa deve lutar
para eliminar essas ameaças de impactar seriamente o estudo e resultados. Algumas
dessas ameaças são revisadas a seguir:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Características
subjetivas – essa ameaça refere-se à possibilidade de que os participantes
selecionados para o estudo podem ter certas características que fazem deles
mais sensíveis ao tratamento ou ter um desempenho melhor. Essa ameaça é
altamente provável quando a pesquisa usa apenas um grupo de participantes, ou o
pesquisador não selecionou os participantes de modo randômico.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Perda de sujeitos
- se um pesquisador apresenta que muitos participantes não terminaram o tratamento,
isto poderia enviesar os resultados, devido à possibilidade de que esses participantes,
se eles tivessem terminado o tratamento, poderiam não ter sido impactados pelo
tratamento tal como outros participantes foram.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Local – se os
participantes da pesquisa estão localizados em lugares diferentes (como turmas
diferentes, diferentes materiais e recursos), então esses fatores poderiam
explicar qualquer resultado positivo, em oposição a acreditar que apenas um
tratamento poderia ter influenciado os participantes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Instrumentação –
esta ameaça se refere a diversos problemas em potencial. Primeiro, se há pouca
fidedignidade e validade no teste, então esta ameaça é uma possibilidade. Se
quem coletou os dados não são bem treinados, ou se há ocasionais “verificações
de confiança” sobre os coletores de dados primários, então talvez haja um viés
introduzido no grupo de dados, e este fator sozinho poderia explicar qualquer
resultado positivo, em oposição à crença de que o tratamento foi o responsável.
Um exemplo de viés potencial na coleta de dados é quando a pessoa que
desenvolveu o tratamento conduz o estudo. Nesses casos, alguém deve
cuidadosamente estudar a metodologia da coleta de dados, para certificar-se de
que todas as medidas de segurança estão protegidas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
O modelo de pré-teste
pós-teste é fatalmente falho com relação à validade interna. Por exemplo, se os
participantes melhoram do pré-teste para o pós-teste, o aumento poderia ser devido
ao simples maturidade dos participantes (física ou psicológica) durante o
andamento do experimento. Considere um projeto de pesquisa feito sobre o curso
de um ano com pré-escolares com autismo. Uma melhora na avaliação do pré-teste
para o pós-teste (depois de um ano) poderia ser devido à simples maturação
natural dos participantes, ao invés da influencia do tratamento. Outra possível
ameaça à crença de que o tratamento causou mudanças positivas relacionam-se a
participantes que foram escolhidos segundo resultados extremamente baixos (ou desempenho
extremamente ruim) para as variáveis medidas no pré-teste. Geralmente, resultados
muitos baixo irão freqüentemente melhorar, e resultados extremamente altos irão
freqüentemente diminuir, com a repetição de avaliações, apenas por que são
resultados tão extremos. Então, qualquer estudo que envolve participantes,
escolhidos por terem apresentado resultados muito baixos ou muito altos nas
variáveis dependentes, e que usam o
modelo de pré-teste pós-teste, está vulnerável a essa ameaça em particular e
então não se pode acreditar que o tratamento causou qualquer melhora.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
O grupo de modelo
pré-teste pós-teste é imperfeito por diversas ameaças, não discutidas,
adicionais a validade interna. A realidade é que qualquer tentativa de
demonstrar a efetividade do tratamento usando um pré-teste em um grupo de
participantes, e então aplicando um tratamento, seguido de uma reavaliação das variáveis
observadas, estará sempre aberto ao ceticismo de ligar a melhora ao tratamento.
Este tipo de modelo nunca irá permitir uma forte confiança na crença de uma
conexão entre tratamento e melhora.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Teses anticientíficas,
pseudo-científicas e bizarras continuam a ganhar influencia sobre o público e
este estado de coisas é parcialmente devido a uma falta de entendimento da
natureza da ciência (Lamal, 2009). Ceticismo é um conceito chave no
entendimento de como avalizar o nível de credibilidade de algo. Pigliucci (2009)
vai longe chegando a acreditar que á uma exigência ética em ser cético e
questionar a veracidade das teses. Ele afirma que todo mundo deve buscar a
verdade e isto precisa de um “<span class="hps"><span lang="PT">kit de ferramentas</span></span><span class="shorttext"><span lang="PT"> </span></span><span class="hps"><span lang="PT">de detecção de mentiras</span></span>” (Sagan,
1996). Este conjunto de regras e procedimentos analíticos e de tomada de
decisão nos permite, na melhor forma possível, verificar o que pode ser
verdadeiro e o que não tem evidência para sustentar a credibilidade. A adoção
de um ceticismo saudável resultará em um público mais informado, tomadas de
decisão sobre teses e tratamentos mais informados, e ter um efeito geral de
promoção da verdade e validade para nos proteger de teses extraordinárias que
tem pouca razão para se acreditar.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Toda pesquisa não
é igual em qualidade. Apenas por que uma pesquisa tem sido conduzida e mostra
mudanças positivas em alguns aspectos do autismo, isso não significa,
necessariamente, que o tratamento foi responsável por essas mudanças. Desde que
se disse que o autismo é um “imã da moda” (e.g., Jacobson, Foxx, & Mulick,
2005), pais e outros consumidores devem criticar qualquer pesquisa que busca
mostrar um efeito positivo de um tratamento, e tentar determinada se ameaças a
validade interna são controladas pelo experimentador. Se não controladas, se
ameaças a validade interna são possíveis, então as mudanças positivas
atribuídas ao tratamento poderia ser devido tanto ao tratamento quanto as
variáveis que confundem não controladas. Se ambos os casos são uma possibilidade, então
se deve assumir que as variáveis não controladas são a razão para a mudança.
Por isto é tão importante que se assegure a validade interna.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
Ao ativar seus “detectores
de mentiras” (Sagan, 1999) pais, cuidadores, e fornecedores de serviços podem
evitar adotar tratamentos que não tem prova de efetividade, e então ser mais
provável escolher tratamentos para os quais existe um corpo de bem projetado de
pesquisas sustentando a relação de causa e efeito. O ceticismo irá imunizar
pessoas considerando que o que causa certo comportamento ou fenômeno e proteger
eles de assumir que coisas que não resistem ao escrutínio científico. Pesquisa
em tratamentos para o autismo que buscam mostrar evidencia de efetividade, mas
que utiliza apenas estudos com pré-testes e pós-testes precisam ser vistos com
cautela e não se deve pensar que produzem conclusões válidas que permitem consumidores
e cuidadores a acreditar que o tratamento de fato funciona. Um melhor
entendimento das falhas neste básico e usual modelo de pesquisa usa do poderia
aumentar o acesso a serviços de tratamentos clínicos.</div>
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Para saber mais:</span></b><br />
<br />
Artigo original: The Behavior Analyst Today:<br />
<br />
P<b>ágina 206 do The Behavior Analyst Today, volume 11, número 3, ano 2010</b>: http://www.baojournal.com/BAT%20Journal/VOL-11/BAT%2011-3.pdfPedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-41380570831394063642011-09-24T17:10:00.000-03:002012-04-20T00:12:07.298-03:00Semelhanças e diferenças entre psicologia Ambiental e Análise do comportamento:<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-6nAz9LqZ_dA/Tn43VggBivI/AAAAAAAAAMI/z-xwGVAdl6o/s1600/87-comgas_preserv_amb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-6nAz9LqZ_dA/Tn43VggBivI/AAAAAAAAAMI/z-xwGVAdl6o/s320/87-comgas_preserv_amb.jpg" width="280" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os diferentes comportamentos <br />
em diversos ambientes</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Psicologia
Ambiental é estudada de duas formas. Uma é a partir da relação entre comportamento-ambiente, outra a partir da relação ambiente-comportamento,
ou seja, buscando entender como o comportamento afeta o ambiente ou como o
ambiente afeta o comportamento. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Embora essas duas perspectivas
sejam estudadas separadamente, elas podem ser entendidas como complementares.A análise do comportamento se
relaciona intimamente com a psicologia ambiental, pois busca, também, entender da
interação organismo-ambiente nos dois sentidos.</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Então, a psicologia ambiental
se confunde com a análise do comportamento? Não necessariamente, pois</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> o objeto estudado pela</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> psicologia ambiental é vista, por alguns psicólogos, como uma das
áreas da psicologia, enquanto, para a análise do comportamento o ambiente é
fundamental para a explicação do comportamento. Ambiente, na análise do comportamento,
assume também um significado diferenciado, enquanto nela é possível incluir
eventos privados, na psicologia ambiental o ambiente assume o significado do
senso comum, sendo considerado aquilo que é externo ao organismo. Algo importante a ser percebido é que como a psicologia ambiental não é considerada como uma linha da psicologia (tal
como é considerada a análise do comportamento), a psicologia ambiental pode ser
ou não estudada por um analista do comportamento.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como o estudo da psicologia ambiental
pode contribuir para a análise do comportamento? A psicologia ambiental cunhou
alguns termos próprios que podem servir para aprofundar a análise do
comportamento.Um deles é o conceito de affordances apresentado por Gibson <i>(Gibson, J. J. (1977). </i></span><i><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">The theory of affordances. In R. Shaw & J.
Bransford (Eds.), Perceiving, acting,
and knowing. </span></i><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.). </span></i><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Affordances são propriedades estimuladoras do
ambiente que levam as pessoas a apresentar respostas efetivas.Nessa perspectiva,
pode se pensar nessas propriedades como fundamentais para estudar a capacidade de alguém na solução de
problemas dentro da perspectiva comportamental.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Steele(1980) em</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">
"Defining and developing environmental competence." </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> elabora a noção
de competências ambientais, que tratariam da capacidade de interagir com o
ambiente a fim de encontrar soluções ambientais.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Segundo Corral-Verdugo(2002) em "</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A structural model
of pro-environmental competency" </span> <i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Affordances</span></i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">
ou requisições, tais como escassez de recursos, conveniência de comportamento,
valores e normas ambientais, são elementos que desenvolve a competência
ambiental, competencia para lidar com o ambiente.</span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Todos esses
conceitos se referem a relações entre ambiente e comportamento de tal forma que
podem ser facilmente incorporados a análise de contingências e que podem estar sendo utilizados de forma intuitiva por alguns behavioristas. Apesar desse uso
intuitivo, uma explicitação é sempre útil de maneira que esses aspectos possam
ser debatidos, aprimorados ou eliminados conforme as necessidades de quem
utiliza a teoria. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para saber mais:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Psicologia Ambiental: objeto,
"realidades" sócio-físicas e visões culturais de interações
ambiente-comportamento - </span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51772005000100009&lng=en&nrm=iso">http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51772005000100009&lng=en&nrm=iso</a></span></div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-14818312393587496422011-09-17T19:29:00.001-03:002012-04-19T23:41:02.715-03:00Marketing e Análise do Comportamento<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0PKW3SltTmI/TnUcOkWyyXI/AAAAAAAAAL8/SNYHCpPDz2o/s1600/consumidor.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-0PKW3SltTmI/TnUcOkWyyXI/AAAAAAAAAL8/SNYHCpPDz2o/s200/consumidor.gif" width="191" /></a></div>
Marketing pode ser entendido como uma ciência aplicada que estuda os processos que levam ao consumo de determinado produto e serviços, sendo assim, o estudo sobre o comportamento do consumidor é central para essa ciência.A análise do comportamento, então, aparece como disciplina principal para se entender o comportamento de consumir.
<br />
<br />
Como a análise do comportamento pode contribuir para se entender o comportamento do consumidor? Analizando características de grupos sociais e de indivíduos de determinados mercados consumidores, pode-se chegar ao entendimento do que o esses indivíduos ou grupos demandam, o que eles querem e/ou necessitam, e o que se pode oferecer dadas as capacidades das pessoas e grupos que ofertam e de pessoas e grupos que afetam essa relação entre ofertante e clientes.<br />
<br />
Os próprios mercados consumidores podem ser entendidos como populações de indivíduos e grupos que podem comprar seu produto ou serviço.
Existem, então, dois eixos para análise dos consumidores.Um vai enfocar metacontingências, entrelaçamento de contingências e <a href="http://criticacomportamental.blogspot.com/2011/05/o-que-e-isto-producao-agregada.html">produção agregada</a>, ou seja, na análise do comportamento de grupos sociais como um todo.Outro vai enfocar contingências simples, nos indivíduos e, também nos <a href="http://criticacomportamental.blogspot.com/2011/04/o-que-e-isto-comportamento-social.html">comportamentos sociais</a> e <a href="http://criticacomportamental.blogspot.com/2011/06/o-que-e-isto-pratica-cultural.html">práticas culturais</a>, abordando o aspecto psicológico do consumo.Pode parecer um tanto estranho dizer que comportamentos sociais e práticas culturais são apenas psicológicos, mas como os comportamentos sociais e práticas culturais não são o comportamento de grupos inteiros, então podemos fazer uma distinção entre comportamentos de grupos e comportamentos individuais influenciado por outras pessoas ou grupos.<br />
<br />
Uma série de variáveis comuns que afetam o consumo de indivíduos são as propagandas pelas mídias de massa (televisão, rádio, Internet etc), o contato com outra pessoa que expressa sua opinião sobre o produto, o próprio consumo do produto ou consumo de outros produtos similares ou não, o contato com informações indiretamente relacionadas com o produto, como os males que determinadas substancias químicas( do qual o produto pode ser composto) tem sobre o corpo humano etc.
Esses diversos estímulos são organizados por profissionais do marketing em estímulos principais, usualmente denominados 4 'P's:Preço, praça, produto e promoção.O primeiro se refere as mudanças no preço do produto, o custo que o consumidor tem para obter o produto.Praça se refere a facilidade com que se tem acesso ao produto, se ele pode ser obtido pela Internet, se existem lojas que comercializam aquele produto na cidade do consumidor etc.Produto se refere a características do produto(o serviço pode ser pensado como um produto efêmero), como durabilidade, o quanto ele supre as demandas do cliente, o quanto ele pode produzir novas demandas etc. E por fim, promoção se refere a todo aparato publicitário que se pode realizar em relação a um produto.<br />
<br />
O marketing não é usado apenas para produtos concretos ou serviços, também é usado para política, entendendo o voto como um algo que o eleitor usa para "comprar" o serviço do eleito.Claro que isso é uma simplificação, mas dá para entender que com algumas mudanças, o marketing pode servir para entender também como funciona as relações de troca entre grupos sociais e indivíduos ou outros grupos sociais.
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-yDhnRt-z3nc/TnUdMucextI/AAAAAAAAAMA/S0kmqpcps9w/s1600/marketing-politico-na-internet.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-yDhnRt-z3nc/TnUdMucextI/AAAAAAAAAMA/S0kmqpcps9w/s1600/marketing-politico-na-internet.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Slogan da campanha de Obama, <br />
Presidente dos EUA.</td></tr>
</tbody></table>
<h1 style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: large;">Para saber mais:</span></span></h1>
<h1 style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;">Artigo: </span></h1>
<h1 style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;">Revista Eletrônica de Administração - <a href="http://seer.ufrgs.br/read/article/download/15626/9325">FAZENDO UMA REVISÃO NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR</a></span></h1>
<h1 style="text-align: left;">
<a href="http://xa.yimg.com/kq/groups/18020634/1773501701/name/Conceito+de+Marketing.pdf"><span style="font-size: small;">Os 4 Ps do Marketing</span></a></h1>
<h1 style="text-align: left;">
</h1>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-60580790748303798842011-09-11T18:35:00.000-03:002012-04-19T23:41:02.739-03:00Contingências no terrorismo.<!--[if gte mso 9]><xml>
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</style>
<![endif]-->
<br />
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
O terrorismo pode ser caracterizado como uma ação de algum indivíduo ou grupo que
visa provocar medo e com isso conseguir algum efeito político ou de outras
ordens. Há quem diga que o terrorismo é essencialmente propaganda armada(Ver o link sobre o site <a href="http://www.faroldademocracia.org/salaleitura_detalhe.asp?id_tema=11">Farol da Democracia</a>).Com
isso, inclui-se não apenas efeitos óbvios, como seqüestro de pessoas
importantes ao governo seguido de algum tipo de chantagem, em que os objetivos
são mais claros, como a simples instauração do horror, como no ataque das
torres gêmeas nos EUA.</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br />
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-S2eNjJWoP4E/Tm0mDucj9EI/AAAAAAAAALs/hBYzWSvflCE/s1600/terrorismo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="211" src="http://2.bp.blogspot.com/-S2eNjJWoP4E/Tm0mDucj9EI/AAAAAAAAALs/hBYzWSvflCE/s320/terrorismo2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A cultura terrorista começa, muitas vezes,<br /> desde pequeno, criando males não apenas para os atacados, <br />mas para as pessoas que poderiam ter uma vida normal.</td></tr>
</tbody></table>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br />
Um grupo terrorista sempre tem, portanto, o objetivo de atingir seus ideais,
mesmo que não muito claros.Isso pode ocorrer por uma ação coordenada com grupos
políticos ou através de um ataque, cujos efeitos, ocorrem num determinado
contexto.Assim, os ataques as torres gêmeas tiveram como efeito a
desmoralização dos EUA e a instalação de um clima de insegurança, criando, além
das mortes, diversos problemas econômicos e sociais.Certas liberdades
individuais tiveram que ser restritas, num primeiro momento, e repensadas
posteriormente.Além disso, grupos de oposição aproveitaram a situação para
fazer todo tipo de crítica ao presidente, se ele respondesse aos atentados,
ficaria como um “ditador” que invadiu países que davam abrigo a terroristas, se
não ficaria como um presidente fraco que não sabe tomar as medidas certas.Houve
até boatos de que o ataque foi realizado pelos próprios EUA, o que indica a
atuação articulada de grupos contrários ao governo americano.No Brasil ocorreram
alguns ataques terroristas. No caso do Rio de Janeiro, houve uma época recente,
no momento da entrada da polícia em favelas, que queimaram diversos ônibus, com
a intenção de provocar o terror na população para que o governo colocasse a
polícia nessas comunidades.</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5exNiIge8nk/Tm0n55X4t-I/AAAAAAAAAL0/aZfNL3lZBL4/s1600/guerra+no+rio+de+janeiro+traficantes+derrubam++helicoptero+da+policia+militar+do+estado+do+rio+de+janeiro+artur+moritz+pmerj+ataca+10+onibus+policiais+carbonizados+artur+moritz.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="http://3.bp.blogspot.com/-5exNiIge8nk/Tm0n55X4t-I/AAAAAAAAAL0/aZfNL3lZBL4/s320/guerra+no+rio+de+janeiro+traficantes+derrubam++helicoptero+da+policia+militar+do+estado+do+rio+de+janeiro+artur+moritz+pmerj+ataca+10+onibus+policiais+carbonizados+artur+moritz.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Terroristas queimam onibus <br />para instaurar terror na população do Rio de Janeiro</td></tr>
</tbody></table>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
Um outro fator de influência para o efeito de ataques
terroristas é a propaganda positiva do terrorista.Embora ele seja aquele que
instaura o terror, terroristas ou grupos de apoio, buscam passar uma imagem do
terrorista como um ‘revolucionário’, alguém que está apenas lutando contra a
opressão do seu inimigo, uma espécie de Robin Wood, buscando culpar o inimigo ‘opressor’(
nem sempre é tão opressor assim), pelo ataque.(numa posição
quase-esquizofrênica de dissociação da responsabilidade.)Isso não
necessariamente ocorre, em alguns casos, por que esses grupos de apoio são a
favor dos terroristas, mas por que tem certos inimigos em comum com terroristas.</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
Em outros casos, a imagem do terrorista é trabalhada desde
cedo em determinada cultura. Vejamos a cultura brasileira, por exemplo, em que
muitas vezes se busca demonizar as forças policiais, como forças de repressão e
sacralizar os bandidos, como pessoas que ajudam suas comunidades e que sempre
merecem ser pensados seus direitos humanos, muito embora, os direitos dos
policiais fiquem em segundo plano. </div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span> </span></div>
<div style="text-align: center;">
Dediquei<span> </span>o texto em memória aos
atentados às torres gêmeas.Não sejam condescendentes com terroristas.Nenhum
tipo de terrorismo é aceitável.</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: large;">Para saber mais:</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<b>Wikipedia sobre o terrorismo:</b><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismo">http://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismo</a></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<b>Site Farol da democracia sobre o terrorismo:</b> </div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left; text-indent: 0cm;">
<a href="http://www.faroldademocracia.org/salaleitura_detalhe.asp?id_tema=11">http://www.faroldademocracia.org/salaleitura_detalhe.asp?id_tema=11</a><br />
<br />
</div>
Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-76671352406072973082011-08-27T20:03:00.000-03:002012-04-19T23:46:47.266-03:00Sofrimento é bom?!Muitas vezes nas ciências humanas, em específico, na psicologia encontram-se argumentos que acabam por esconder as falhas de uma determinada linha ou escola de pensamento.Alguns exemplos, referentes ao mentalismo são constantemente debatidos, como a pseudoexplicação de buscar causas de fenômenos nas suas partes constituídas.Causas são necessariamente diferentes de seus efeitos.Esse texto tentará expor uma falácia comum dentro da psicologia, mas antes, segue um vídeo sobre economia, mas que serve como início para a discussão sobre um determinado tipo de lógica:<br />
<b>A Falácia da Janela Quebrada </b><br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Q3JFMb5cgFk/Tll2fO2Z-RI/AAAAAAAAALg/rVPvIAC7Yio/s1600/Aprendizado.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br />
</a><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="345" src="http://www.youtube.com/embed/DWJpaEokAI0" width="560"></iframe><br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-p7sdlO1hdgc/Tll2aASo7FI/AAAAAAAAALc/UI28ngc1Bw0/s1600/0%252C%252C11395602-EX%252C00.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-p7sdlO1hdgc/Tll2aASo7FI/AAAAAAAAALc/UI28ngc1Bw0/s320/0%252C%252C11395602-EX%252C00.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Guerra e destruição podem ser boas para o mundo ?<br />
</td></tr>
</tbody></table><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Q3JFMb5cgFk/Tll2fO2Z-RI/AAAAAAAAALg/rVPvIAC7Yio/s1600/Aprendizado.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>O vídeo fala sobre a<b> falácia da janela quebrada</b>, proposta para explicar como algumas coisas em economia são exatamente o que parecem.Ela se refere a uma história que serve de ilustração do por que destruição não é boa, mesmo que pareça ser por, aparentemente, movimentar mais a economia.Uma falácia semelhante ocorre no campo de experiências do organismo.Costuma-se , vez por outra, ouvir que determinadas experiências são boas por que, mesmo sendo incômodas, aversivas, servem para o aprendizado do indivíduo.Essa é uma versão da falácia da janela quebrada na psicologia, pois ao errar e passar por sofrimento, o indivíduo perde um tempo de sua vida, que poderia usar vivendo outras experiências mais prazeirosas, para ter que lidar com um problema ou angústia.Um aluno que sofre por ter dificuldades para aprender um determinado assunto, não vive uma situação melhor do que se ele já tivesse aprendido<b>.Muito embora aprender possa ser algo bom, ele só é na medida que elimina ou diminui um problema, ou ganha algum benefício com o aprendizado.Neste caso o aprendizado leva o indivíduo de uma situação pior para uma melhor.</b><br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Q3JFMb5cgFk/Tll2fO2Z-RI/AAAAAAAAALg/rVPvIAC7Yio/s1600/Aprendizado.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-Q3JFMb5cgFk/Tll2fO2Z-RI/AAAAAAAAALg/rVPvIAC7Yio/s200/Aprendizado.jpg" width="183" /></a><b> </b><br />
Além do tempo gasto para superar problemas comportamentais,que é algo muito importante , visto que esses problemas podem durar uma grande parte da vida do indivído, também há o problema de que nem sempre é necessário passar pelo sofrimento para aprender algo que o supere.Muitas vezes aprendemos com a vida a fim de evitar sofrimentos ou de nos adiantar diante de certos fenômenos. Ao vermos alguém tendo dificuldades com uma situação, por exemplo, uma prova de concurso, podemos estudar antecipadamente a fim de que não passemos por tanta dificuldade ao fazer o concurso.<br />
<br />
<b>Os problemas podem ser mais simples do que parecem.A destruição ,sofrimento e dificuldades não são bons por permitirem uma movimentação da economia ou aprendizagem, pois bom seria viver sem essas dificuldades.</b>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-24853861632074952552011-08-20T10:00:00.009-03:002012-04-20T00:05:29.305-03:00Faça-voce-mesmo: Análise FuncionalA análise funcional é um método básico de entendimento do comportamento.Ele consiste em avaliar as variáveis ambientais que afetam o comportamento e suas características.As variáveis ambientais são as variáveis independentes(terminologia usual de um contexto de pesquisa científica), e portanto são aquelas variáveis que são entendidas como influenciadoras de um determinado comportamento e que são investigadas através de sua manipulação.Já o comportamento ou suas características, são as variáveis dependentes, que são causadas ou modificadas pelo efeito do ambiente.O ambiente pode ser interno ou externo ao organismo mas ele é <b>sempre externo ao comportamento</b>. Isso se da por uma razão bem simples,<b>nenhum evento pode causar a si mesmo</b>.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Etapas:</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<br />
<ol><li><u><b>Escolher o Organismo(s)</b></u>:Nessa etapa, o organismo a ser estudado deve ser escolhido.Esta etapa pode vir antes ou depois da etapa ‘Escolher Comportamento’ , mas sempre deve se ter uma noção das características do organismo que será estudado.Por exemplo, o ser humano normalmente precisa de um instrumento ou máquina para ter o comportamento de voar, portanto seria um tanto quanto inútil escolher este comportamento(voar sem instrumento específico para tal) para ser analisado, no caso do homem. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-gPTEAI96i9k/Tb8zLeOaF1I/AAAAAAAAAF4/PV-SQymjBdE/s1600/pessoas-brntm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="141" src="http://3.bp.blogspot.com/-gPTEAI96i9k/Tb8zLeOaF1I/AAAAAAAAAF4/PV-SQymjBdE/s200/pessoas-brntm.jpg" width="200" /></a></div><br />
</li>
<li> <u><b>Escolher Comportamento(s)</b></u>: Essa etapa visa escolher o comportamento a ser analisado.Ela pode ser precedida de uma observação do comportamento, para escolher comportamentos específicos que o organismo adota ou comportamentos que ele deveria adotar e não adota, mas também pode ser feita sem essa observação.No caso de se fazer uma análise funcional de estudantes, um professor, pode por exemplo, escolher o comportamento de estudar.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5Mhix01-Rp0/TksiQjkua_I/AAAAAAAAALM/9P9Wk37mgp8/s1600/dicas_de_estudo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-5Mhix01-Rp0/TksiQjkua_I/AAAAAAAAALM/9P9Wk37mgp8/s200/dicas_de_estudo.jpg" width="178" /></a></div><br />
</li>
<li><u><b>Observar o ambiente e comportamento</b></u>: Esta etapa consiste em observar o que ocorre, <b>antes, durante e depois das ocorrências do comportamento escolhido</b>.Também é importante observar situações em que não ocorrem o comportamento escolhido e onde se localizam os eventos ambientais em relação ao organismo.Certos eventos, que não entram diretamente em contato com o organismo não fazem parte da análise pois não podem influenciar diretamente o comportamento dele.Por exemplo, no ataque as torres gêmeas, os noticiários podem ter influenciado quem os viu, mas a queda das torres gêmeas só influenciou diretamente que estava presente na cena do acontecimento.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-F9fZSxp5xR0/TksieSeITMI/AAAAAAAAALQ/1t1cJNmA4LU/s1600/87-comgas_preserv_amb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-F9fZSxp5xR0/TksieSeITMI/AAAAAAAAALQ/1t1cJNmA4LU/s200/87-comgas_preserv_amb.jpg" width="175" /></a></div><br />
</li>
<li><u><b>Análise das variáveis</b></u>:Após observação e registro da ocorrência, busque verificar as relações espaço-temporais entre as variáveis ambientais e as variáveis comportamentais, ou seja entre os eventos ambientais e suas característica e o comportamento e suas características.Por exemplo, ao observar o comportamento de dançar numa boate, posso observar que durante uma música de ritmo mais lento, as pessoas tendem a mexer menos os braços e pernas durante a dança.Talvez algumas podem até dançar menos.É importante avaliar também a probabilidade de ocorrência do comportamento, e com quais características é mais provável e/ou freqüente a ocorrência do comportamento escolhido.Lembrando que o comportamento altamente freqüente, não é necessariamente o mais provável.Por exemplo, supersticioso de alguém comprar um amuleto de sorte pode ser pouco freqüente, mas pode ser altamente provável.(Compra-se uma vez só e espera para comprar outro amuleto, quando perder o antigo) <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-_WyAh3X1lHw/TksorBKf4kI/AAAAAAAAALY/kI1l3m-3BSk/s1600/lupa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="http://3.bp.blogspot.com/-_WyAh3X1lHw/TksorBKf4kI/AAAAAAAAALY/kI1l3m-3BSk/s200/lupa.jpg" width="200" /></a></div><br />
<br />
</li>
</ol><span style="font-size: large;">Vídeo breve de uma análise de contingências:</span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/MOucCMgKtKM" width="425"></iframe>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-56807898197967244512011-08-13T12:12:00.000-03:002012-04-19T23:46:47.252-03:00Fortes Valores, influência fraca<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Sshzpkx68i8/TjsMfJWPwWI/AAAAAAAAALE/-17zz_TE3Ss/s1600/Valores%255B1%255D.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="http://3.bp.blogspot.com/-Sshzpkx68i8/TjsMfJWPwWI/AAAAAAAAALE/-17zz_TE3Ss/s320/Valores%255B1%255D.gif" width="250" /></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os valores humanos são pontos centrais de discussão na psicologia. O que alguém considera como bom ou belo e a justificativa para estes valores, assim como o processo que deu origem aos valores tem preocupado os cientistas por décadas, mas pelo menos um ponto tem sido negligenciado, que é a discriminação entre os comportamentos que são observados sinais da adoção de um valor e o comportamento de seguir esse valor.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em relação aos comportamentos durante a expressão da adoção de um valor, podemos observar diversos reflexos ou operantes, dependendo do contexto em que se encontra o organismo, incluindo emoções, pensamentos etc. Por exemplo, se alguém fala que algum valor de uma pessoa é falso, errado ou ridículo, a pessoa que adota tal valor possivelmente vai ficar com raiva ou vergonha e isso irá transparecer em comportamentos reflexos e operantes, que podem incluir até uma resposta ríspida em relação à outra pessoa que criticou seus valores. Isso tudo, parece indicar uma forte adoção de certos valores. Pode-se ter, também, um indicativo de quais valores que uma pessoa adota conversando sobre determinado assunto.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-WKvVBCNV9x4/TjsMgOMvejI/AAAAAAAAALI/gvselz2NeQY/s1600/valores3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-WKvVBCNV9x4/TjsMgOMvejI/AAAAAAAAALI/gvselz2NeQY/s1600/valores3.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Seguir valores é como uma longa escalada e <br />
não um como se voce chegar ao topo em um salto</td></tr>
</tbody></table><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A adoção de valores por uma pessoa, tal como descrito aqui, não leva a conclusão de que esta segue esses valores, muito embora seja de costume considerar como idêntico expressar valores e agir de acordo com eles. Valores são entendidos como regras, que foram adotadas e que são mais ou menos influentes na vida de uma pessoa. Um exemplo desta distinção ocorre com algumas pessoas viciadas em algum tipo de droga. Nesses casos é comum a pessoa usar drogas e sentir-se envergonhada depois ou expressar o quanto desaprova o uso da substância, embora considerar o uso da droga ruim não seja muito decisivo para que ela pare de usar.<br />
<br />
Valores adotados sofrem efeito do tempo. O efeito de um valor não é instantâneo, ou seja, ao se adotar um valor, mesmo sendo ‘forte’(indicando emoções intensas ao expressá-lo), de início o valor pode não controlar muito intensamente os comportamentos da pessoa que o adotou ou não controla de forma uma ampla gama de comportamentos. Por exemplo,quando uma pessoa começa a pensar que o conhecimento é muito bom para a sociedade e ele próprio, ele pode não procurar de início formas de adquirir conhecimento ou mesmo ainda não pensou em novas formas que estão bem diante dele, como a internet, blogs ou comunidades virtuais. Só depois de um tempo, após ter adotado este o conhecimento como algo bom(regra) é que esta pessoa pode começar a procurar e pensar em novas formas de adquirir conhecimento.</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-xAaNsQcVFq8/TjsK1OFssEI/AAAAAAAAAK0/qnIT-gZt9W4/s1600/images2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <br />
<br />
</span></div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-83008570522699979512011-08-06T10:00:00.001-03:002012-04-19T23:31:22.192-03:00O que é isto, Terminologia?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zeUDdWIzOlE/TjitSUo9oNI/AAAAAAAAAKw/YP_9NA9Eyag/s1600/palavras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://4.bp.blogspot.com/-zeUDdWIzOlE/TjitSUo9oNI/AAAAAAAAAKw/YP_9NA9Eyag/s200/palavras.jpg" width="200" /></a></div>Terminologia é o campo do conhecimento que estuda a linguagem específica de um campo de conhecimento. Desta forma podemos fazer uma terminologia de ciências como a Física, Química, Psicologia, também de áreas tecnológicas como a Engenharia Eletrônica, Civil etc, Economia ou Pedagogia. Sua unidade elementar é o termo, que é associado a um conceito. Dependendo da perspectiva, sendo a da Teoria Geral da Terminologia ou outra, como a Teoria da Comunicação Terminológica, pode ser adotada a perspectiva de que o conceito está atrelado inevitavelmente ao termo ou que termo e conceito são elementos independentes. Termo se refere ao registro escrito ou fonético e conceito à idéia que se formula sobre um objeto.<br />
<br />
O processo de investigação costuma se iniciar pelo conceito ao termo e é por isso chamado de onomasiológico. Com isto quer dizer que a investigação começa pelo entendimento pelos conceitos que se formam sobre um objeto de estudo de um determinado conhecimento. Ao se formar este conceito e eliminar as dúvidas a respeito dele, segue-se, então, pensando na melhor forma de significá-lo, ou seja, de registrá-lo. Em oposição a esse método de investigação se opõe ao semasiológico, que segue do registro ao significado das palavras ou vocábulos, e é o método lexiológico por excelência.<br />
<br />
Faz-se a distinção também entre a Terminologia e Terminografia, embora por vezes se considere este último um apêndice do primeiro. A terminologia, neste sentido, trataria da Ciência Pura, aquela que lida não com a resolução de problemas específicos do cotidiano, mas a de problemas gerais da terminologia. Já a terminografia tem uma posição de ciência aplicada, tecnologia e é voltada por vezes ao planejamento lingüístico ou para cunhar termos e sistemas lingüísticos que sirvam a determinados propósitos. Exemplo disso é a atividade de alguns órgãos internacionais de normas técnicas.<br />
<br />
Por que a terminologia é importante para o desenvolvimento de uma área da ciência? A linguagem utilizada na ciência precisa ser constantemente trabalhada para evitar equívocos, facilitar o aprendizado dos conceitos, facilitar a comunicabilidade destes conceitos, facilitar o raciocínio dentro desta linguagem, expressar uma abrangência maior de fenômenos (possibilitando assim a elaboração de teorias mais abrangentes) etc. Qualquer vantagem destas explicitadas anteriormente já seria uma boa razão para estudar e desenvolver a terminologia de qualquer ciência, então por que este parece ser um assunto tão pouco conhecido e estudado pela Psicologia brasileira? Mesmo no âmbito internacional ainda não se formaram muitos grupos dedicados a estudar essa área tão pouco estudada. Talvez a falta de estudos seja uma das grandes razões da psicologia ser um grande aglomerado de linhas incomunicáveis entre si (em alguns dos casos por opção própria), e que não entendem exatamente a importância de se averiguar se os conceitos são os mesmos adotados por outras linhas e em que casos poderiam diferir.Usualmente se adota uma visão preconceituosa do tipo “Cada linha fala de coisas completamente diferentes” ou “Todas as linhas falam exatamente as mesmas coisas” justamente por falta desses estudos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Yf92dnpfQjw/TjiqbUcG2dI/AAAAAAAAAKs/sfT_AeV0dsM/s1600/behaviorismo+terminologia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="185" src="http://4.bp.blogspot.com/-Yf92dnpfQjw/TjiqbUcG2dI/AAAAAAAAAKs/sfT_AeV0dsM/s400/behaviorismo+terminologia.png" width="400" /></a></div><br />
<span style="font-size: large;">Para saber mais:</span><br />
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Terminologia pela Wikipedia - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terminologia">http://pt.wikipedia.org/wiki/Terminologia</a><br />
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Artigo –Terminologia: conceitos e aplicações <a href="http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a9.pdf">http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a9.pdf</a>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-41407412662874673642011-07-30T12:56:00.000-03:002012-04-19T23:34:34.334-03:00Probabilidade e Erro.<div class="MsoNormal"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-A-gNrACAmks/TjIefXQgY6I/AAAAAAAAAKc/HXVp12byUdg/s1600/erro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-A-gNrACAmks/TjIefXQgY6I/AAAAAAAAAKc/HXVp12byUdg/s200/erro.jpg" width="150" /></a>Na matemática(e nas ciências) existem dois conceitos centrais relativos a julgamentos que fazemos sobre o mundo.Um deles é a probabilidade, que indica qual a tendência de um determinado julgamento sobre o mundo estar correto.Ele pode ser entendido da seguinte forma: Se um evento X tem probabilidade Y de ocorrer numa dada situação Z, então se procurar X em números cada vez maiores de situações Z, a tendência é encontrar X em Y x N, onde N é o número de situações Z. Por exemplo, se a probabilidade de conseguir um cara e coroa numa moeda é de 0,5 e eu jogar 1000 vezes, vou encontrar 500 caras aproximadamente nesses lançamentos. O conceito de erro é mais simples de ser entendido. Erro é o quanto uma medida se desvia do valor medido. Por exemplo, se meço o tamanho de uma cadeira e percebo que ela tem 1,20 metros e sei que minha medição tem 10 % de erro, então o tamanho real da cadeira é entre 1,08 e 1,32.</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">Os dois conceitos se relacionam intimamente. Em uma medida, quanto maior o grau de erro admitido maior a probabilidade de o meu julgamento sobre aquela medida estar correto.Retomando o exemplo da cadeira, se a considero a faixa de erro de 10 % e a probabilidade de estar certo sobre essa faixa de 50%, posso aumentar o grau de certeza aumentando a faixa de erro para 50%,isto daria uma medida do tamanho da cadeira entre 0,60 e 1,80.</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-rNoymaB3UzQ/TjIhELoVrII/AAAAAAAAAKg/LmMLDuEr-lI/s1600/Dado+GIGANTES.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://4.bp.blogspot.com/-rNoymaB3UzQ/TjIhELoVrII/AAAAAAAAAKg/LmMLDuEr-lI/s200/Dado+GIGANTES.jpg" width="200" /></a>É importante entender essa relação se quiser entender algumas diferenças entre as ciências humanas e as chamadas naturais. Não defendo a idéia de que sejam efetivamente duas “ciências” diferentes, mas que sejam ambas a mesma ciência sobre temas diferentes e desenvolvimentos diferentes. As ciências naturais, por utilizar explicitamente a medida, podem escolher uma faixa de erro aceitável para suas medidas para alcançar um grau de certeza muito alto, enquanto que a maior parte das ciências humanas não desenvolveu sua capacidade de descrever fenômenos desta forma. Uma exceção seria a Física Quântica, que sempre conserva algum grau de incerteza, daí o princípio da incerteza de Heinsenberg. Especulo que isso se dê, pois ao considerar um alto grau de erro, perde-se da teoria a ordem de grandeza subatômica.</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;">Nas ciências humanas, quando muito, se utiliza do conceito de probabilidade, tal como na análise do comportamento. Nesse sentido, perde-se, em parte, a visão da modelagem, pois pensamos em categorias fixas de comportamento. Consideramos o comportamento X ou Y, ao invés do conjunto de dimensões que podem ser medidas e avaliadas segundo um grau de erro. Não vemos as mudanças nessas dimensões, mas mudanças na probabilidade de ocorrência de determinados comportamentos.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Para saber mais:</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_erros">http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_erros</a></div><div class="MsoNormal"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Probabilidade">http://pt.wikipedia.org/wiki/Probabilidade</a></div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-43285323670980184272011-07-24T12:00:00.003-03:002012-04-19T23:52:25.154-03:00Patriotismo como uma prática cultural.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-yTDksfLDzmQ/Tiw2eJabXTI/AAAAAAAAAKU/B_2_q_IgdXo/s1600/brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://1.bp.blogspot.com/-yTDksfLDzmQ/Tiw2eJabXTI/AAAAAAAAAKU/B_2_q_IgdXo/s200/brasil.jpg" width="200" /></a></div><br />
O <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Patriotismo">patriotismo</a> é entendido como o amor ou devoção pela pátria e, conseqüentemente , pelo seu hino e símbolo. Este texto não o tratará como sinônimo de orgulho de ter nascido ou pertencer a uma determinada <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1tria">pátria</a>, nem como o respeito ou gosto por tudo que ocorre nesta pátria, mas, assim como os pais podem amar seus filhos, sem achar alguns de seus comportamentos corretos ou bons, o patriota pode amar sua pátria, sem gostar de algumas coisas que ocorrem nela.<br />
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Ser patriota não significa ,portanto, concordar com tudo que o governo, algumas tradições culturais ou qualquer outro elemento específico de sua pátria, mas se preocupar e amar a pátria como um todo.O patriotismo, sendo ,além de um sentimento, também é um comportamento.Ele se relaciona não só a um local, mas a história e grupos de pessoas que ocupam esse local, tendo um forte caráter cultural, podendo ser entendido, então , como um <a href="http://criticacomportamental.blogspot.com/2011/04/o-que-e-isto-comportamento-social.html">comportamento social</a>. Este comportamento patriota, muita das vezes se forma como uma <a href="http://criticacomportamental.blogspot.com/2011/06/o-que-e-isto-pratica-cultural.html">prática cultural</a>, mas não é necessariamente tal prática, pois se assim considerado, seria difícil explicar o surgimento dos primeiros patriotas da humanidade.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-QwDpiXWx-kg/Tiw3FP0cStI/AAAAAAAAAKY/cdaeFduGkIU/s1600/hino-nacional-brasileiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-QwDpiXWx-kg/Tiw3FP0cStI/AAAAAAAAAKY/cdaeFduGkIU/s200/hino-nacional-brasileiro.jpg" width="166" /></a> O patriotismo é modelado em cada geração por meio de algumas práticas.Uma delas é o ensino da história e geografia nacional.Estes assuntos, quando bem trabalhados, permitem ao estudante conhecer características do seu país em seu país, entendendo o por que das coisas atuais serem como são.Isto permite ao estudante , com o passar do tempo, buscar modificar o que acredita que deve ser modificado e conservar o que sob sua ótica precisa ser conservado e se adaptar melhor ao seu país.Desta forma, surge gradativamente o sentimentos de amor e preocupação com o país, a medida que viver nele é reforçado.<br />
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Um outro modo de surgimento do patriotismo é a modelagem e <a href="http://criticacomportamental.blogspot.com/2010/11/o-poder-da-modelacao-baby-jesus.html">modelação</a> de alguns comportamentos patriotas relacionados aos símbolos nacionais.O conhecimento sobre os símbolos nacionais, como a bandeira do Brasil, é o primeiro passo para poder surgir o respeito a esses símbolos.A modelagem e modelação do comportamento de cantar o hino nacional, permite que os patriotas possam demonstrar amor a pátria cantando o hino e sendo emocionados por ouvir o hino.Os efeitos da deformação e eliminação desses elementos culturais vinculados à pátria, então, tende a diminuir o patriotismo do país.Podemos ver esse efeito no vídeo a seguir:<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/td8P_0ZasYk" width="425"></iframe><br />
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<span style="font-size: large;">Para Saber mais:</span><br />
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<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Patriotismo">Patriotismo pela wikipedia</a><br />
<a href="http://patriotismo.org.br/">patriotismo.org.br</a><br />
<a href="http://mccouto.blogspot.com/2009/12/o-patriotismo-nacional.html">Post sobre a queda do patriotismo</a>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-83326025452060823942011-07-16T21:19:00.000-03:002012-04-19T23:57:15.867-03:00Algumas falhas no controle de estímulos da sociedadeA sociedade moderna enfrenta alguns desafios que em nenhum outro momento ela se deparou.Poluição, destruição do meio ambiente, uso descontrolado de medicamentos e procedimentos médicos etc.Isso foi possibilitado com o surgimento das tecnologias atuais que, ao mesmo tempo dão a oportunidade para curar , dão a oportunidade para adoecer e o mau uso dessas tecnologias deu origem a estes problemas.<br />
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Uma questão que se levanta é: se a humanidade desenvolveu a tecnologia e ciência para muito além das limitações que existiam em nossa história, resolvendo diversos problemas que ameaçavam a sobrevivência, como essa mesma tecnologia parece ser a ameaça? Será que é a tecnolgia que temos é, de fato, a ameaça?<br />
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Se aceitarmos como justificativa para os problemas atuais a tecnologia ou qualquer forma de uso de tecnologia estamos deslocando a responsabilidade da própria humanidade para os objetos.Mesmo se considerarmos a tecnologia como um conhecimento, estaríamos novamente ignorando as possibilidades de uso de um conhecimento e, ao mesmo tempo responsabilizando uma habilidade do conhecedor, tal como se esta fosse um 'homúnculo', um homenzinho responsável pelo o que fazemos.Não, não é o conhecimento ou os objetos que tem responsabilidade, mas nós próprios.Desta forma, é éticamente duvidoso responsabilizar esses objetos por nossa falta de reponsabilidade.<br />
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A responsabilização de outras coisas ao invés do próprio Homem é uma das falhas no controle de estímulos.A confusão entre causa e justificação que dominou o pensamento filosófico e ainda domina muito do senso comum, cega as pessoas para aquilo que os fazem agir da forma X ou Y em alguns casos e em outros cega para a responsabilidade que podem ter em relação a um determinado fenômeno, criando problemas éticos e científicos.<br />
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O vídeo a seguir convida a reflexão sobre excessos cometidos e que não são percebidos pela humanidade.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/7mJkzD5eYIg" width="425"></iframe>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-84254026111044830192011-07-09T14:30:00.000-03:002012-04-20T00:02:31.333-03:00Rap Sobre a evoluçãoEncontrei esse vídeo sensacional!!!<br />
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É de um rapper que faz uma música sobre a teoria da evolução.Depois dizem que não dá para fazer arte com a ciência...<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/IYwvDjJVKGg" width="425"></iframe>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-21947229356585228272011-07-09T10:00:00.016-03:002012-04-20T00:12:54.850-03:00Pregando peças com o construtivismo<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-wanoErn72co/ThInWHyNMvI/AAAAAAAAAJ8/vhZ6CilBK7U/s1600/franken.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-wanoErn72co/ThInWHyNMvI/AAAAAAAAAJ8/vhZ6CilBK7U/s200/franken.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O "homem" construtivista</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><div class="MsoNormal"> O construtivismo o homem é entendido como formado de ”peças” em que o que conhece, sente e vive são estas “peças” ou “pedaços” ou formado por eles. Neste sentido podemos lembrar da perspectiva piagetiana que enxerga o ser humano em fases e em cada fase, ele é capaz de realizar um conjunto de tarefas delimitadas.Não existe lugar, nesta teoria, para tarefas que sejam executáveis momento sim, momento não, nem para operações que não seja a composição destas tarefas básicas.<br />
Outro exemplo é o do construtivismo social, que vê o homem como construído a partir do seu meio social. A partir disso, falam que a humanidade tem o caminho marcado por rupturas e certas mudanças sem explicação são maquiadas com a idéia de liberdade. Estas rupturas são uma visão de que a sociedade e o homem não muda ao longo de um continuum, mas em saltos, unidades discretas. Estes saltos indicam uma visão que ignora fazes intermediárias durante uma mudança. Também ignora influências não-sociais usando a falsa justificativa de que o homem é dotado de liberdade. Ora, ser livre significa que podemos escolher e não que essa escolha seja sobrenatural ou inexplicável. Desta forma o ser humano é como o monstro do dr Frankstein, sendo as pessoas das áreas de humanas o próprio Dr Frankstein. Na história, o monstro era construído com partes de outras pessoas já mortas, na visão construcionista, a pessoa(o ‘monstro’) é construída a partir de idéias de outras pessoas.<br />
É irônico que o behaviorismo seja acusado erroneamente das dessas que são algumas bases do construtivismo, seja na forma piagetiana ou na forma do construtivismo social. Essa acusação, talvez valesse nos primórdios do movimento behaviorista, em que os primeiros behavioristas concebiam o ser humano como unicamente formado de reflexos, que seriam comportamentos delimitados em sua forma(Ex: levantar a perna com uma batida no joelho, reflexo patelar).Essa acusação por vezes toma a forma da acusação de reducionismo, por vezes toma a forma de acusação de mecanicismo.Claro que o reducionismo, ou talvez até mesmo o mecanicismo, não sejam necessariamente condenáveis por si só, pois existem diversas formas de reducionismo e mecanicismo, mas o significado do uso dos termos ‘mecanicismo’ e ‘reducionismo’, quando usados no tom acusatório em relação ao behaviorismo, são usados no sentido de dizer que o ser humano é composto de uma série de partes discretas, partes que não admitem uma posição intermediária entre elas.<br />
<b> Para o construtivismo, o ser humano é um amontoado de peças</b>, sendo estas pelas já pré-existentes, antes do nascimento, ou produzidas pelo meio social.A muito embora possa ser confundida com a posição construtivismo, a posição behaviorista é totalmente oposta ao construtivismo no sentido de que o homem não é entendido como formado de partes mínimas.O comportamento humano é entendido de forma fluída e contínua.Quando aprendemos a falar, não aprendemos cada palavra de uma vez!A pronúncia de cada fonema é aprendida aos poucos, a pronúncia seqüencial desses fonemas é aprendida, também gradualmente. Por isso o behaviorismo fala em modelagem e não em construção. Modelagem aponta para o processo de dar formas, e não a um processo de montagem.<br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-lmD6e13hQtU/ThImsTvCNrI/AAAAAAAAAJ4/r0Kbds7O_Z0/s1600/esculturas-de-argila-14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-lmD6e13hQtU/ThImsTvCNrI/AAAAAAAAAJ4/r0Kbds7O_Z0/s320/esculturas-de-argila-14.jpg" width="242" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>O ser humano é modelado e não construídopelo meio</b></div></div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-31660490867544030402011-07-02T13:03:00.000-03:002012-04-19T23:57:15.858-03:00Contingências envolvidas no surgimento da matemática para a humanidade Esse texto tratará de algumas contingências envolvidas no surgimento da matemática para a humanidade. Para isso, encontrei um vídeo muito interessante que conta um pouco a história do surgimento da matemática para a humanidade. Ele é a primeira parte do primeiro capítulo do documentário realizado pela BBC Brasil sobre a história da matemática e nele podemos encontrar a ilustração de diversas contingências aí envolvidas.É interessante notar, que os primeiros registros, que datam de 6000 anos antes de cristo, apontam para o início da matemática relacionado contexto social.Isso porem, em termos culturais, não quer dizer que a matemática tenha surgido de em âmbitos culturais, mas ela só é registrada, inicialmente, relacionada a esses contextos.É importante lembrar que , embora Skinner tenha salientado que o comportamento verbal surge num contexto de interação com nosso semelhantes, em um nível ontogenético, isso não quer dizer que em um nível cultural, ou das primeiras aparições desse comportamento, ele tenha surgido em uma interação com outras pessoas.<br />
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Algumas contingências envolvidas nesse início da matemática é que ela era usada para fins burocráticos, religiosos e relacionadas ao cultivo.A cobrança de impostos dependia de contagem, quem cultivava precisava contar quantas inundações do rio Nilo ou quantas fases da lua tinham se passado desde o plantio, e uma entidade religiosa relacionada ao plantio também era reverenciada todo ano, a fim de que todo ano os egípcios tivessem uma boa colheita.Também relacionada a cobrança de impostos, era necessário que os cobradores soubesse a área que os fazendeiros possuíam para cobrá-los.<br />
Percebe muitos reforçadores relacionados ao comportamento matemático. Saber contar era reforçado pela obtenção de impostos pelos burocratas e pela obtenção de colheita pelos fazendeiros.Pode-se pensar que o comportamento matemático tenha se tornado também uma <a href="http://criticacomportamental.blogspot.com/2011/06/o-que-e-isto-pratica-cultural.html">prática cultural</a> visto que a partir dessas necessidades sociais e de sobrevivência, formou-se modos de uma transmitir esse comportamento entre diversas gerações.Bom, agora não vou dizer mais nada por que não contar tudo do vídeo.<br />
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<h1 id="watch-headline-title"><span style="font-size: small;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="História da Matemática - BBC (Legendado) - Cap. 1 - A Linguagem do Universo 1/6">História da Matemática - BBC (Legendado)</span></span></h1><h1 id="watch-headline-title"><span style="font-size: small;"><span class="long-title" dir="ltr" id="eow-title" title="História da Matemática - BBC (Legendado) - Cap. 1 - A Linguagem do Universo 1/6"> Cap. 1 - A Linguagem do Universo 1/6 </span></span></h1><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/QJSIVTXvmLc" width="425"></iframe>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-8315890613563021592011-06-25T13:24:00.000-03:002012-04-19T23:57:15.863-03:00Mudanças na expectativa de vida e rendimento per capita<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="271" src="http://www.youtube.com/embed/Qe9Lw_nlFQU" width="450"></iframe><br />
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Quero compartilhar com os leitores esse vídeo que apresenta a evolução nos últimos 200 anos em 200 países.O interessante foi verificar um grande aumento na expectativa de vida da população desses países, acompanhada de um aumento da renda per capita ao longo dos anos.Cabe se questionar de onde vem essas mudanças.Penso que sejam por questões relativas a tecnologia e ciência, e relativas a distribuição de renda e qualidade de vida.Nota-se que os países que menos aumentaram a expectativa de vida e renda são países acometidos de graves problemas sociais e um certo atraso tecnológico, mesmo assim, todos os países tiveram um aumento considerável da expectativa de vida e as diferenças em termos de renda per capita são bastante grandes em alguns países.Curioso é que eventos, considerados grandes catástrofes, como as guerras mundiais, mudaram muito pouco o cenário de aumento da expectativa de vida e renda per capita.<br />
O modo dinâmico e que prende a atenção da apresentação do conteúdo é interessante também,.Os cientistas comportamentais tem muito o que a aprender com cientistas com o médico Hans Rosling do vídeo.Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-56250555928085319572011-06-18T14:00:00.000-03:002012-04-20T00:12:07.304-03:00<div class="MsoNormal"> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Oumz1w5rm48/TfeAkQ0HszI/AAAAAAAAAHc/wd2-lYQeQm4/s1600/Umberto+Eco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-Oumz1w5rm48/TfeAkQ0HszI/AAAAAAAAAHc/wd2-lYQeQm4/s200/Umberto+Eco.jpg" width="142" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Umberto Eco, <br />
um dos semióticos importantes da atualidade</td></tr>
</tbody></table>A semiótica é tradicionalmente entendida como conhecimento sobre os signos ou processos de significação. <i>Umberto Eco</i>, em seu livro, Tratado Geral de Semiótica, busca fazer um resumo geral da Semiótica, distinguindo entre a <b>Teoria dos Códigos</b> e a <b>Teoria da Produção Signíca</b>. A primeira trata apenas de como se organizam os códigos sígnicos e a segunda trata da formação e uso dos signos.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> A semiótica é denominada semiologia, quando se refere a vertente européia inaugurada por <i>Ferdinand de Saussure</i>. Ele fez algumas considerou a semiótica como ”uma ciência que estuda a vida dos signos no quadro da vida social; ela poderia fazer parte da psicologia social, e em conseqüência, da psicologia geral; chama-la-emos semiologia.” Ele desenvolveu o signo como uma entidade de dual , composta de significante(signifiant), elemento concreto e que indica a existência do significado, e significado(signifié), que é o aspecto das idéias ou conceituais que um significante veicula.O signo era basicamente um artifício comunicativo, sendo as palavras os principais significantes e as idéias que elas expressam, os principais significados.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> <i>Charles S. Peirce</i>, considera a semiótica como “doutrina da natureza essencial e das variedades fundamentais de cada semiose possível”, sendo semiose ” uma ação, uma influência que seja ou coenvolva ma cooperação entre três sujeitos, como por exemplo um signo, o seu objeto e o seu interpretante, tal influência tri-relativa não sendo jamais passível de resolução em uma ação entre duplas”.Essa concepção, mais popular, é aquela que mais se aproxima da concepção comportamental de linguagem, entendendo o interpretante como a condição para a adoção do signo como signo, o interpretante é a relação entre signo e objeto.Essa relação na abordagem comportamental pode ser entendida através de processos de condicionamento.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-uKRyAbFncAk/TfeAm7jkB_I/AAAAAAAAAHk/Qv4w7xrgS_0/s1600/semiotica3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="293" src="http://2.bp.blogspot.com/-uKRyAbFncAk/TfeAm7jkB_I/AAAAAAAAAHk/Qv4w7xrgS_0/s320/semiotica3.jpg" width="320" /></a></div> Numa caixa de <i>Skinner</i>,quando se repete o procedimento de apresentar uma luz antes da apresentação da comida diversas vezes, o rato toma o estímulo como signo para a existência futura da comida, nesse sentido, esse estímulo torna-se condicionado, produzindo efeito semelhante de reforçar o comportamento do rato.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Além disso, o signo é entendido por Pierce como <b>algo que está no lugar de outra coisa</b>.Isso não deve ser entendido como o dualismo típico em que se acredita que ao ver uma palavra, isso necessariamente evoca uma imagem relativa a palavra, mas que o signo indica a existência de algo.Por exemplo, quando dizemos que existe um carro estacionado na sua vaga de um estacionamento, você toma como existente a presença do carro, tendo você visto ou não.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Tomar como existente é um comportamento, é uma ação dada a presença de um tato.Os signos não são sempre verbais, então músicas, roupas como uniformes militares, sons, luzes etc podem ser tomados como signos.Por exemplo, vendo a fumaça em algum lugar, podemos inferir a existência de fogo, pois em outras situações vimos o fogo acompanhado de fumaça.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-lVrbqqfS0q4/TfeAlUWdTII/AAAAAAAAAHg/WUgkTzWUgj0/s1600/uma+e+tr%25C3%25AAs+cadeiras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-lVrbqqfS0q4/TfeAlUWdTII/AAAAAAAAAHg/WUgkTzWUgj0/s320/uma+e+tr%25C3%25AAs+cadeiras.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma e tres cadeiras, obra de Joseph Kosuth.<br />
A foto indica o signo, a cadeira ; o objeto; e a definição, o interpretante</td></tr>
</tbody></table><b>Para Saber mais:</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><span style="font-size: large;"><span lang="PT" style="font-family: "Times New Roman";"><a href="http://bocc.ubi.pt/pag/fidalgo-antonio-objecto-da-semiotica.html">Da semiótica e seu objecto</a></span></span>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-28475707722682820612011-06-11T15:50:00.000-03:002012-04-20T00:09:41.295-03:00Amor Romântico e Análise do Comportamento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-HtBOUAA4r38/TfO3FwCc64I/AAAAAAAAAHI/iaXfhFFahXk/s1600/imagen-amor_w400.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="299" src="http://1.bp.blogspot.com/-HtBOUAA4r38/TfO3FwCc64I/AAAAAAAAAHI/iaXfhFFahXk/s320/imagen-amor_w400.jpg" width="320" /></a></div> Em homenagem ao dia dos namorados que será amanhã, resolvi fazer esse texto que trata da perspectiva comportamental sobre o amor.O amor, como todo sentimento, é um comportamento de alguém.Esse comportamento se caracteriza por uma relação do organismo com o meio, dado que não existe nenhuma mudança orgânica que defina o comportamento de amar.Apesar de ele ser definível a partir da relação que temos com nosso ambiente( lembrando que outras pessoas podem fazer parte do nosso ambiente também) existem muitos comportamentos típicos no amor, como por exemplo sentir “borboletas no estômago”.Essa trata-se de uma reação reflexa a aproximação com uma pessoa desejada.<br />
Outros reflexos que costumam acompanhar são o disparo do coração, suor nas mãos e outras reações típicas da ansiedade, lembrando que a ansiedade não apresenta apenas quando temos a expectativa de que algo não queremos que aconteça, mas também quando temos a expectativa por algo que seja um grande reforço positivo. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-NpKF-SqliF0/TfO4w91A3pI/AAAAAAAAAHM/uxYqx0vEB7Q/s1600/butterfliesonthestomachpe4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-NpKF-SqliF0/TfO4w91A3pI/AAAAAAAAAHM/uxYqx0vEB7Q/s200/butterfliesonthestomachpe4.jpg" width="200" /></a></div> Além disso, nossa percepção fica mais voltada para a pessoa amada. Deixamos de discriminar o que acontece à nossa volta com a mesma precisão, quando estamos na presença da pessoa, mas passamos a discriminar com maior precisão as reações emocionais dela(muito embora, isso não venha sempre acompanhado da percepção do conteúdo do que a pessoa possa estar falando.).Por isso se diz que quando estamos com alguém parece que o mundo em volta some.<br />
As operações estabelecedoras ou motivacionais tem um papel importante no amor.A privação do contato com a pessoa nos faz lembrar dela o tempo todo e também faz com que a “vejamos” em todos, e quando chegamos perto , percebemos que na verdade era outra pessoa. Também queremos ligar para ela para saber como foi o dia ou apenas para ouvir sua voz.Esses estímulos, a voz e a imagem, acabam sendo condicionados por acompanharem momentos felizes e de carinho, que são fortes reforçadores positivos.<br />
Desejo a todos um bom Dias dos namorados, e deixo-os com essa música sobre o amor:<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/tYqHDcpMLmQ" width="425"></iframe><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Para saber mais:</b></span><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">SKINNER, B.F. </span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 11.5pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.iaac.com.br/iaac/textos/skinner/lugardosentimento.pdf">O LUGAR DO SENTIMENTO NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO</a></span></div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-88917212547423066002011-06-04T18:05:00.000-03:002012-04-19T23:52:25.194-03:00O que é isto, Prática cultural?<div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-3yH3Xo-KJps/TeqdjtAK5gI/AAAAAAAAAHE/_GXBiBzqvnM/s1600/Tx+57+Inveja+III.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-3yH3Xo-KJps/TeqdjtAK5gI/AAAAAAAAAHE/_GXBiBzqvnM/s200/Tx+57+Inveja+III.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr align="center"><td class="tr-caption">Novas gerações aprendem <br />
práticas culturais de gerações anteriores</td></tr>
</tbody></table> Nesse texto tratarei do que são práticas culturais.Práticas culturais abrangem o nível cultural de seleção por conseqüências estudado pela análise do comportamento e comportamentos que sejam fenômenos culturais no geral.O estudo das práticas culturais envolvem dois aspectos principais:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><ol><li><u>Repetição e manutenção de comportamentos mesmo havendo a substituição de participantes</u>, seja por uma condição puramente biológica, quando uma pessoa deixa de dançar numa festa por ter quebrado perdido o movimento das pernas, ou por uma questão social, quando alguém deixa de participar de participar de eventos de caráter socialista por desacreditar da ideologia ou ainda por morte.<u> </u></li>
<li><u>A transmissão dos modos de agir</u>, que podem ocorrer pelo ensino, como aqueles que ocorrem em escolas, ensinando-nos a usar a língua, ou a fazer contas, ou de modo mais implícito, como quando se observa alguém comprando algo, e a pessoa que observou a compra, busca comprar a mesma coisa.</li>
</ol></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Embora seja mais comum analisar comportamentos operantes, é possível existir práticas que sejam comportamentos reflexos, desde que sejam condicionados.Assim, uma determinada cultura pode ensinar aos indivíduos a ter reações fisiológicas como, aumento da ansiedade frente a grupos, contando histórias sobre torturas praticadas por esses grupos ou qualquer tipo de perseguição, essas histórias nem sempre são verdadeiras, mesmo para o indivíduo que as houve, e mesmo assim ocorrer o condicionamento.A repetição e manutenção desses comportamentos significa a adoção de comportamentos com características similares, funcionalmente ou topograficamente.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Resumindo as principais características das práticas culturais:<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span><br />
<ol><li><u>São principalmente Operantes</u></li>
<li><u>São comportamentos similares(funcionalmente ou não)</u></li>
<li><u>Se propagam por processos de aprendizagem social</u></li>
</ol></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Vale lembrar que boa parte das práticas culturais se instituem pela imitação.Desde cedo sabemos imitar e aprendemos muito dos nossos repertórios pela imitação.Na infância, as crianças aprendem muitos dos seus comportamentos com os pais, responsáveis e outros adultos.O vídeo a seguir, é de uma propaganda para conscientização e ilustra muito bem esse tipo de imitação:</div><div class="MsoNormal"><br />
<div style="text-align: center;"><b>Crianças Vêem, Crianças Fazem </b><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/7d4gmdl3zNQ" width="425"></iframe></div><br />
</div><div class="MsoNormal"><b>Para saber mais:</b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sampaio, A.; Pie Abib Andery, M.. <a href="http://www.revistaptp.unb.br/index.php/ptp/article/view/325/43">Comportamento Social, Produção Agregada e Prática Cultural: Uma Análise Comportamental de Fenômenos Sociais.</a> <b>Psicologia: Teoria e Pesquisa</b>, América do Norte, 2611 05 2010.</div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-19335897960748398342011-05-28T18:58:00.000-03:002012-04-20T00:02:31.321-03:00Arte Comportamental: Niilismo e Consumismo.Olá leitores,<br />
<br />
Esses dias vi esse clipe da Lily Allen de uma música chamada The Fear, em que se faz uma crítica contundente ao consumismo associando-o à falta de valores.Achei interessante, por que embora já tenha visto esse tipo de associação sendo feita, nunca tinha reparado em como se busca o controle das massas através da propagação do niilismo e consumismo.<br />
<br />
O clipe vem a seguir:<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><iframe frameborder="0" height="350" scrolling="no" src="http://videos.sapo.pt/playhtml?file=http://rd3.videos.sapo.pt/L1YNpI0Jm6aHQWjiHyNU/mov/1" width="400"></iframe><br />
<br />
Percebam como começa o clipe, a personagem que mora num lugar pobre e a primeira estrofe ela( a personagem) já declara seu desejo e sua valorização de ter muitas roupas e diamantes, e desvalorização por diversão ou inteligência(tanto dela quanto de outros).No quarto verso faz uma crítica sutil, porém ácida, ao desejo por diamantes dizendo que soube que algumas pessoas morrem para consegui-los.Neste ponto , acredito que esteja se referindo a guerra por diamantes que ocorre em certas partes da África, retratada no filme Diamantes de Sangue, mas claro que isso também vale para uma perspectiva mais geral em relação ao dinheiro e as pessoas que são sacrificadas para que os ricos mantenham seu bem-estar.<br />
<br />
Na segunda estrofe, a personagem expõe seu método para se tornar famosa, que seria tirar as roupas.Tirar as roupas pode se referir a posar numa revista erótica, fazer sexo com alguém que pode deixá-la famosa ou até mesmo aparecer nua em alguma situação “constragedora”.Também comenta que isto não é de fato constrangedor ou vergonhoso, pois todos sabem que assim alguém se torna famoso.Como se tornar famosa é o que é bom, no momento, então a fama, independente dos meios e conseqüências, seria o mais importante.A personagem fala que olhará no The Sun e no The mirror, que são dois jornais londrinos, mostrando a preocupação com a fama.<br />
<br />
Chegando na estrofe a personagem demonstra o estado de total niilismo e falta de valores.Ela “não sabe mais o que é certo ou real” ou como deveria se sentir.Ela está sendo dominada pelo medo.<br />
<br />
Outros pontos importantes da música,é quando a personagem se declara como uma “arma de consumo em massa” colocando tanto o caráter fatal de seu comportamento consumista para outras pessoas, fazendo uma paródia com o termo arma de destruição em massa, associando consumo à destruição.Na mesma estrofe, ela se ignora sua responsabilidade sobre as conseqüências de suas ações, comentando o caráter programado de suas ações.Programado, leia-se, pela sociedade.<br />
<br />
Na última estrofe da música, antes do refrão, a personagem retoma perigo que é o seu comportamento consumista para outras pessoas, dizendo que ela é o que é de mais destrutivo em termos de arma.Também retoma a falta de responsabilização sobre seus atos, quando diz que não é santa nem pecadora, a ética e moral não deve ser discutida, revelando, novamente, falta de valores e tendência niilista.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Id3FXnXZGFw/TeFzFZgeNWI/AAAAAAAAAHA/znfLlxcKWgI/s1600/wall_niilismo_1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-Id3FXnXZGFw/TeFzFZgeNWI/AAAAAAAAAHA/znfLlxcKWgI/s320/wall_niilismo_1024.jpg" width="320" /></a></div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8560844430427847527.post-83779686332955187472011-05-21T13:35:00.000-03:002012-04-19T23:57:15.870-03:00O que é isto, Produção Agregada<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-YVehKW3buyg/Tdfo6gL2lYI/AAAAAAAAAG8/vX34uKsghIU/s1600/a-uniao-faz-a-forca-490x360.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="175" src="http://2.bp.blogspot.com/-YVehKW3buyg/Tdfo6gL2lYI/AAAAAAAAAG8/vX34uKsghIU/s200/a-uniao-faz-a-forca-490x360.jpg" width="250" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Produção agregada do levantamento da pedra</td></tr>
</tbody></table> <br />
Trataremos nesse texto sobre o conceito de <b>Produção Agregada</b>. Produção agregada trata-se do processo em que pelo menos duas pessoas se comportam produzindo consequências determinadas.Essas consequencias se chamam <b>Produto Agregado</b>.Alguns exemplos de produção agregada podem ser encontrados no dia a dia, quando funcionários de uma fábrica produzem e fornecem produtos, como carros, eletrodomésticos ou computadores aos seus clientes.Nesse caso o produto agregado é o fornecimento dos carros, computadores e eletrodomésticos e o recebimento do dinheiro pela empresa.A seguir se encontra um esquema geral dos tipos de produção agregada:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-YWmVbxJF03Q/TdfZTLbxghI/AAAAAAAAAG4/DpGm6OgpRAo/s1600/produ%25C3%25A7%25C3%25A3o+agregada.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="323" src="http://2.bp.blogspot.com/-YWmVbxJF03Q/TdfZTLbxghI/AAAAAAAAAG4/DpGm6OgpRAo/s640/produ%25C3%25A7%25C3%25A3o+agregada.png" width="512" /></a></span></b></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Representação esquemática de cinco tipos de produções agregadas. Cada conjunto de círculo-quadrado-círculo representa uma contingência tríplice (antecedentes-resposta-consequências) de um indivíduo específico; as setas pequenas indicam que a resposta de um indivíduo gera estímulos que afetam o comportamento de outro indivíduo, isto é, que as contingências são entrelaçadas.</span></td></tr>
</tbody></table> <u>Nem sempre o produto agregado envolve um comportamento social</u>.Exemplos desse tipo são quando pessoas jogam lixo na rua.Jogar lixo na rua não se define como uma comportamento social, pois ele não precisa de alguém reforçando o comportamento de jogar o lixo na rua, necessariamente.Assim, o acúmulo de lixo, enxentes e disseminação de doenças são alguns produtos agregados envolvidos nesse caso.<br />
<u>A produção agregada não se caracteriza por ser um conjunto de comportamentos que, necessariamente, são afetados ou controlados pelo produto agregado que produzem.</u>Assim, como no exemplo de jogar lixo na rua, nem sempre o acúmulo de lixo na rua é suficiente para que o cidadão deixe de jogar o lixo ou jogue menos lixo.<br />
Além disso, os produtos agregados podem afetar os comportamentos das pessoas que os produziram, com <u>a mediação de outros comportamentos ou não</u>. No caso do exemplo da fábrica, o dinheiro recebido pela empresa, é repassado para os funcionários da mesma, através dos comportamentos de funcionários da administração e chefes responsáveis por determinar quanto cada empregado irá receber.Além disso, podem haver gratificações monetárias ou premiações promovidas pela empresa em reconhecimento ao trabalho de alguns de seus membros, estas premiações tem a intenção de servir como reforçador para o bom trabalho do funcionário e como estímulo discriminativo para que outros o imitem, trabalhando bem, para conseguir a premiação no futuro.No caso em que os comportamentos são afetados pelo produto agregado sem a mediação do comportamento de outras pessoas, então o produto agregado coincide com as conseqüências comportamentais.<br />
<u>A produção agregada podem envolver contingências entrelaçadas ou não.</u>Contingências entrelaçadas são comportamentos de indivíduos diferentes que dependem entre si para ocorrer.Retomando o caso da empresa, comportamentos de pessoas que montam carros dependem do comportamento de pessoas que montam partes menores ou que produzem as peças de metal a serem montadas e o comportamento de transportar o carro, depende da montagem final do mesmo.<br />
<br />
<div style="text-align: center;"><b> A importância da Produção Agregada:</b></div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/s28ddegd67g" width="425"></iframe></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Para Saber mais:</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sampaio, A.; Pie Abib Andery, M.. <a href="http://www.revistaptp.unb.br/index.php/ptp/article/view/325/43">Comportamento Social, Produção Agregada e Prática Cultural: Uma Análise Comportamental de Fenômenos Sociais.</a> <b>Psicologia: Teoria e Pesquisa</b>, América do Norte, 2611 05 2010. </div>Pedro Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/11720009850319831387noreply@blogger.com0