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sábado, 18 de junho de 2011

   
Umberto Eco,
um dos semióticos importantes da atualidade
A semiótica é tradicionalmente entendida como conhecimento sobre os signos ou processos de significação. Umberto Eco, em seu livro, Tratado Geral de Semiótica, busca fazer um resumo geral da Semiótica, distinguindo entre a Teoria dos Códigos e a Teoria da Produção Signíca. A primeira trata apenas de como se organizam os códigos sígnicos e a segunda trata da formação e uso dos signos.
    A semiótica é denominada semiologia, quando se refere a vertente européia inaugurada por Ferdinand de Saussure. Ele fez algumas considerou a semiótica como ”uma ciência que estuda a vida dos signos no quadro da vida social; ela poderia fazer parte da psicologia social, e em conseqüência, da psicologia geral; chama-la-emos semiologia.” Ele desenvolveu o signo como uma entidade de dual , composta de significante(signifiant), elemento concreto e que indica a existência do significado, e significado(signifié), que é o aspecto das idéias ou conceituais que um significante veicula.O signo era basicamente um artifício comunicativo, sendo as palavras os principais significantes e as idéias que elas expressam, os principais significados.
    Charles S. Peirce, considera a semiótica como “doutrina da natureza essencial e das variedades fundamentais de cada semiose possível”, sendo semiose ” uma ação, uma influência que seja ou coenvolva ma cooperação entre três sujeitos, como por exemplo um signo, o seu objeto e o seu interpretante, tal influência tri-relativa não sendo jamais passível de resolução em uma ação entre duplas”.Essa concepção, mais popular, é aquela que mais se aproxima da concepção comportamental de linguagem, entendendo o interpretante como a condição para a adoção do signo como signo, o interpretante é a relação entre signo e objeto.Essa relação na abordagem comportamental pode ser entendida através de processos de condicionamento.
    Numa caixa de Skinner,quando se repete o procedimento de apresentar uma luz antes da apresentação da comida diversas vezes, o rato toma o estímulo como signo para a existência futura da comida, nesse sentido, esse estímulo torna-se condicionado, produzindo efeito semelhante de reforçar o comportamento do rato.
   Além disso, o signo é entendido por Pierce como algo que está no lugar de outra coisa.Isso não deve ser entendido como o dualismo típico em que se acredita que ao ver uma palavra, isso necessariamente evoca uma imagem relativa a palavra, mas que o signo indica a existência de algo.Por exemplo, quando dizemos que existe um carro estacionado na sua vaga de um estacionamento, você toma como existente a presença do carro, tendo você visto ou não.
    Tomar como existente é um comportamento, é uma ação dada a presença de um tato.Os signos não são sempre verbais, então músicas, roupas como uniformes militares, sons, luzes etc podem ser tomados como signos.Por exemplo, vendo a fumaça em algum lugar, podemos inferir a existência de fogo, pois em outras situações vimos o fogo acompanhado de fumaça.

Uma e tres cadeiras, obra de Joseph Kosuth.
A foto indica o signo, a cadeira ; o objeto; e a definição, o interpretante
Para Saber mais:

Da semiótica e seu objecto

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