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domingo, 9 de janeiro de 2011

Do Malandro ao Criminoso.

O malandro como modelo comportamental.

Zé carioca como o típico malandro brasileiro
Ao longo da história brasileira, existiu (e existe) diversas figuras foras-da-lei.Quando falo nessa figuras, me refiro aos esteriótipos que são cultivados e modificados ao longo da história.Estes esteriótipos sobre os foras-da-lei, normalmente, surgem com uma conotação negativa, justamente por ser fora-da-lei, mas que pode facilmente mudar dessa conotação para uma conotação mais positiva.Com conotação negativa ou positiva, quero dizer que esses esteriótipos são modelos a serem seguidos ou evitados.Modelo é um conceito comportamental que se refere a um  estímulo, que acaba afetando os efeitos de outros estímulos discriminativos sobre o comportamento de alguém.Desta forma, esses esteriótipos, como um modelo, podem ser seguidos ou não, e podem servir de base para o modo de se comportar diante de outras pessoas ou situações.
                Existem diversos desses esteriótipos pelo Brasil e até mesmo fora! Por exemplo, podemos lembrar do Zé carioca,um personagem da Disney que personifica o brasileiro como malandro para o público nacional e internacional.A figura do malandro associada ao brasileiro decorre não só do carismático personagem da Disney, mas por diversos processos históricos, que formaram essa figura como ela é hoje.Esses processos históricos deram origem a diversas associações como a forma do carnaval do carnaval brasileiro, caracterizado pelo samba e pela nudez,famoso no mundo inteiro;  o samba, estilo musical que caracteriza o Brasil e o malandro, e outras associações.Então, o leitor pode-se perguntar, como surgiu a esperteza e a enganação como características do malandro?Bem,essa é uma questão difícil de ser respondida e para que se possa ser respondida, deve-se investigar os processos históricos que ocorreram no Brasil e no mundo, desde a colonização.
                De qualquer forma, esse é um esteriótipo forte na cultura brasileira e que acaba funcionando como modelo, para muitos de nós.Esse modelo é incentivado a ser seguido, por sua associação com a esperteza.Esperteza e ludibriação, desta forma, acabam por ser confundidos.A pessoa esperta é aquela que ludibria e não é ludibriada, ou pelo menos, que é capaz de tal feito.Esse esteriótipo que é exposto desde que somos crianças até a vida adulta, acaba por incentivar de pequenos delitos e enganações, como incentivar o desvio de verbas, ou qualquer outro tipo de delito.



Para saber mais:
Consulte o vocabulário comportamental para saber o que é modelação:
http://www.fafich.ufmg.br/~vocabularioac/vocabularioac2.pdf

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